Quem criou o Cultura Racional?
A Cultura Racional é um movimento criado em 1935 pelo então médium de Umbanda Manoel J. Coelho.
O que prega a Cultura Racional?
Doutrina – A Cultura Racional é enfática ao apresentar como proposta de ter somente nos livros a fonte de seus ensinamentos e a leitura como o caminho para a “salvação”, descrita em sua escrituração como a Imunização Racional, não havendo assim necessidade de outros métodos a não ser a leitura sequencial dos livros.
Quem escreveu livro Universo em Desencanto?
Livro: Universo Em Desencanto – Manoel Jacinto Coelho | Estante Virtual.
Quem criou os universos?
A teoria do Big Bang descreve a origem do Universo a partir da expansão violenta de uma partícula muito densa e extremamente quente que teve início há 13,8 bilhões de anos, aproximadamente. Essa expansão não cessou, o que pode ser observado por meio do afastamento das galáxias,
Essa é a teoria mais aceita pela comunidade científica para o surgimento do Universo, tendo sido elaborada na década de 1920 e aperfeiçoada à medida que os estudos sobre o cosmos foram se tornando mais complexos. Existem elementos que atestam a teoria do Big Bang, mas os trabalhos que buscam por novos indícios da sua ocorrência continuam,
Confira nosso podcast: Matéria escura e a expansão do Universo
Qual a Cultura Racional?
A Cultura Racional é um movimento que se propõe um ‘contínuo’ brasileiro da religião, filosofia e ciência, criada em 04 de outubro de 1935 pelo Pai Manoel Jacintho Coelho.
Quantos livros tem a Cultura Racional?
História – A Cultura Racional foi fundada por Manuel Jacinto Coelho (1903-1991), considerado como o Racional Superior da Terra, na cidade do Rio de Janeiro, Em 4 de outubro de 1935 iniciou a elaboração da enciclopédia de Cultura Racional composta de 1 000 livros, intitulada Universo em Desencanto, e a concluiu em 6 de junho de 1990, composto em sua maior parte por fascículos de pouco menos de 10 páginas.
- Obra, composta de 21 volumes;
- Réplica, composta de 21 volumes;
- Tréplica, composta de 21 volumes;
- Histórico, composta de 934 volumes; e
- Amarelões, composta de três volumes editados entre 1935 e 1938.
Os livros Universo em Desencanto se compõem de uma soma de mil volumes estruturados da seguinte forma:
O que é a religião Universo em Desencanto?
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Universo em Desencanto é uma coleção de 1 000 livros sobre a filosofia da Cultura Racional, repassados pelo Racional Superior (habitante do chamado Mundo Racional ) ao seu emissário, o médium carioca Manuel Jacinto Coelho, a partir da década de 1930.
O que é o livro Universo em Desencanto?
Com a média de 300 páginas em cada livro, a obra traz a descrição da formação do Universo, da Terra, da Vida, a evolução do mundo e seus componentes ao longo do tempo e o destino final de todos os seres existentes.
Qual era a religião do Tim Maia?
História – Após a publicação do livro Universo em Desencanto em meados da década de 1930, o movimento religioso persistiu nas décadas posteriores, tendo mudado sua sede, do Méier para Jacarepaguá, depois para Belford Roxo onde foi erguido o Palácio da Cultura Racional. Capa do álbum Tim Maia Racional, Vol.1, com múltiplas faixas de promoção a Cultura Racional. Na década de 1970 a Cultura Racional mudou-se para a atual sede, em Nova Iguaçu, onde se encontra até hoje. Nesse período, o movimento religioso começou a ser frequentado por alguns artistas, dentre os quais estava o músico Tim Maia, que deu grande visibilidade a seita, fazendo-a viver o seu auge.
- Enquanto esteve na Cultura Racional, o cantor gravou dois álbuns que anos mais tarde se tornariam um grande sucesso de crítica chamados Tim Maia Racional, Vol.1 e Tim Maia Racional, Vol.2,
- Em 2011, a Editora Abril lançou um terceiro álbum inédito gravado pelo cantor em 1976.
- Após deixar a seita, o cantor declarou: Fui para essa seita, que prometia me preparar para entrar em contato com seres extraterrenos.
Quando cheguei lá, vi que o negócio era umbanda, candomblé, baixo espiritismo. Jackson do Pandeiro foi outro artista que esteve ligado à Cultura Racional entre 1973 e 1978, gravando canções em homenagem ao grupo, como “Luz do Saber” gravada em 1978. O fundador da seita, Manuel Jacinto Coelho, morreu em 1991, e desde então a Cultura Racional é dirigida por uma de suas filhas.
O que é a energia racional?
O uso racional da energia consiste em utilizar a eletricidade de forma consciente.
Quem difundiu o Universo em Desencanto?
De Tim Maia até hoje: como a Cultura Racional transforma o estilo de vida Conhecido por seu temperamento explosivo e vida desregrada, o cantor e compositor Tim Maia surpreendeu seus fãs ao aparecer magro, de cabelo e barba feitas, vestindo roupa branca. Ele havia se rendido a uma corrente de pensamento da qual se tornou grande divulgador na década de 1970, conhecida como Cultura Racional. Tim Maia em show de 1975, que celebra obra contida em livro (Foto: Reprodução de internet) Foi inspirado nesse ‘transe esotérico’, como exortaram os críticos da época, que ele lançou um dos maiores álbuns da MPB. “A fase obscura de Tim Maia na Cultura Racional, paradoxalmente, foi um de seus momentos mais criativos.
A trip vertiginosa, que durou dois anos, inspirou dois discos geniais: “Tim Maia Racional vol.1″ e 2”, escreveu Carlos Minuano, no Uol. Não é apenas o fato de que Tim Maia estava no seu auge artístico que faz de seus discos ‘Racional’ especiais em sua discografia. A ideia de que o cantor houvesse decidido se limpar, se endireitar e ‘caretear’ graças a uma seita, decididamente maluca – pregando a origem e volta do ser humano ao espaço -, e a intensidade com que interpreta isso tornam pérolas os dois volumes lançados em 1975″, escrevia Ronaldo Evangelista no jornal Folha de S.
Paulo sobre o disco, O tijucano Sebastião Rodrigues Maia, o Tim Maia, morreu aos 55 anos de choque séptico em 15 de março de 1998. Se o autor de sucessos como ‘Gostava Tanto de Você’ e ‘Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar)’ tornou a Cultura Racional conhecida do grande público, hoje pouco se fala e se sabe desta linha de pensamento.
- Aos domingos, porém, um grupo de estudantes vestidos de branco – muitos deles já de ‘cabeça branca’ – “invade” a Praça Xavier de Brito, conhecida como Praça dos Cavalinhos, na Tijuca, Rio de Janeiro, para divulgar a obra ‘Universo em Desencanto’, que dá origem à Cultura Racional.
- É uma das caravanas destinadas a divulgar os livros escritos por Manoel Jacintho a partir de 1935 e que se popularizaram com Tim Maia.
“Manuel, o maior homem do mundo, homem sábio e profundo, semeou conhecimento. Missionário da pureza, fez brilhar, ó que beleza, essa nova geração”, cantava Tim na faixa ‘O Grão Mestre Varonil’. Ao contrário do que disse Pedro Bial em seu programa na madrugada de 28 de abril, não se trata de uma seita.
Muito menos filosofia, ciência ou espiritismo, embora tenha sido desta última a sua origem. Para seus adeptos, a Cultura Racional aborda todos os aspectos envolvidos nestas áreas do conhecimento humano. E revela a base da origem de tudo aquilo que o homem sempre procurou: a definição de seu ser e de todos os seres.
Os conhecimentos adquiridos, segundo seus seguidores, trazem conforto e clareza de pensamentos. Não à toa, prega uma vida mais simples e equilibrada, com reflexos diretos na saúde e no bem-estar físico e espiritual de seus praticantes, conhecidos como “estudantes”.
É o que nos conta Marta Santos, de 48 anos, terapeuta de saúde integrativa e estudante da Cultura Racional desde 2015. Hoje levo a vida mais simples, hábitos mais saudáveis, sou vegetariana por opção. Procuro amar o próximo como a mim mesma, fazer o bem sem olhar a quem, só interferir na vida dos outros se for solicitada, viver de forma a respeitar tudo e todos e não fazer julgamentos, conforme somos orientados a viver”, destaca.
Marta conheceu a Cultura Racional através da irmã que mora em Brasília. “Ela me convidou para ir em uma conferência em uma universidade na cidade de Barra do Garças/MT, e lá eu peguei o livro para estudar e nunca mais parei”, conta a terapeuta. Quando pegou no livro no dia 11 de setembro de 2015, pela primeira vez, ela diz ter sentido que algo aconteceu dentro da sua cabeça.
Uma espécie de cortina se abriu e era como se tivesse tirado um tampão dos meus olhos. E sentia saindo de mim um peso que estava sobre meu corpo. Hoje eu sei que estava descarregando a energia que atrapalhava em não conseguir desenvolver minha divindade e expandisse a minha consciência”, conta Marta. Para ela, a Cultura Racional representou um tratamento energético de transformação de vida.
Hoje eu me sinto uma pessoa mais amadurecida. Procuro praticar o não julgamento, pois entendo que todos somos diferentes e cada um tem os seus defeitos. E uma coisa muito importante é que aprendi a fazer a gestão dos pensamentos que vêm em minha mente. Marta e a irmã Maria de Fátima: a primeira conheceu a Cultura Racional em 2015, a segunda, há 18 anos O depoimento ainda mais forte é de Maria de Fátima Cavalcanti, produtora cultural de 55 anos que vive em Brasília e estudante da Cultura Racional há 18.
Ela conta que estava em processo de separação e sofria com muita depressão, gastrite, furunculose, além de beber muito todos os dias. “Estava no fundo do poço sem força para reagir àquela situação e ficando cada vez mais doente, sem saber o que fazer”, conta ela. Antes de se mudar para o interior de Goiás, Fátima morava no Rio e fazia terapia com uma psicóloga, na linha existencial, há 5 anos.
“Minha terapeuta disse que eu não podia ter alta do tratamento, mas fui embora assim mesmo”. Foi lá que conheceu a Cultura Racional, através de um repórter do telejornal da Globo local. Ele me perguntou como eu estava e eu resolvi dizer a verdade. Disse que não estava me sentindo bem por estar num processo de separação, com depressão, somatizando tudo e ficando doente.
Ele me deu um panfleto e disse algumas palavras sobre um livro que era como um tratamento, que trabalhava na áurea da pessoa e dava paz interior, etc”, lembra a produtora. Depois de ler o panfleto, logo no outro dia Fátima ligou para o jornalista, perguntando se ele tinha o livro pra emprestar. “Quando eu comecei a ler os livros ‘Universo em Desencanto’, que significa desencantar, esclarecer, desmistificar esse universo, vi que todas as respostas que eu buscava estavam ali nas minhas mãos.
Todos meus questionamentos, de onde eu vim, porque sou assim, o que estou fazendo aqui, o porquê do sofrimento e por aí”, conta a produtora. Eu lia todos os dias e, só depois, fui percebendo que tudo começou a se desenrolar e as coisas foram se resolvendo naturalmente.
- Minha separação se concretizou, me mudei pra uma cidade que me fez muito bem, fui diminuindo de beber cachaça, comecei a trabalhar e um dia percebi que já não tinha mais gastrite, doença que me acompanhou por uns 12 anos.
- Com o passar dos anos, adquiri paz interior, não sentia mais angústia e nunca mais tive depressão.
Hoje bebo rarissimamente, dependendo da ocasião. Sou estudante de Cultura Racional há 18 anos e tenho o sentimento de gratidão por ter cruzado o caminho daquele repórter da TV Anhanguera de Catalão, que se tornou meu amigo”. Hoje Fátima ainda mora em Brasília e diz já ter ouvido muitos relatos de estudantes de Cultura Racional que tiveram suas vidas mudadas pra melhor através da leitura dos livros Universo em Desencanto. Douglas Rufino, de 60 anos, estuda a Cultura Racional desde 1975 (Foto: Rosayne Macedo) Funcionário federal do Ministério da Saúde, Douglas Rufino, de 60 anos, é estudante da Cultura Racional desde 1975, Chegou a morar um tempo no Retiro Racional, na época de sua construção na década de 70.
- Ele conta que seu primeiro contato foi por intermédio de João Roberto Kely, que na época era estudante e divulgava a Cultura Racional em seu programa.
- Depois viu um amigo no colégio com o livro na mão e comprou o Volume 1, naquela época em uma livraria na Praça Seca.
- Desde então nunca parei de estudar, por ter encontrado todas as respostas que eu buscava e não havia até encontrado”, conta.
Sobre as mudanças no estilo de vida, Douglas conta que “os estudantes usam os conhecimentos dos livros que os ajudam a levar uma vida mais equilibrada sem privação do livre arbítrio”. Ele ainda se recorda de uma experiência metafísica que teve ainda na década de 1970: Eu estava na residência do sr Manoel, conhecida como Retiro Racional, por ocasião das comemorações do aniversário dele no dia 30, e na passagem do ano em 1977.
- Em um determinado momento, por volta das 23 horas, eu e um amigo estávamos conversando e começamos a ver vários corpos de energia pequenos em forma de luz prateada brilhante, se aproximarem e foram se multiplicando, fazendo evoluções.
- Logo vi que não poderiam ser vagalumes ou outra coisa brilhante qualquer.
Pois eles chegaram bem perto e sumiram de repente, nos deixando com uma sensação de bem estar e leveza muito grande”. Para ele, o episódio comprova o que está escrito no livro do primeiro volume da obra Universo em Desencanto. “Foi muito marcante pra mim e também uma comprovação do conhecimento de Cultura Racional que compõe os livros da obra”, ressalta.
Para Marta Santos, a leitura dos assuntos que constam nos livros lhe esclareceu sobre algumas questões que ela ainda não havia tido respostas pelos estudos que realizou e pelas religiões pelas quais passou. Nos livros do ‘Universo em Desencanto’ se confirmam muitas coisas que constam em algumas religiões e o que diz a ciência também.
Mas ela vai mais além porque explica, por exemplo, sobre a criação do pensamento e da imaginação, quem criou e porque. Mostra como foram sendo desenvolvidas as fases da Humanidade chegando até os dias de hoje para que todos pudessem conhecer a Cultura Racional e estudassem essa Cultura do terceiro milênio.
Explica porque todos somos diferentes, porque estamos em falência financeira, moral e física no mundo inteiro”, conta Marta. Mesmo tendo surgido dentro de uma tenda espírita, não é religião, garantem seus seguidores. Não tem centro, igreja, sinagoga, casa de pregação ou orações. A Cultura Racional é um conjunto de conhecimentos que revelam a origem da Humanidade.
Tem como objetivo ligar o ser humano ao seu mundo de origem através do desenvolvimento do raciocínio (ativação da glândula pineal). É a continuação de todas as religiões e da ciência porque revela as causas e a origem que a ciência e as religiões não revelaram” (Douglas Rufino, 60 anos, estudante de Cultura Racional desde 1975).
Para Maria de Fátima, Cultura Racional é um conhecimento que transcende o saber humano, define e esclarece a origem da Humanidade com base, lógica, provas e comprovações. Tem o objetivo de ligar toda a Humanidade ao seu verdadeiro mundo de origem, o Mundo Racional, pelo desenvolvimento do raciocínio, que é de origem verdadeira racional.
A Cultura Racional é a favor de todas as religiões porque é a continuação de todas elas. Tanto a ciência quanto as religiões têm sua missão na evolução humana. Tudo tem uma razão de ser e tudo que existe, é preciso e necessário para a lapidação da humanidade”, diz a produtora. Livro Universo em Desencanto é a origem de todo o trabalho A Cultura Racional, batizada assim por Manoel Jacintho Coelho, em 1935, é reconhecida como uma corrente de estudo estrutural brasileira que abrange muitos campos do conhecimento, como sociologia, cosmologia, linguística, ecologia, metafísica, teologia, dentre outros.
Por isso, diz-se, que é transformadora, uma vez que procura a elucidação da existência e atinge o “estudante” em todos os aspectos da sua vida. Seu estudo se coloca como uma opção para quem quer compreender melhor o sentido da vida e ser orientado na busca de conhecimento aprofundado através da leitura dos livros que compõem a obra ‘Universo em Desencanto’, uma verdadeira enciclopédia extensiva das ciências macrodivididas em terrenas – as conhecidas pelo homem – e as espirituais – ainda em pesquisa.
O livro em si é o centro do processo. Para os praticantes da Cultura Racional as palavras contidas nos livros de Manoel Jacintho carregam uma energia especial. O conhecimento de Cultura Racional é absorvido através da leitura dos livros, individualmente, cada um dentro de suas casas. Chamado de grão mestre por Tim Maia, Manoel Jacintho foi o criador da obra Universo em Desencanto (Foto: Reprodução de Internet) A origem da Cultura Racional está diretamente ligada à condição social da época e da realidade em que estava inserido seu patrono Manoel Jacintho Coelho, então presidente da Tenda Espírita Francisco de Assis, na Rua Lopes da Cruz, no Méier, bairro da Zona Norte carioca.
- As primeiras décadas do século 20 foram de forte perseguição das religiões africanas e seus adeptos eram, inclusive, perseguidos pela polícia.
- A intolerância causou o sincretismo – a fusão das religiões afro com as europeias, dito o cristianismo, para serem aceitas socialmente.
- Segundo seus adeptos, a Cultura Racional é um conhecimento trazido por um habitante do mundo racional.
O senhor Manoel veio especialmente para essa missão: escrever a obra ‘Universo em Desencanto’. Ele era um um medium espírita. Mas encerrou suas atividades na tenda logo que recebeu as orientações do mundo racional e começou a escrever a obra em 1935. Foi então que deixou a religião espírita para fundar sua própria corrente de pensamento. Não foi só o soul de Tim Maia. A Cultura Racional tem na música o principal vetor de divulgação, produzindo concertos e marchas ao ar livre com bandas compostas pelos “estudantes”. Em algumas cidades do Brasil existem bandas de músicas racionais, que se apresentam geralmente aos domingos em locais públicos como praças para divulgar esse conhecimento.
- Aqui no Rio existem duas bandas de música.
- Até mesmo um grupo de rap, formado por jovens estudantes, propaga hoje os conhecimentos pregados na obra de Manoel Jacintho.
- Os Filhos do Racional Superior são um grupo de estudantes de Cultura Racional que, através do rap, divulga as mensagens de paz, concórdia e amor contidas nas brilhantes páginas dos Livros Universo em Desencanto”, explica Rodrigues.
A prática também se dá em encontros dentre os estudantes para debates e conversações. Eles fazem divulgação do conhecimento em praças públicas, através de painéis explicativos, distribuição de panfletos e alguns até doam o primeiro volume dos livros, que tem a obra básica com 21 volumes com aproximadamente 300 páginas, cada um.
A divulgação também é feita de porta em porta, com caravanas organizadas pelos próprios estudantes, colocando flyers nas caixas de correios e visitando lojas comerciais e pessoas que estiverem na rua. Nas divulgações, os estudantes vestem toupas brancas, símbolo da paz e confraternização. Segundo Douglas, não há qualquer obrigatoriedade em seguir a Cultura Racional.
“Nos reunimos por livre e espontânea vontade para falarmos sobre assuntos dos livros, e para divulgações e conferências sobre Cultura Racional. Na divulgação, como na Praça Xavier de Brito, onde eu e mais alguns estudantes, desde 1994 ficamos das 9h as 11h todos os domingos.
Expomos painéis informativos, distribuimos flyers e até presenteamos com alguns livros a pessoas que se interessam pelo assunto”. Além da Tijuca, há caravanas nos bairros cariocas de Bento Ribeiro, Meier, Bonsucesso, Caxias, Nova Iguaçu, Niterói, Campo Grande e Ricardo de Albuquerque, entre outros. Músico de formação e servidor federal, ele conta que nunca deixou de trabalhar para se dedicar aos estudos e a divulgar a Cultura Racional.
“Quem estuda a Cultura Racional se organiza e consegue conciliar suas atividades da vida diária”, afirma Douglas Rufino. Toda a obra abrangida pelo termo Cultura Racional deriva primariamente da maior importante obra, o primeiro volume Imunização Racional.
- Mas aquele que deseja conhecer a filosofia Racional tem uma biblioteca de 1.000 livros para estudar.
- Isso mesmo: 1000 livros! Todos eles foram escritos por Manoel Jacintho Coelho até o ano de sua morte, em 1991.
- Hoje, não é difícil encontrar algum exemplar do autor em qualquer parte do país, inclusive com livrarias voltadas exclusivamente para o tema.
Mas exemplares produzidos de forma artesanal podem ser adquiridos diretamente na sede da Livraria Racional, localizada na Retiro Racional, que fica em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O local é mantido por uma das filhas do mestre Manoel Jacintho Coelho.
Já rodei o mundo quase mudo No entanto num segundoJá senti saudade Já fiz muita coisa erradaJá pedi ajuda Já dormi na ruaMas lendo atingi o bom senso Mas lendo atingi o bom senso A imunização
: De Tim Maia até hoje: como a Cultura Racional transforma o estilo de vida
Quem difundiu a cultura Universo em Desencanto?
Origem inspirada na doutrina espírita – Chamado de grão mestre por Tim Maia, Manoel Jacintho foi o criador da obra Universo em Desencanto (Foto: Reprodução de Internet) A origem da Cultura Racional está diretamente ligada à condição social da época e da realidade em que estava inserido seu patrono Manoel Jacintho Coelho, então presidente da Tenda Espírita Francisco de Assis, na Rua Lopes da Cruz, no Méier, bairro da Zona Norte carioca.
As primeiras décadas do século 20 foram de forte perseguição das religiões africanas e seus adeptos eram, inclusive, perseguidos pela polícia. A intolerância causou o sincretismo – a fusão das religiões afro com as europeias, dito o cristianismo, para serem aceitas socialmente. Segundo seus adeptos, a Cultura Racional é um conhecimento trazido por um habitante do mundo racional.
O senhor Manoel veio especialmente para essa missão: escrever a obra ‘Universo em Desencanto’. Ele era um um medium espírita. Mas encerrou suas atividades na tenda logo que recebeu as orientações do mundo racional e começou a escrever a obra em 1935. Foi então que deixou a religião espírita para fundar sua própria corrente de pensamento.
Em que ano foi criado o mundo?
A história do Universo em 4 minutos – e como podemos levar a Terra à prosperidade ou à catástrofe 18 junho 2018 Como surgiu o universo e para onde vamos a partir daqui? Neste vídeo, o historiador americano David Christian, autor do livro History of the Universe (História do Universo, em tradução livre), narra a história do Cosmos e do planeta Terra em 4 minutos.
Nosso Universo foi criado há 13,8 bilhões de anos, com o Big Bang. No começo, não havia estrelas, nem galáxias ou seres vivos. Apenas hidrogênio, hélio e muita energia. As primeiras estrelas e galáxias provavelmente surgiram cerca de 200 milhões de anos depois do Big Bang. Nosso Sol e o Sistema Solar surgiram há cerca de 4,5 bilhões de anos.
E é provável que a vida tenha surgido na Terra “logo” depois, há 4 bilhões de anos. Os humanos demoraram mais, aparecendo há cerca de 200 mil anos. Desde então, acumulamos conhecimento e desenvolvemos ferramentas avançadas. E o que fizermos nas próximas décadas determinará o futuro dos oceanos, do clima e da maioria das espécies da Terra, incluindo nossos próprios descendentes.
Qual a origem de tudo o que existe?
8 março 2018 Atualizado 14 março 2018 Crédito, PA Legenda da foto, Stephen Hawking falou sobre o que havia antes do Big Bang em um programa de TV dos EUA Existia algo antes do começo de tudo? Para além da explicação teológica de que existia Deus, que satisfaria os religiosos, os especialistas buscam resolver o enigma que não deixa descansar as mentes que se dedicam a estudar o assunto.
- A ciência em geral aceita a teoria do Big Bang: o momento, há cerca de 13,8 bilhões de anos, no qual uma grande explosão de luz fez com que uma densa esfera da matéria se expandisse, tornando-se cada vez mais leve e diluída, gerando um Universo em expansão continua.
- Muitos de nós, porém, continuamos a ter dificuldade para entender de maneira racional como que um pequeno ponto, menor que um átomo, continha uma densidade e uma energia inimagináveis capazes de fazer brotar tudo o que existe hoje.
Mais difícil ainda é entender o que havia antes do Big Bang. O físico e pesquisador britânico Stephen Hawking, que morreu aos 76 anos nesta quarta-feira, tentou, recentemente, formular uma explicação inteligível para o grande público. Em um programa de televisão dos Estados Unidos, divulgado no início deste mês, o astrofísico norte-americano Neil Tyson perguntoua Hawking: “O que havia antes do Big Bang?”
O que é a origem do mundo?
1. A teoria do Big Bang – Segundo a teoria do Big Bang, o universo teria sua origem entre 13,7 e 14 bilhões de anos atrás, a partir de uma grande explosão. Essa explosão teve como início uma singularidade, um único átomo (átomo primordial) infinitamente denso e muito quente, que concentrou muita energia, explodiu e deu origem ao universo. A grande explosão, segundo a Teoria do Big Bang, deu origem a tudo o que existe
- Essa resposta para a origem do universo foi elaborada pelo astrônomo belga George Lemaître (1894-1966), tomando por base a teoria da relatividade proposta por Albert Einstein.
- O universo em expansão proposto por Lemaître, foi confirmado por Edwin Hubble (1889-1953), galáxias mais distantes se afastam em uma velocidade maior que as mais próximas (Lei de Hubble).
- Assim, o Big Bang teria dado início ao espaço-tempo do modo como conhecemos, impossibilitando a existência de um momento anterior.
- Saiba mais sobre a,
Quantos livros tem o Universo em Desencanto?
Obra, composta de 21 volumes; Réplica, composta de 21 volumes; Tréplica, composta de 21 volumes; Histórico, composta de 934 volumes ; e.
Qual era a religião do Tim Maia?
História – Após a publicação do livro Universo em Desencanto em meados da década de 1930, o movimento religioso persistiu nas décadas posteriores, tendo mudado sua sede, do Méier para Jacarepaguá, depois para Belford Roxo onde foi erguido o Palácio da Cultura Racional. Capa do álbum Tim Maia Racional, Vol.1, com múltiplas faixas de promoção a Cultura Racional. Na década de 1970 a Cultura Racional mudou-se para a atual sede, em Nova Iguaçu, onde se encontra até hoje. Nesse período, o movimento religioso começou a ser frequentado por alguns artistas, dentre os quais estava o músico Tim Maia, que deu grande visibilidade a seita, fazendo-a viver o seu auge.
Enquanto esteve na Cultura Racional, o cantor gravou dois álbuns que anos mais tarde se tornariam um grande sucesso de crítica chamados Tim Maia Racional, Vol.1 e Tim Maia Racional, Vol.2, Em 2011, a Editora Abril lançou um terceiro álbum inédito gravado pelo cantor em 1976. Após deixar a seita, o cantor declarou: Fui para essa seita, que prometia me preparar para entrar em contato com seres extraterrenos.
Quando cheguei lá, vi que o negócio era umbanda, candomblé, baixo espiritismo. Jackson do Pandeiro foi outro artista que esteve ligado à Cultura Racional entre 1973 e 1978, gravando canções em homenagem ao grupo, como “Luz do Saber” gravada em 1978. O fundador da seita, Manuel Jacinto Coelho, morreu em 1991, e desde então a Cultura Racional é dirigida por uma de suas filhas.
O que é a religião Universo em Desencanto?
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Universo em Desencanto é uma coleção de 1 000 livros sobre a filosofia da Cultura Racional, repassados pelo Racional Superior (habitante do chamado Mundo Racional ) ao seu emissário, o médium carioca Manuel Jacinto Coelho, a partir da década de 1930.
O que é o livro Universo em Desencanto?
Com a média de 300 páginas em cada livro, a obra traz a descrição da formação do Universo, da Terra, da Vida, a evolução do mundo e seus componentes ao longo do tempo e o destino final de todos os seres existentes.
Qual o nome da seita do Tim Maia?
Gravação e produção – Em julho de 1974, Tim começou a registrar as bases das músicas nos estúdios de sua nova gravadora, no Rio de Janeiro, Algumas das canções tinham letra já, mas grande parte ainda eram apenas instrumentais. Maia começou, então, a visitar amigos que poderiam colocar letras nas bases.
- Em uma dessas visitas, no final de julho de 1974, o cantor carioca foi à casa de seu amigo Tibério Gaspar e, como ele estava entrando no banho, foi para a sala e pegou um livro que estava por cima para ler.
- Quando Gaspar saiu do banho, encontrou o amigo compenetrado na leitura e Tim perguntou-lhe que livro era aquele.
Tibério explicou que seu pai frequentava os cultos daquela seita que chamava-se Cultura Racional, Maia saiu com o livro e, a partir daquele dia, começou o processo de sua conversão à doutrina. Quando Tim participou do show de inauguração do Teatro Bandeirantes, em 12 de agosto daquele ano, além de seus sucessos, tocou já uma primeira versão de “Imunização Racional (Que Beleza)” e realizou um discurso promovendo a religião.
Assim que voltou de São Paulo, Tim passou a trabalhar fortemente nas canções e a colocar letras enaltecendo a seita nas músicas, inclusive trocando aquelas que já tinham letras. A gravadora, que estava muito empolgada com o material que vinha sendo produzido, passou a ficar preocupada com a guinada religiosa de Maia e anteviu uma briga quando o disco estivesse pronto.
No final de agosto, com o material já pronto, Tim foi conversar com os executivos da gravadora. O contrato previa que o cantor carioca receberia um adiantamento para gravar um disco que seria comprado pelo selo para a sua distribuição nacional. Entretanto, a gravadora alegou que não havia ficado contente com o material e que não estava disposta a comprá-lo – na verdade, os executivos temiam a reação da ditadura militar brasileira,