Quem foi Sócrates e o que ele defendia?
Sócrates (470-399 a.C.) é um dos principais nomes da Filosofia da Grécia Antiga, foi o primeiro do famoso trio de filósofos gregos completado por Platão e Aristóteles. Seus estudos estabeleceram a base filosófica da cultura ocidental. A essência dos seus ensinamentos é ‘Conhece-te a ti mesmo’.
Qual é a teoria de Sócrates?
Principais Ideias de Sócrates – Ruínas do Oráculo de Delfos, templo do deus Apolo. Em sua entrada, lia-se ” conhece-te a ti mesmo ” Para Sócrates, existiam verdades universais, válidas para toda a humanidade em qualquer espaço e tempo. Para encontrá-las, era necessário refletir sobre elas.
Essa percepção da verdade como alcançável é um fator de diferenciação entre Sócrates e os sofistas, O princípio da filosofia de Sócrates estava na frase ” Conhece-te a ti mesmo “, um oráculo universal dado pelo deus Apolo na mitologia grega, Antes de lançar-se em busca de qualquer verdade, o homem precisa se auto analisar e reconhecer sua própria ignorância.
O próprio Sócrates ao consultar o Oráculo de Delfos recebeu a mensagem de que ele era o mais sábio entre os gregos. Sócrates percebeu que ele era sábio porque, dentre os sábios, era o único que julgava não saber e buscava o verdadeiro conhecimento. Da afirmação de sua própria ignorância faz surgir a célebre frase: Só sei que nada sei.
A partir desta ideia, é desenvolvido o Método Socrático. O filósofo inicia uma discussão e conduz seu interlocutor ao reconhecimento de sua própria ignorância através do diálogo: é a primeira fase de seu método, chamada de ironia ou refutação. Na segunda fase, a “maiêutica” (técnica de trazer à luz), Sócrates solicita vários exemplos particulares do que está sendo discutido.
Por exemplo, ao ser questionado sobre a coragem, desenvolve um diálogo com um general muito respeitado por sua atuação em guerras. O general (Laques) lhe dá exemplos de atos corajosos. Não satisfeito, Sócrates analisa esses casos com a finalidade de descobrir o que é comum a todos eles.
Esse algo comum poderia representar o conceito de coragem, a essência dos atos heroicos, que existirá em qualquer ato corajoso, independente das circunstâncias que o cercarem. A “técnica de trazer à luz” pressupõe uma crença de Sócrates, segundo a qual a verdade está no próprio homem, mas ele não pode atingi-la porque não só está envolto em falsas ideias, em preconceitos, como está desprovido de métodos adequados.
Derrubado esses obstáculos, chega-se ao conhecimento verdadeiro, que Sócrates identifica como virtude, contraposta ao vício, o qual se deve unicamente à ignorância. Ninguém faz o mal voluntariamente.
Por que Sócrates ficou famoso?
Questões de Sócrates no vestibular – UNCISAL 2011 Na Grécia Antiga, o filósofo Sócrates ficou famoso por interpelar os transeuntes e fazer perguntas aos que se achavam conhecedores de determinado assunto. Mas durante o diálogo, Sócrates colocava o interlocutor em situação delicada, levando-o a reconhecer sua própria ignorância.
- Em virtude de sua atuação, Sócrates acabou sendo condenado à morte sob a acusação de corromper a juventude, desobedecer às leis da cidade e desrespeitar certos valores religiosos.
- Considerando essas informações sobre a vida de Sócrates, assim como a forma pela qual seu pensamento foi transmitido, pode-se afirmar que sua filosofia a) transmitia conhecimentos exclusivamente sob a forma escrita entre a população ateniense.
b) transmitia conhecimentos de natureza científica. c) baseava-se em uma contemplação passiva da realidade. d) ficou consagrada sob a forma de diálogos, posteriormente redigidos pelo filósofo Platão. e) procurava transmitir às pessoas conhecimentos de natureza mitológica.
A resposta correta é a letra D. Uma informação relevante que essa questão traz à tona é a forma como a sociedade ocidental teve acesso aos conhecimentos socráticos. Em sua vida, Sócrates não se dedicou a escrever suas ideias ou teorias, esse encargo era dado aos seus discípulos, entre eles estava Platão, o principal responsável pela redação desses diálogos, que permite-nos conhecer os métodos do pensador ateniense.
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Qual foi a frase mais famosa de Sócrates?
Filosofia de Sócrates – O método utilizado por Sócrates é a Maiêutica – que nada mais é que a prática do questionamento, Sócrates chamava essa técnica de ” Método da Parteira “. Quando acontecia um parto normal, a parteira era quem conduzia o parto. Ela não fazia a força, nem sentia dor.
- Ela apenas auxiliava nesse momento.
- Para a mãe, aquilo tudo era muito difícil e doloroso.
- Porém, é importante lembrar que depois que a criança nascia, a mãe esquecia de todo o choro e logo vinha uma grande alegria.
- Essa é a comparação feita por Sócrates: obter o conhecimento é como um parto – doloroso, difícil e precisa de empenho para quebrar as nossas concepções pré-estabelecidas.
O filósofo, portanto, tinha função de conduzir seus questionamentos até chegar ao conhecimento, ou seja, dando luz à razão, De acordo com ele, é quando o filósofo corrige e conduz a pessoa que ela compreende e torna-se autônoma, Por isso que uma das frases de Sócrates mais famosas é ” só sei que nada sei “.
Qual foi a frase que Sócrates disse antes de morrer?
Segundo Sócrates, ‘ ninguém sabe o que é a morte, nem se, por- ventura, será para o homem o maior dos bens; todos a temem, como se soubessem ser ela o maior dos males.
Quais são os principais pensamentos de Sócrates?
Frases de Sócrates – Os filósofos são populares por dizerem frases de efeito, que acabam se tornando inspiradoras para muita gente que entra em contato com esses ensinamentos. Com Sócrates não é diferente, ele é conhecido por algumas das frases filosóficas mais populares.
- Conheça algumas das principais frases de Sócrates : “Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância”.
- Deve-se temer mais o amor de uma mulher do que o ódio de um homem”.
- Para conseguir a amizade de uma pessoa digna, é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos”.
Agora que você sabe tudo sobre o filósofo Sócrates, aproveite para se aprofundar ainda mais em Filosofia e outras matérias importantes para o Enem e outros vestibulares do país com um plano de estudos que só o Stoodi tem!
O que levou Sócrates a ser condenado à morte?
A morte de Sócrates: o que eu vi nos últimos dias de um dos maiores brasileiros da história A Morte de Sócrates (em francês, La Mort de Socrate ) é uma pintura feita pelo francês Jacques-Louis David, em 1787. A tela conta a história da execução de Sócrates, filósofo ateniense do período clássico da Grécia Antiga, segundo a visão de Platão.
- Nessa versão, Sócrates foi acusado de corromper a juventude de Atenas e introduzir falsos deuses.
- Por isso, foi condenado à morte.
- A história aponta que Sócrates usou o fato como uma lição final para seus pupilos.
- Ao invés de fugir quando teve a oportunidade, encarou a morte calmamente.
- O Fedão, uma das grandes obras de Platão, retrata esse momento e tem o seguinte argumento central: a alma é imortal.
Eu fui descobrir isso muitos anos depois de ter vivido com intensidade, assim como Platão, a morte de Sócrates – no meu caso, não o grego, o brasileiro. Sócrates Brasileiro: Tão brasileiro que carregava o Brasil no nome: Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira morreu há exatos dez anos.
Eu acompanhei e noticiei cada um dos últimos passos de sua luta pela vida, mas percebi quando aceitou o destino. Sócrates se foi. Sua alma permanece aqui. Sócrates foi craque, inteligente e revolucionário: tudo que eu queria ter sido. É verdade que não chego perto de nenhuma dessas características, mas tenho um orgulho nessa trajetória inglória de jornalista, o privilégio de dizer que esse homem mudou a minha vida.
Ele mesmo, em carne e osso. Na verdade, era mais osso do que carne: Sócrates estava 30 quilos magro e abalado pela doença que tiraria a sua vida. Foi só nos seus últimos meses que nossas histórias se cruzaram. Era agosto de 2011, meu primeiro plantão de final de semana como repórter, quando o telefone da redação tocou.
- A notícia era forte.
- Um dos maiores ídolos do futebol brasileiro estava internado em estado grave no Hospital Israelita Albert Einstein.
- Foi nesse momento que eu recebi minha primeira missão no jornalismo: cobrir cada detalhe da luta de Sócrates pela sobrevivência.
- No primeiro dia na porta do hospital, entrevistei ex-jogadores e familiares que foram visitar Sócrates, dividindo espaço com dezenas de jornalistas.
Nos dias seguintes, já sem a presença de outros colegas da imprensa, dividi cafés e conversas com sua última esposa, Kátia Bagnarelli. Dessa relação de amizade, saiu a proposta: uma entrevista em que Sócrates pudesse falar de tudo, em sua casa, assim que tivesse alta.
Ele saiu do hospital e, entre uma internação e outra, tive a oportunidade que transformou minha vida. Acompanhado de dois editores do jornal, o Alexandre Lozetti e o Valdomiro Neto, fui à casa de Sócrates, em Barueri (SP), e conheci um ídolo deformado pela doença que a boemia causou. E vi, naquele dia, certamente uma das pessoas mais lúcidas e questionadoras que pude conhecer.
Assim que sua mulher abriu a porta, nós ouvimos: a música dos Beatles tocava no som, ao lado da caixinha do CD de Tom Jobim. Antes disso, ele contou que estava ouvindo Beethoven. Nas mesas de canto, os livros: da biografia de Leônidas da Silva, o Diamante Negro, a Karl Marx e Nietzsche, passando por Fidel Castro e Che Guevara.
- Eu lembro de ouvir: “O mais importante é a capacidade de aprendizado.
- Se você tem um cérebro voltado para isso, aprende em todos os momentos”.
- Depois, ele disse que não teve medo de morrer.
- Contou que lutou pela vida.
- Mas, lá no fundo, sabíamos que parte dele já havia aceitado a partida.
- É difícil achar um guarda-chuva que aguente um meteorito.
Se você tem medo de morrer, é mais fácil morrer. Briguei três meses para viver, podia ter desistido e estive perto. Mas minha luta sempre foi para viver, cada segundo, e vão me aguentar por muito tempo ainda”, disse. Foi ali que eu aprendi que o futebol – ou melhor, que a vida – só vale a pena para ser transformada, para ser questionada.
Foram mais de três horas de entrevista, foram quatro páginas de jornal, foi uma ótima repercussão. Mas foi, principalmente, a experiência que romperia uma trajetória que poderia caminhar à alienação, à indiferença. Sócrates deu adeus ao nosso mundo em 4 de dezembro de 2011, há 10 anos, justamente em um dia de clássico contra o Palmeiras, meu time do coração.
Deve ter sido só de sacanagem. Ele foi embora cedo demais, mas fez muita coisa por aqui. De minha parte, só posso agradecer. Obrigado, Doutor. Edição: Leandro Melito : A morte de Sócrates: o que eu vi nos últimos dias de um dos maiores brasileiros da história
Qual foi a defesa de Sócrates?
Sócrates foi acusado de negar a existência dos deuses da época e de corromper os jovens. O livro segue em forma de diálogo entre Sócrates aos seus setenta anos de idade e seus acusadores, Meleto em especial.
O que a filosofia de Sócrates pregava?
Ser e não ser Ideias de Platão Aristóteles e o papel da razão Ceticismo Fundamento da realidade Dialética Os universais Origens da filosofia e os primeiros filósofos gregos Deus Preconceito Estética Aborto Texto filosófico
A figura de Sócrates é como um divisor de águas na Filosofia Antiga, tanto que os filósofos anteriores a ele são tradicionalmente chamados de pré-socráticos, De fato, com Sócrates há uma mudança significativa no rumo das discussões filosóficas sobre a verdade e o conhecimento,
- Os primeiros filósofos estavam preocupados em encontrar o fundamento ( arké ) de todas as coisas.
- Sócrates, por sua vez, está mais interessado em nossa relação com os outros e com o mundo,
- Curiosamente, Sócrates nada escreveu – e tudo o que sabemos dele é graças a seus discípulos, particularmente Platão,
Sócrates teria tomado a inscrição da entrada do templo de Delfos como inspiração para construir sua filosofia: Conhece-te a ti mesmo, Para compreendermos o sentido dessa frase, segundo o filósofo francês Michel Foucault (1926 – 1984), devemos inscrevê-la em uma estratégia mais geral do cuidado de si.
- Ou seja, o que Sócrates pregava era que nós devemos nos ocupar menos com as coisas (riqueza, fama, poder) e passarmos a nos ocupar com nós mesmos.
- Poderia objetar-se: com que propósito deveria ocupar-me comigo mesmo? Porque é o caminho que me permite ter acesso à verdade.
- Mas que tipo de verdade? Obviamente não é uma verdade qualquer, tal como a fórmula química da água, mas a verdade que é capaz de transformá-lo no seu próprio ser de sujeito.
É esse ato de conhecimento, capaz de promover nossa autotranscendência, de que fala Sócrates. Conhecer a mim mesmo para saber como modificar minha relação para comigo, com os outros e com o mundo. Como ter acesso à verdade? Tal modificação para ter acesso à verdade, contudo, não é um ato puramente intelectual.
- Ela exige, por vezes, determinadas renúncias e purificações, das quais Sócrates é um exemplo.
- Sócrates dizia ter recebido de Deus a missão de exortar os atenienses, fossem eles velhos ou jovens, a deixarem de cuidar das coisas, passando a cuidar de si mesmos.
- Tal atitude o fez dedicar-se inteiramente à filosofia e à prática dialógica (uma forma especial de diálogo, denominada maiêutica ) por meio da qual ele fazia com que seu interlocutor percebesse as inconsistências de seu discurso e se autocorrigisse.
A atitude de Sócrates questionava os valores da sociedade ateniense, razão pela qual seus inimigos o levaram ao tribunal, onde foi julgado e condenado à morte. Sua morte, porém, não impediu que a questão do cuidado de si se tornasse um tema central na filosofia durante mais de mil anos – e chegasse a influenciar alguns filósofos modernos e contemporâneos.
- A questão central do cuidado de si é que jamais se tem acesso à verdade sem uma experiência de purificação, de meditação, de exame de consciência – enfim, através de determinados exercícios espirituais capazes de transfigurar nosso próprio ser.
- Dito de outro modo, o estado de iluminação, de descoberta da verdade, não é produto do estudo, mas de uma prática acompanhada de reflexão constante sobre minhas ações, atitudes – e de como posso modificá-las para me tornar uma pessoa melhor.
É como se a vida fosse uma obra de arte em que nós vamos nos moldando, nos aperfeiçoando no decorrer da existência. A difícil busca da verdade Atualmente, estamos distantes dessa perspectiva socrática do cuidado de si. A ciência moderna está preocupada com a produção e acumulação de conhecimentos.
- Mas quando nos perguntamos: para quê acumulamos e produzimos conhecimento? A resposta é simplesmente: para aumentar infinitamente nosso conhecimento.
- Entramos, assim, numa corrida sem fim, em que nunca nos questionamos se isso realmente está trazendo os benefícios prometidos.
- Claro que a tecnologia traz inegáveis benefícios, mas não parece que as pessoas, atualmente, estejam mais felizes.
Pode-se alegar, no entanto, que não é papel do conhecimento e da ciência promover a felicidade humana – e que, talvez, conhecimento e ciência tenham a única função de contribuir para a concentração de poder e dinheiro nas mãos de alguns uns poucos. Sócrates, porém, via a busca da verdade como um caminho de ascese, pois, quando cuidamos de nós mesmos, modificamos nossa relação com os outros e com o mundo.
Qual o maior feito de Sócrates?
Obra – Ao contrário dos pré-socráticos, que discutiam questões relacionadas à natureza, Sócrates e os socráticos apreciavam analisar questões humanas, seus valores, verdades e fundamentos. Para os socráticos, os homens fariam melhor se investigassem a si mesmos: a verdadeira descoberta estava no interior da alma humana, e não fora dela. “Só sei que nada sei” é a frase mais célebre de Sócrates Segundo relatos, Sócrates começou a atuar com Filosofia quando, ao fazer uma visita ao Oráculo de Delfos, disseram que ele não saber de nada o tornava o homem mais sábio do mundo. Considerado por alguns como o primeiro a ter pensamentos humanistas, Sócrates gostava de desenvolver suas reflexões filosóficas em praças públicas de Atenas.
Conversava com jovens, em especial sobre política e religião, buscando saber o que pensavam. Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 Conhecido por ser questionador, Sócrates apreciava formular perguntas para saber quem sabia o quê. Acreditava que, ao dialogar, chegava-se ao conhecimento. Algumas vezes, apontava falhas no raciocínio alheio.
Segundo o filósofo, não saber algo era positivo, pois assim seria possível caminhar em direção ao saber e, com isso, alcançar um conhecimento seguro. Confira também: Sócrates e a verdade interior Especialistas atribuem a Sócrates a criação de uma das mais importantes figura s de linguagem : a ironia,
O método é estabelecido ao se interrogar o interlocutor com uma série de perguntas até que uma contradição surja invalidando a suposição inicial. Para sair dessa indecisão, o interlocutor teria que praticar o exercício da maiêutica, que significa a arte de parturejar. Para alguns estudiosos, o método socrático, que tem como princípio construir o conhecimento em vez da mera transmissão de ideias, é uma das melhores formas de ensino já concebidas.
Estudos indicam que, ao confirmar sua ignorância, Sócrates demonstrava um tipo de sabedoria. Ele tinha como foco unir o saber ao fazer. Saiba mais: Ironia e maiêutica de Sócrates Não há registros e obras escritas por Sócrates. Naquela época, havia dificuldades em guardar material escrito.
Além disso, relatos apontam que ele considerava a tradição oral mais importante. Sócrates confiou seus estudos aos discípulos. Isso significa que o que realmente se sabe sobre ele é por meio dos seus alunos, entre os quais Platão, Xenofonte e Aristófanes. Mestre de Platão, era considerado por ele o homem mais sábio e justo de Atenas.
Uma das obras mais famosas que retrata o filósofo são os 35 diálogos em forma de conversa de Platão. Sócrates morreu ao tomar cicuta (veneno) Sócrates foi acusado de ser ateu e de se associar aos sofistas, ensinando os jovens a serem selvagens e desrespeitosos e, com isso, corrompendo a juventude. O filósofo também foi acusado de ser contra a democracia, por estimular as pessoas a pensar, questionar as regras e desenvolver o lado intelectual.
O Conselho dos Quinhentos, órgão político democrático ateniense, condenou Sócrates à morte por ele não ter acreditado nos deuses da cidade. Porém, ele poderia ter outra opção de pena. O pensador disse que preferia a morte do que desmerecer toda a sua capacidade filosófica. Com isso, em 399 a.C., Sócrates optou por acabar com sua vida após ingerir um copo de cicuta (veneno), aos 70 anos.
Por Silvia Tancredi Jornalista
Que é considerado o pai da filosofia?
Tales de Mileto é considerado o primeiro filósofo, o pai da filosofia. É dele a organização do primeiro movimento filosófico, a Escola de Mileto ou Escola Jônica. Para o pensador, havia um princípio criador para todas as coisas do mundo: a água. A água seria, portanto, o arché fundador de tudo que há no mundo.
Quais são as três peneiras de Sócrates?
Desenvolvendo a criatividade – a) Elaborar um trabalho interpretativo sobre o que mais lhe chamou a atenção no texto: através de um desenho, de um texto, de recorte e colagem, em forma de poesia, ou outra forma na qual melhor conseguir se expressar. b) Criar um comentário em mais ou menos quinze linhas sobre as questões que envolvem.
Qual era a maior virtude de Sócrates?
Sumário: 1. Introdução; 2. Tópicos sobre o desenvolvimento de sua vida; 3. Método Socrático; 4. A Virtude; 5. Considerações Finais; 6. Bibliografia. Introdução Está obra é direcionada a analisar os ensinamentos de Sócrates. No decorrer desse artigo, buscarei apresentar aos mais variados tipos de leitores elementos, que os reuni no decorrer de minha pesquisa.
- Para que os interessados possam questionar e vislumbrar o modo de vida, os valores e a busca insaciável por conhecimento desse grande Filósofo.
- Demonstrarei de maneira sucinta o desenvolvimento de sua vida e o modo de conhecimento que desenvolveu.
- Priorizando a sua concepção de virtude e moralidade, pondo em relevo a conexão desses temas com a aristocracia.2.
Tópicos sobre o desenvolvimento de sua vida Conforme apontado por estudiosos, não há relatos sobre publicações feitas por Sócrates. Entretanto, seus alunos publicaram várias obras narrando histórias e os ensinamentos ministrados por esse “pensador”, destacando-se entre eles: os diálogos de Platão, a comédia Nuvens de Aristófanes e as obras dos filósofos Xenofonte e Aristóteles.
- Ateniense, nato, nasceu em 469 A.C., filho de Sofronisco, escultor, e de Fenáreta, parteira.
- Casou-se com Xântipe e tiveram três filhos: Lamprocles, Sophroniscus e Menexenus.
- Viveu de modo simples sem buscar riquezas e grandes reconhecimentos.
- Buscou seguir os passos de seu pai como escultor, porém percebeu que o caminho que deveria seguir era outro, aceitando o seu destino como um mentor para a juventude, missão a qual dedicou sua vida e que teve como norte uma busca por conhecimento.
Pode-se dizer que a filosofia grega se divide em dois momentos: entre os pré-socráticos e os pós-socráticos. Podendo se perceber a grande influência das idéias, pensamentos e da política de Sócrates para o desenvolvimento da filosofia. Sócrates defendia de forma voraz suas ideias, princípios e política, muitas vezes foram defendidas nas praças da Grécia.
Ideias essas que desagradaram a Polis Ateniense, por suas críticas ao sistema democrata, que culminou com seu julgamento a pena de morte, conforme foi dito na obra Ditos Memoráveis de Xenofonte. Foi acusado por Meleto, Ânito e Lícon de estimular a desordem perante os jovens, porém não há relatos dessa prática.
Pelo contrário, ele pregava que a lei devia ser seguida por todos. Conforme os estudiosos, ficou claro que Sócrates não seria condenado à pena de morte por essas acusações, apenas seria repreendido por seu comportamento. Segundo Xenofonte, a morte de Sócrates ocorreu devido a sua resposta quando lhe foi proposto que sugerisse a sua própria pena, conforme podemos perceber na passagem a seguir do Livro Polis Grega & Praxis Política de Oscar d’ Alva e Souza Filho, ele disse: “., ele sugeriu que lhe fosse ofertada uma coroa de ouro (pois era o único sábio de Atenas) e que doravante, passasse a viver às expensas da cidade no Pritaneu (colônia de recreios destinada aos campeões olímpicos e aos heróis da cidade.”( 2007, pág.42/43).
- Ele poderia ter evitado que sua pena fosse consumada, pois seu discípulo Críton subornou os guardas para que seu mestre fugisse, mas Sócrates se negou.
- Para ele era mais importante defender as suas idéias, que pregou durante toda a sua vida.
- A lei em seu entendimento devia ser seguida por todos, pois ela era a vontade máxima do povo, deste modo ninguém poderia desobedecê-la.
Nota-se que o pensamento, exposto anteriormente,se encontra em harmonia com o a passagem do livro Ensaios de Filosofia do Direito do Professor Oscar d’ Alva e Souza Filho: “É preferível sofrer uma injustiça do que cometê-la, e se houver cometido a injustiça é melhor expiá-la aceitando-se a sanção.”( 2004, p.45) Um fato importante que merece ser frisado foi quando disse aos seus discípulos que não foi o primeiro e nem seria o último a morrer em nome da justiça.
Imortalizando o seu pensamento, pois seguiu os seus princípios e valores até seu último suspiro.3. Método Socrático O método secionava-se em dois períodos: a ironia e a maiêutica. No primeiro momento o filósofo assumindo uma posição de aprendiz indagava, continuamente, o estudioso, que acreditava possuir conhecimentos sobre o assunto, fazendo o mesmo demonstrar as suas idéias e seus fundamentos.
A Posteriori revelava a fragilidade e falsidade dos pensamentos anteriormente defendidos. Nota-se que na ironia o interlocutor adquire o conhecimento negativo, já que percebe que seu posicionamento sobre determinado assunto foi não estava correto. No segundo momento, quando o palestrante assumindo uma posição de aluno, conclui que não sabia nada sobre o assunto supracitado.
Inicia a sua busca pelo conhecimento, estimulado por Sócrates através de várias indagações para alcançar a sabedoria através de reflexões. Tendo em vista, que a verdade é alcançada por medições e não trazida pelo exterior. Podemos agora concluir que Sócrates é defensor do meto do antropocentrismo, que acreditava uma flor, uma astro, uma pedra não poderia lhe ensinar nada, mas poderia aprender de dentro do ser para posteriormente externá-la, através de reflexões.
Conforme relatos de seus discípulos, Sócrates, esporadicamente, interrompia o que estive-se fazendo e entrava em uma profunda reflexão. Uma dessas reflexões ficou lapidada na história Grega, onde se encontrava descalço sobre um amontoado de neve em profunda reflexão sem se incomodar com A partir da utilização desses dois métodos é possível compreender a verdade.
Que para ele é universal, ou seja, é válida para todos os homens. A conclusão que se alcançar é uma essência do encontro dos raciocínios de todos, diferentemente de uma opinião, no qual os juízos de valores fazem cada pessoa chegar a um fim particular. Conforme podemos perceber na no parágrafo escrito por Michele Federico Sciacca, em a obra História da Filosofia, que diz: “A verdade é universal mas a investigação é feita “individualmente”: a singularidade dos investigadores não anula a universalidade do verdadeiro, mas esta não deve negar ou prescindir da primeira.”( 1966, página 55).
Conforme relatos de Diógenes Laércio, Sócrates encontrava-se em Delfos e interrogou à Pitonisa sobre o que era verdade e ela nada respondeu, mas mostrou as inscrições de um rochedo que diziam: “Conhece-te a ti mesmo”. O qual ficou horas a fim aprofundando-se em seus pensamentos, até que chegou a conclusão e disse a Pitonisa “Eu nada sei”.
- Quando retornou a Atenas questionou as autoridades da Polis sobre vários temas e descobriu que elas estavam em uma situação inferior a sua, pois desconheciam que nada sabiam e para ele apenas era sábio quem já havia descoberto que não nada sabia.
- Pois a partir desse momento, que seria possível o início de uma jornada de auto-avaliação para buscar formas identificar a verdade e o surgimento do conhecimento.
Em conformidade com o que foi dito encontra-se o pensamento de Michele Federico Sciacca, em sua obra História da Filosofia, na seguinte passagem: “Conhece-te a ti mesmo” (gnóthi seautón); isto é: conhece o que de universal há em ti e que verdadeiramente faz de ti homem; como a tarefa que tens da vida; como o teu dever ser ou a norma ideal reguladora da tua conduta; como teus limites e destinos.
- Conhece-te a ti mesmo” é o mote do verdadeiro sábio, que tem consciência do que é e do que deve fazer.”( 1966, página 55).4.
- A Virtude Não se considerava sofista, porque para ele existia uma grande diferença entre o método dos sofistas e o seu.
- Distinguindo o conhecimento comercial e o conhecimento teórico.
No primeiro não seria possível o aluno aprender, pois ele estaria taxado às informações fornecidas pelo seu mestre. Diferenciando-se do segundo modelo, já que neste o aluno seria induzido a criar seus próprios conceitos a formar suas convicções sobre o assunto.
Vale ressaltar o ideal defendido pelos sofistas, que era a educação rompendo o marco mítico do pensamento grego. Fica claro a algumas dessas diferenças entre os sofistas e Sócrates, conforme a obra Platão e Protágoras, de Eleazar Magalhães Teixeira: “Essa hostilidade é uma conseqüência da distinção que ele fez entre os sofistas e Sócrates, distinção que os contemporâneos não fizeram.
Tendo feito coro com os sofistas para arrancar a Grécia de sua posição conservadora, Sócrates foi além com a elaboração do discurso filosófico.”(1986, página 20). Vale ressaltar que o posicionamento dominante entre os doutrinadores é de que Sócrates era um sofista.
- Citado por muitos como o fundador da ciência, em geral, por sua doutrina que se baseava em formular conceitos e patrono da ciência ética a qual se contemplava com o seu conceito de virtude.
- Para Sócrates a virtude está enraizada no conhecimento.
- Que o máximo que uma pessoa poderia almejar como objetivo de vida seria se tornar uma pessoa virtuosa.
A virtude segue três etapas, a saber: ser bom em alguma coisa, posteriormente a excelência na ação e chegando a bondade moral. Através desse progresso em busca da virtude alguém que é bom em algo busca a excelência e cada vez que se aproxima da bondade, mais próxima se torna da perfeição.
Então podemos notar que a um homem que busca a virtude é alguém que busca a excelência e o bem comum, conforme este segmento da obra Platão e Protágoras, de Eleazar Magalhães Teixeira: “Se a ideia grega de virtude é a da excelência da coisa, quando essa coisa é o homem, então a virtude significa a excelência do cidadão, seu esforço para tornar-se o melhor possível e atingir o ideal do homem verdadeiramente homem”.
(1986, página 18) Para ele as pessoas buscavam o bem, tinham interesse de praticá-lo, pois isso levaria ao caminho correto culminando com a sua felicidade. O início dessa busca seria através do conhecimento, pois acreditava que as pessoas estudiosas não praticavam atos maléficos, pelo contrário quanto mais se aprofundavam em seus conhecimentos mais buscavam ajudar, melhorar, incentivar as outras pessoas.
- Quanto mais sábias são as pessoas, mais elas se aproximavam de deus.
- Também acredita que existiam forças que poderiam alterar isso, como forças da própria natureza ou humanas.
- Acreditava que ninguém fazia o mal de livre e espontânea vontade, sempre seria motivado por algum elemento externo.
- Este muitas vezes era motivado pela opinião, que era confundida com ciência (a qual não possui nenhuma característica semelhante), induzia a atos que geravam grandes infelicidades como preconceitos, através de tradições e costumes, por exemplo.
Há divergências entre doutrinadores sobre o fato de Sócrates ser aristocrata ou não. Ora, se ele acreditava em um governo virtuoso e apenas uma pequena parcela da população poderia ser enquadrada nesse conceito fica resplandecente o seu posicionamento.
Conforme se nota em um relato transcrito no livro Polis Grega & Praxis Política de Oscar d’ Alva e Souza Filho, quando foi indagado se era Aristocrata, respondeu utilizando a retórica: “Devem todos os homens praticar a medicina ou apenas os médicos? ; Todos os homem devem dirigir navios ou somente os peritos na arte náutica? ; Todos os homens devem comandar os exércitos ou apenas aqueles que têm competência para tal? E sobre as coisas da cidade, todos a devem governar ou apenas os que possuem capacidade e conhecimento da atividade política?”.(2007, página 45).
Mostrando o seu posicionamento como um elitista, pois defendia um governo dos virtuosos e a Polis não possuía esta virtude. A humildade na busca do conhecimento foi um marco importantíssimo em sua jornada e que a imortalizou com a seguinte frase: “Eu sei que nada sei.”, pois a partir daquele momento deu um paço mais próximo para a virtude, tanto que Pitonisa, naquele momento, disse: “Você é o homem mais sábio do mundo.”.
Acreditava ser mais sábio que os outros, pois ao passo que interrogava as pessoas via que eles desconheciam que nada sabiam, matendo-se cegos por seus vícios e ilusões. Para ele admitir a sua ignorância não seria uma derrota, mas sim uma vitória, pois a partir desse momento poderia nascer à indagação necessária para a busca do conhecimento.
O marco de sua humanidade se deu no momento em que leu e refletiu as seguintes inscrições: “Conhece a ti mesmo”, pois naquele momento conseguiu vislumbrar as suas limitações. Através desse marco a desenvoltura de sua vida se deu de maneira simples, nunca aceitando assumir uma condição de prepotência em relação aos demais, já que sabia que existiam coisas que nunca saberia as respostas.
- Através da compreensão da virtude chega-se a um meio lógico que enseja um percurso entre o relacionamento do cidadão e da cidade tornando-o mais sucinto e agradável.
- Protágoras acreditava em uma virtude política e moral diferentemente de Sócrates que defendia uma virtude técnica e pragmática, também acreditava que não seria possível ensinar a virtude defendida por Protágoras.
Uma distinção que se deve frisar é o conceito da virtude para os gregos e a dos dias atuais, em que a virtude pregada pelos gregos é sólida e universal já a empregada nos dias atuais possui um sentido muito e limitada, conforme o texto a seguir da obra Platão e Protágoras, de Eleazar Magalhães Teixeira: “Essa diferença decorre sobretudo de dois fatos: a distância temporal e espacial que nos separa da cultura helênica; as influências posteriores das heranças latina e cristã.”(19866, página 17).
Nota-se que uma pessoa virtuosa segundo o referido conceito, é uma pessoa que consegue se destacar em algo vislumbrado a idolatrarão no presente e no futuro, tendo em vista o aspecto global da virtude. A sabedoria impulsionava a sua jornada pelo conhecimento, tentando alcançar os objetivos aspirados.
Acreditava que todos buscavam a sabedoria, pois ela tornaria mais simples e fácil a jornada das pessoas para alcançarem suas metas. Livrando-as da ignorância e dos vícios que inviabilizariam o livre arbítrio. Para ele uma pessoa virtuosa é uma pessoa feliz.
5. Considerações Finais Apesar do seu modo de vida simples, sem preocupar em busca de grandes riquezas como foi dito anteriormente, revolucionou a Filosofia com suas indagações e pensamentos. Sócrates em seu conceito de virtude nota-se que ele está engajado em tornar o mundo em um lugar melhor. Apesar de suas críticas ao modelo democrático e apoiar o modelo aristocrático, coloco em relevo que este modelo não seria apenas daqueles que possuíam riquezas, mas sim daqueles que tivessem competência para gerir o Estado.
Um tópico que é importante frisar é o seu posicionamento acerca do conhecimento, que via de maneira pobre e abstrata o conhecimento ensinado pelos sofistas, um ensinamento comercial, apenas preocupado em distribuir informações em troca de quantias de dinheiro.
Ele não acreditava nesse tipo de aprendizado, pois os ensinamentos na sua concepção estão além disso, deviam exprimir a essência da filosofia, ou seja, surgiria o conceito universal a partir do intelecto de cada um apenas sendo auxiliado por seu mestre. Recomendações: Recomendo aos estudiosos que busquem outros meios de complementar os seus conhecimentos.
Referências Bibliográficas: MÁYNEZ, Eduardo Garcia. O Direito Natural na Época de Sócrates. Tradução de Oscar d’ Alva e Souza Filho. Rio – São Paulo – Fortaleza: ABC Editora, 2ª Edição.2010. SOUZA FILHO, Oscar d’ Alva e. Polis Grega & Práxis Política. Rio – São Paulo – Fortaleza: ABC Editora, 5ª Edição, revisada e ampliada.2007.
Como foi a história de Sócrates?
Sócrates foi um grego de origem humilde que revolucionou o pensamento ocidental de tal modo que foi condenado à morte em 399 a.C. Mestre de Platão, Sócrates teria inaugurado o período antropológico da filosofia grega. Sócrates (470 – 399 a.C.) foi um filósofo grego que revolucionou o pensamento ocidental.
Quem foi o famoso discípulo de Sócrates?
Platão foi discípulo de Sócrates e o primeiro teórico idealista. Escreveu sobre diversos temas, como amor, amizade, política, justiça, imortalidade da alma, entre outros. Estátua de Platão, um dos maiores pensadores da Grécia Antiga. Platão foi discípulo de Sócrates e um dos mais importantes filósofos da Grécia Antiga.
O que Sócrates falou sobre a fofoca?
As três peneiras – A primeira peneira que o filósofo se refere no texto, é a peneira da verdade, O que você quer contar é um fato? Caso tenha apenas ouvido falar, a coisa deve morrer aí mesmo. Mas suponhamos então que seja verdade. Deve agora passar pela segunda peneira, a da bondade,
O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir a reputação da pessoas sobre a qual você vai falar? Se o que você vai contar é verdade e coisa boa, deve passar ainda pela terceira peneira, a da necessidade, Convém contar? Resolve alguma coisa contar isso pra alguém? Ajuda a empresa? Pode melhorar algo? Se o que você deseja falar passa tranquilamente pelas três peneiras, conte.
Caso contrário, esqueça e enterre o assunto! Assim, terá uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e disseminar a discórdia na sua equipe. Ainda de acordo com o filósofo Sócrates, ” pessoas sábias falam sobre ideias; pessoas comuns falam sobre coisas; pessoas medíocres falam sobre pessoas “.
Qual é a diferença entre os sofistas e Sócrates?
Diferentemente dos sofistas que costumavam nutrir a arrogância de saber tudo sobre todas as coisas, Sócrates confessava só saber uma única coisa: que nada sabia. Pode-se pensar que tal confissão era uma nítida evidência de falsa modéstia, porém não se tratava disto.
O que é a alma para Sócrates?
Para Sócrates a ‘alma’ era uma substância simples, imaterial, ou seja, espiritual e essencialmente distinta do corpo, sendo o corpo e a alma componentes distintos, mas correlacionados.
Quais as 4 etapas do método socrático?
4) O método socrático é composto pela EXORTAÇÃO, INDAGAÇÃO, IRONIA e MAIÊUTICA.