Quem financia os artistas e estudiosos do Renascimento?
Os Mecenas – O Renascimento representou um período de grande efervescência cultural e artística na Europa, que modificou substancialmente o pensamento humano. Assim, pessoas ricas e poderosas interessadas em financiar projetos artísticos e literários na época, ficaram conhecidos como Mecenas,
Os Mecenas eram os reis, príncipes, condes, duques, bispos, nobres e burgueses poderosos, dotados de poderes econômicos, os quais financiavam e incentivavam as artes no período da Renascença. Esses benfeitores, amantes e protetores das letras e das artes que praticavam o Mecenato, foram essenciais para o desenvolvimento da cultura renascentista.
Essas ações eram bem vistas pela sociedade e com o tempo, eles adquiriam grande prestígio. Esse termo estendeu-se até os dias atuais, e da mesma forma, indica a pessoa física ou jurídica que patrocina eventos culturais-artísticos. Note que a palavra “Mecenas” faz alusão ao político romano Caio Cílnio Mecenas (70 a.C.
Quem financiava Leonardo da Vinci?
Os Médici foram uma influente família de banqueiros, políticos e artistas da Itália durante o Renascimento. Eles foram responsáveis por financiar grandes artistas da época, como Michelangelo e Leonardo da Vinci, Como também por construir grandes obras de arte, como a Basílica de São Marcos,
Porque os mecenas financiavam os artistas?
No Renascimento Cultural, os mecenas eram os patrocinadores das artes e financiadores dos artistas plásticos. Os mecenas eram ricos e poderosos comerciantes, príncipes, condes, bispos e banqueiros que financiavam e investiam na produção de arte como maneira de obter reconhecimento e prestígio na sociedade.
Como a burguesia financiou o Renascimento Cultural das artes e do pensamento?
Uma nova classe social: a burguesia – As novas rotas marítimas e a expansão comercial — também fortalecida pelas Cruzadas — possibilitaram a transição do modelo feudalista para o mercantilista/ capitalista, As atividades comerciais se intensificaram e as pequenas cidades conhecidas como burgos começaram a se expandir também, abrigando não somente os comerciantes e artesãos, mas trabalhadores de maneira geral. A burguesia foi bastante importante para o desenvolvimento cultural e artístico do renascentismo porque começaram a patrocinar escritores, pintores e diversos artistas, num formato chamado mecenato,
Quem patrocinava os artistas do Renascimento?
Os mecenas, que eram os patrocinadores, dedicavam apoio financeiro para a literatura, produção teatral, ciências, esculturas, pinturas. Um tipo de vínculo que beneficiava os artistas, muitos daquele período passaram a viver somente desse ganho, e facilitava a expansão das obras.
Qual foi a instituição que financiou muitos artistas renascentistas?
Nomes como Leonardo Da Vinci, Michelangelo Buonarotti, Sandro Boticelli, Rafael Sanzio e tantos outros, receberam apoio financeiro dos mecenas durante o Renascimento. Michelangelo, por exemplo, foi patrocinado pela Igreja Católica para a construção dos afrescos da Capela Sistina.
Como era chamado o senhor poderoso que financiava os artistas?
Os Mecenas – O Renascimento representou um período de grande efervescência cultural e artística na Europa, que modificou substancialmente o pensamento humano. Assim, pessoas ricas e poderosas interessadas em financiar projetos artísticos e literários na época, ficaram conhecidos como Mecenas,
- Os Mecenas eram os reis, príncipes, condes, duques, bispos, nobres e burgueses poderosos, dotados de poderes econômicos, os quais financiavam e incentivavam as artes no período da Renascença.
- Esses benfeitores, amantes e protetores das letras e das artes que praticavam o Mecenato, foram essenciais para o desenvolvimento da cultura renascentista.
Essas ações eram bem vistas pela sociedade e com o tempo, eles adquiriam grande prestígio. Esse termo estendeu-se até os dias atuais, e da mesma forma, indica a pessoa física ou jurídica que patrocina eventos culturais-artísticos. Note que a palavra “Mecenas” faz alusão ao político romano Caio Cílnio Mecenas (70 a.C.
O que foram os mecenas?
Os mecenas, que eram os patrocinadores, dedicavam apoio financeiro para a literatura, produção teatral, ciências, esculturas, pinturas. Um tipo de vínculo que beneficiava os artistas, muitos daquele período passaram a viver somente desse ganho, e facilitava a expansão das obras.
O que ganhavam os reis e os burgueses ao patrocinar os artistas renascentistas?
O mecenato na história. Mecenato O mecenato é originariamente uma prática de estímulo à produção cultural e artística, que consiste no financiamento de artistas e de suas obras. Além disso, os artistas passavam a viver exclusivamente desse incentivo, ganhando ainda proteção política e prestígio social.
- A palavra deriva de Caius Mecenas, político romano, ministro e conselheiro do Imperador Otávio Augusto.
- Mecenas era um membro da classe dos cavaleiros e um rico cidadão romano que foi incumbido pelo imperador a financiar a produção artística e literária de vários nomes de vulto da cultura romana, como os poetas Virgílio, Horácio e Ovídio, bem como o historiador Tito Lívio.
Durante o período das ações de incentivo à produção cultural de Mecenas e Otávio Augusto, conhecido como o “Século de Augusto”, Roma conheceu importantes mudanças em seu cenário urbano. Templos, teatros, anfiteatros e esculturas foram construídos na capital do Império Romano,
Otávio teria dito a seguinte frase sobre essas mudanças: “Orgulho-me de ter encontrado uma cidade de tijolos e ter deixado uma cidade de mármore”. A prática de incentivar a produção cultural e sustentar materialmente os artistas para que se dedicassem exclusivamente ao desenvolvimento de suas capacidades entrou em declínio com a Idade Média.
Porém, durante o Renascimento Cultural europeu e com o enriquecimento de uma parcela dos comerciantes que habitava cidades da Península Itálica durante esse período, a prática do mecenato foi reavivada. Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 Artistas como Leonardo Da Vince, Sandro Boticelli, Michelangelo Buonarotti, Rafael Sanzio, entre outros, foram financiados pelos mecenas do Renascimento. Estátua de Cosme de Médici, um dos grandes mecenas do Renascimento. Além de incentivar a produção cultural, o mecenato tem também um objetivo de dar projeção política aos que destinam recursos financeiros para as produções culturais. O poder político e econômico seria trabalhado de forma articulada com o incentivo cultural, dando projeção social ao mecenas, o que garantia ainda que seu nome fosse ligado durante muito tempo às belas obras de arte produzidas.
- A partir do século XIX, com as grandes fortunas proporcionadas pelo capitalismo industrial e financeiro, novamente o mecenato passou a ser realizado com mais intensidade pelos grandes burgueses.
- Nomes como Guggenheim, Whitney, Rockfeller e Ford investiram fortunas no incentivo cultural nos Estados Unidos, criando fundações que existem até os dias atuais.
Por Tales Pinto Mestre em História : O mecenato na história. Mecenato
Quem foi o principal mecenas do artista?
Os Mecenas – O Renascimento representou um período de grande efervescência cultural e artística na Europa, que modificou substancialmente o pensamento humano. Assim, pessoas ricas e poderosas interessadas em financiar projetos artísticos e literários na época, ficaram conhecidos como Mecenas,
Os Mecenas eram os reis, príncipes, condes, duques, bispos, nobres e burgueses poderosos, dotados de poderes econômicos, os quais financiavam e incentivavam as artes no período da Renascença. Esses benfeitores, amantes e protetores das letras e das artes que praticavam o Mecenato, foram essenciais para o desenvolvimento da cultura renascentista.
Essas ações eram bem vistas pela sociedade e com o tempo, eles adquiriam grande prestígio. Esse termo estendeu-se até os dias atuais, e da mesma forma, indica a pessoa física ou jurídica que patrocina eventos culturais-artísticos. Note que a palavra “Mecenas” faz alusão ao político romano Caio Cílnio Mecenas (70 a.C.
Qual é o papel do mecenas?
O mecenato na história. Mecenato O mecenato é originariamente uma prática de estímulo à produção cultural e artística, que consiste no financiamento de artistas e de suas obras. Além disso, os artistas passavam a viver exclusivamente desse incentivo, ganhando ainda proteção política e prestígio social.
A palavra deriva de Caius Mecenas, político romano, ministro e conselheiro do Imperador Otávio Augusto. Mecenas era um membro da classe dos cavaleiros e um rico cidadão romano que foi incumbido pelo imperador a financiar a produção artística e literária de vários nomes de vulto da cultura romana, como os poetas Virgílio, Horácio e Ovídio, bem como o historiador Tito Lívio.
Durante o período das ações de incentivo à produção cultural de Mecenas e Otávio Augusto, conhecido como o “Século de Augusto”, Roma conheceu importantes mudanças em seu cenário urbano. Templos, teatros, anfiteatros e esculturas foram construídos na capital do Império Romano,
Otávio teria dito a seguinte frase sobre essas mudanças: “Orgulho-me de ter encontrado uma cidade de tijolos e ter deixado uma cidade de mármore”. A prática de incentivar a produção cultural e sustentar materialmente os artistas para que se dedicassem exclusivamente ao desenvolvimento de suas capacidades entrou em declínio com a Idade Média.
Porém, durante o Renascimento Cultural europeu e com o enriquecimento de uma parcela dos comerciantes que habitava cidades da Península Itálica durante esse período, a prática do mecenato foi reavivada. Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 Artistas como Leonardo Da Vince, Sandro Boticelli, Michelangelo Buonarotti, Rafael Sanzio, entre outros, foram financiados pelos mecenas do Renascimento. Estátua de Cosme de Médici, um dos grandes mecenas do Renascimento. Além de incentivar a produção cultural, o mecenato tem também um objetivo de dar projeção política aos que destinam recursos financeiros para as produções culturais. O poder político e econômico seria trabalhado de forma articulada com o incentivo cultural, dando projeção social ao mecenas, o que garantia ainda que seu nome fosse ligado durante muito tempo às belas obras de arte produzidas.
A partir do século XIX, com as grandes fortunas proporcionadas pelo capitalismo industrial e financeiro, novamente o mecenato passou a ser realizado com mais intensidade pelos grandes burgueses. Nomes como Guggenheim, Whitney, Rockfeller e Ford investiram fortunas no incentivo cultural nos Estados Unidos, criando fundações que existem até os dias atuais.
Por Tales Pinto Mestre em História : O mecenato na história. Mecenato
Foram pessoas ricas e poderosas que financiavam e investiam na produção de arte renascentista como maneira de obter reconhecimento e prestígio na sociedade?
Os mecenas eram ricos e poderosos comerciantes, príncipes, condes, bispos e banqueiros que financiavam e investiam na produção de arte como maneira de obter reconhecimento e prestígio na sociedade.
Porque a burguesia financiou a arte renascentista?
O individualismo foi importante para abrir diálogo entre o renascimento e burguesia que possuía esse ímpeto individualista. Assim, os burgueses se interessaram pela temática do movimento, de modo que muitos deles financiaram artistas e cientistas surgidos entre os séculos XIV e XVI.
Porque a burguesia incentivou a produção da arte renascentista?
Mecenato no Renascentismo – A prática do mecenato não foi iniciada na renascença. Esse tipo de patrocínio veio da Antiguidade, mas sofreu grande declínio durante a Idade Média. E como vimos que um dos pilares do Renascentismo é o resgate de alguns ideais antigos, não é de surpreender que a burguesia tivesse voltado com essa prática durante o período.
A questão é que o mecenato não era algo puramente e somente para ajudar artistas, mas também tinha um papel politicamente relevante. Os mecenas, ou seja, os ricos que patrocinavam artistas, tinham uma projeção política e econômica em paralelo ao incentivo à cultura e às artes. Portanto, ser um mecenas era um meio da burguesia se afirmar socialmente e garantir mais poderes e relevância naquela sociedade que estava saindo da Idade Média e entrando na Idade Moderna.
A burguesia foi importante para a ascensão do Renascentismo porque incentivou e financiou figuras artísticas importantes que já estavam com um pensamento menos baseado no teocentrismo e mais no antropocentrismo.
Qual foi o papel dos mecenas no Renascimento?
Os mecenas, que eram os patrocinadores, dedicavam apoio financeiro para a literatura, produção teatral, ciências, esculturas, pinturas. Um tipo de vínculo que beneficiava os artistas, muitos daquele período passaram a viver somente desse ganho, e facilitava a expansão das obras.
O que os artistas do Renascimento valorizavam?
As principais características foram o humanismo, o antropocentrismo, o individualismo, o universalismo, o racionalismo, o cientificismo e a valorização da Antiguidade Clássica.
Como os mecenas beneficiam a sociedade?
Mecenas | UTAD O mecenato é hoje uma forte mais-valia para as instituições e para as empresas, aproximando-as em objetivos comuns. No caso das universidades, reforça os elos de ligação da comunidade científica e cultural com todo um universo empresarial dinâmico e inovador, igualmente apostado na sociedade do conhecimento. O objetivo do Santander é firmar apoios de mecenato plurianuais com instituições de Ensino superior contribuindo assim de forma relevante para o seu desenvolvimento sustentado. Privilegiam os seguintes eixos de atuação:
Mobilidade internacional de estudantes; Mobilidade de jovens professores e investigadores; Apoio ao empreendedorismo e inovação; Desenvolvimento organizacional e tecnológico em especial o que se refere ao cartão de identificação universitário.
Promovem a cooperação e a partilha de melhores práticas entre instituições do ensino superior em complemento do incentivo à excelência dentro de cada Instituição como forma de alcançar patamares ulteriores de qualidade.
A Fundação Maria Rosa prossegue fins científicos, culturais e educativos para melhoria da vitivinicultura e engrandecimento da Região do Douro, apoiando designadamente trabalhos técnicos ou de técnicos ou de investigação que pela qualidade e interesse contribuam para o seu desenvolvimento tecnológico, bem como fins de beneficência e de solidariedade social.
A BioAdvance – The Next Generation, Lda é um Produtor de Regime Geral que tem como objetivo principal a produção de biodiesel (biocombustível avançado substituto de gasóleo) a partir de óleos alimentares usados, a preços competitivos e de acordo com a especificação europeia (EN 14114).
O protocolo de Colaboração e Mecenato assinado entre a UTAD e a BioAdvance tem como objetivo a promoção de iniciativas que contribuam para a promoção e desenvolvimento de trabalhos nas áreas científicas e tecnológicas da Diretiva Renováveis (REDII), em particular na área das matérias primas para combustíveis avançados.
Este protocolo prevê a atribuição de prémios de investigação, bolsas de Mestrado e Doutoramento, entre outros aspetos.
Será lançado em 2021 o Concurso de Ideias “Prémio de Investigação BioAdvance”, no valor de 10.000,00 € para financiar o trabalho de investigação a realizar por membros integrados ou colaboradores dos Departamentos, Laboratórios e Centros de Investigação da UTAD na área da produção de biocombustíveis e áreas afins (combustíveis alternativos, valorização de resíduos para combustíveis avançados, entre outros) – Consultar o Regulamento:
A CRITICAL Software é uma empresa especializada no desenvolvimento de soluções de software e serviços de engenharia de informação para suporte de sistemas críticos orientados à segurança, à missão e ao negócio de empresas que, no âmbito da sua responsabilidade social, pretende contribuir, juntamente com as instituições de ensino superior, para contrariar o êxodo das populações para o litoral do país, inspirando e motivando os estudantes menos recursos económicos a prosseguirem os seus estudos e a perseguirem os seus sonhos nas cidades em que têm raízes.
A Continental Advanced Antenna é uma das principais especialistas e fabricantes mundiais de antenas para veículos, pertence ao grande e reconhecido grupo CONTINENTAL. Desejando promover o apoio a alunos de reconhecido mérito académico e com menores recursos económicos, nas áreas de atividade da Continental Advanced Antenna, em particular os alunos dos cursos de Engenharia Mecânica, Engenharia Informática e Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, da UTAD, firmaram um protocolo de cooperação em setembro de 2019 e estão, desde já, a trabalhar em diversos projetos de I&D em parceria com a UTAD.
Mecenas | UTAD
O que levou os artistas do Renascimento?
Contexto Histórico – O Renascimento Cultural representou um movimento artístico-intelectual que surgiu na Itália (grande centro comercial da época) a partir do século XIV, considerada o ” Berço do Renascimento “, e se espalhou rapidamente por toda a Europa.
A Renascença italiana esteve voltada sobretudo, para a antiguidade clássica, de forma que seus principais pensadores alegavam que a chegada dessa nova era salvaria o ser humano daquele período obscuro do medievo, centrado na figura de Deus (teocentrismo). Vale ressaltar que a Idade Média (século V ao XV) era baseada no sistema feudal e na sociedade estamental (rei, nobreza, clero e servos), ou seja, não permitia mobilidade social.
Essa época esteve voltada essencialmente aos assuntos religiosos, os quais giravam em torno da única “verdade” dita por Deus. Assim, apenas a nobreza e o clero possuíam acesso ao conhecimento. Segundo os humanistas italianos, a produção intelectual, sobretudo a centrada nos clássicos, tinha sido deixada de lado, o que teria levado à estagnação intelectual, artística e cultural.
- Diante disso, grupos de pensadores, filósofos e artistas formaram o grupo dos Humanistas Renascentistas,
- Eles estavam preocupados em difundir o conhecimento que, durante muitos séculos, esteve distante da população.
- A ideia era trazer à tona questões relacionadas com as descobertas científicas, bem como o desenvolvimento social, artístico e cultural.
Assim, gradualmente, esses artistas promoviam um pensamento mais humano e racionalista, ou seja, centrado no antropocentrismo (homem como centro do mundo). No campo científico, denominado de Renascimento Científico, os maiores representantes foram os astrônomos: Nicolau Copérnico (1473-1543), com a Teoria Heliocêntrica (Sol no centro do Universo), e Galileu Galilei (1564-1642), considerado o “pai da ciência moderna”.
Vale destacar que esse período de transição da Idade Média para a Idade Moderna foi marcado por diversas transformações sociais, políticas, econômicas e culturais na Europa. O declínio da sociedade feudal, o renascimento comercial-urbano, a criação da Imprensa e o surgimento da burguesia, foram essenciais para consolidar uma nova era que se aproximava: O Humanismo Renascentista.
Para saber mais, veja os artigos:
Renascimento Cultural Características do Renascimento Humanismo Renascentista Renascimento Artístico Fases do Renascimento
Quem apoiava os renascentistas?
Humanismo renascentista. Estudo do Humanismo renascentista O Humanismo renascentista valorizou o retorno à cultura da Antiguidade Clássica e se constituiu como a base filosófica do Renascimento artístico, cultural e científico europeu. O Humanismo fundamentou filosoficamente o movimento renascentista europeu Durante o Renascimento cultural, artístico e científico que ocorreu na Itália, no século XIV, o Humanismo ganhou destaque entre os pensadores renascentistas, principalmente por se caracterizar como um movimento intelectual que voltou seus interesses para as obras filosóficas, literárias e científicas da Antiguidade Clássica (Grécia e Roma).
O interesse pela Antiguidade Clássica não revelou uma vontade de retornar ao passado (vontade nostálgica). Os homens medievais tinham a consciência de que viviam e tinham outros valores sociais e culturais, ou seja, eram homens diferentes dos homens da Antiguidade Clássica. A revalorização da ciência, da arte e da filosofia clássica era necessária para adaptá-las ao novo contexto histórico.
O retorno às obras dos pensadores clássicos teve início com a Filosofia Escolástica, O principal representante dessa corrente filosófica foi São Tomás de Aquino (1225-1274), filósofo e teólogo da Igreja Católica. São Tomás acreditava que a razão, o intelecto humano, não devia ser temida – ele considerava a razão como outro caminho para Deus.
A Escolástica adaptou os ensinamentos do filósofo grego Aristóteles à religião. As ideias do filósofo foram utilizadas para esclarecer e explicar os ensinamentos da religião através de conceitos e princípios lógicos. Os pensadores e intelectuais humanistas geralmente são confundidos com antirreligiosos, porém não podemos perpetuar esse equívoco de interpretação, visto que os humanistas queriam manter uma relação com Deus e com o mundo natural.
A investigação humana seria privilegiada, o homem racionalizaria através dos seus pensamentos a investigação dos diversos fenômenos naturais, sociais, culturais e míticos. Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 Por meio do Humanismo, o homem passou a ser visto como imagem e semelhança do seu criador Deus, tornando-se a medida de todas as coisas.
Os humanistas romperam com o Teocentrismo (a ideia de que Deus era o centro de todo o universo e de toda a vida humana) e passou a prevalecer a ideia do Antropocentrismo (o homem no centro do universo e da vida humana). O Humanismo levou a reformas nos ensinos das universidades europeias e ocorreu uma valorização das humanidades (ciências humanas, hoje), que privilegiou o ensino e o estudo da Poesia, Filosofia e História.
Os humanistas pretendiam introduzir métodos críticos na leitura e interpretação de obras e desejavam reconstruir os textos originais para corrigir erros, omissões e modificações realizadas pelos monges copistas medievais. Um fato importante que aconteceu no século XV foi a criação da imprensa, ou prensa, por Johann Gutemberg.
- O invento revolucionou a produção de livros, que não precisaram ser mais manuscritos por copistas, processo que demandava bastante tempo.
- Com a criação de Gutemberg – os tipos móveis metálicos (imprensa) –, o processo de produção do livro diminuiu, sendo impressas, em poucos anos, milhares de obras, o que facilitou o contato dos leitores com as ideias e os autores humanistas, ou seja, a invenção propiciou uma maior difusão do conhecimento.
O Humanismo, como visto, foi a base teórica e filosófica do movimento renascentista, influenciando o Renascimento artístico, cultural e científico. Leandro Carvalho Mestre em História Escritor oficial Brasil Escola Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja: CARVALHO, Leandro. “Humanismo renascentista”; Brasil Escola, Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/humanismo-renascentista.htm. Acesso em 08 de novembro de 2023. : Humanismo renascentista. Estudo do Humanismo renascentista
Quais são as principais características do Renascimento?
As principais características foram o humanismo, o antropocentrismo, o individualismo, o universalismo, o racionalismo, o cientificismo e a valorização da Antiguidade Clássica.
Que país é considerado o berço do Renascimento?
A Itália é considerada o berço do Renascimento Cultural, pois foi em cidades como Gênova, Florença e Veneza que houve um grande desenvolvimento intelectual e artístico entre os séculos XV e XVI.
O que ganhavam os reis e os burgueses ao patrocinar os artistas renascentistas?
O mecenato na história. Mecenato O mecenato é originariamente uma prática de estímulo à produção cultural e artística, que consiste no financiamento de artistas e de suas obras. Além disso, os artistas passavam a viver exclusivamente desse incentivo, ganhando ainda proteção política e prestígio social.
A palavra deriva de Caius Mecenas, político romano, ministro e conselheiro do Imperador Otávio Augusto. Mecenas era um membro da classe dos cavaleiros e um rico cidadão romano que foi incumbido pelo imperador a financiar a produção artística e literária de vários nomes de vulto da cultura romana, como os poetas Virgílio, Horácio e Ovídio, bem como o historiador Tito Lívio.
Durante o período das ações de incentivo à produção cultural de Mecenas e Otávio Augusto, conhecido como o “Século de Augusto”, Roma conheceu importantes mudanças em seu cenário urbano. Templos, teatros, anfiteatros e esculturas foram construídos na capital do Império Romano,
- Otávio teria dito a seguinte frase sobre essas mudanças: “Orgulho-me de ter encontrado uma cidade de tijolos e ter deixado uma cidade de mármore”.
- A prática de incentivar a produção cultural e sustentar materialmente os artistas para que se dedicassem exclusivamente ao desenvolvimento de suas capacidades entrou em declínio com a Idade Média.
Porém, durante o Renascimento Cultural europeu e com o enriquecimento de uma parcela dos comerciantes que habitava cidades da Península Itálica durante esse período, a prática do mecenato foi reavivada. Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 Artistas como Leonardo Da Vince, Sandro Boticelli, Michelangelo Buonarotti, Rafael Sanzio, entre outros, foram financiados pelos mecenas do Renascimento. Estátua de Cosme de Médici, um dos grandes mecenas do Renascimento. Além de incentivar a produção cultural, o mecenato tem também um objetivo de dar projeção política aos que destinam recursos financeiros para as produções culturais. O poder político e econômico seria trabalhado de forma articulada com o incentivo cultural, dando projeção social ao mecenas, o que garantia ainda que seu nome fosse ligado durante muito tempo às belas obras de arte produzidas.
- A partir do século XIX, com as grandes fortunas proporcionadas pelo capitalismo industrial e financeiro, novamente o mecenato passou a ser realizado com mais intensidade pelos grandes burgueses.
- Nomes como Guggenheim, Whitney, Rockfeller e Ford investiram fortunas no incentivo cultural nos Estados Unidos, criando fundações que existem até os dias atuais.
Por Tales Pinto Mestre em História : O mecenato na história. Mecenato
Qual foi a classe social que financiou as obras do Renascimento?
No Renascimento Cultural, os mecenas eram os patrocinadores das artes e financiadores dos artistas plásticos. – Lourenço de Medici: um dos principais mecenas da época do Renascimento Quem eram (definição histórica) Os mecenas eram ricos e poderosos comerciantes, príncipes, condes, bispos e banqueiros que financiavam e investiam na produção de arte como maneira de obter reconhecimento e prestígio na sociedade.
- Eles foram de extrema importância para o desenvolvimento das artes plásticas (escultura e pintura), literatura e arquitetura durante o período do Renascimento Cultural (séculos XV e XVI).
- A burguesia, classe social que enriqueceu muito com o renascimento comercial, viu na prática do mecenato uma forma rápida de alcançar o status de nobreza.
Isso era obtido também com a compra dos títulos de nobreza. O que é mecenato O mecenato é o ato de patrocinar e investir em arte e cultura, é conhecido como mecenato. Principais mecenas da época do Renascimento Cultural: – Lourenço de Medici (banqueiro italiano) – Come de Medici (banqueiro e político italiano) – Galeazzo Maria Sforza (duque de Milão) – Federico da Montefeltro (duque de Urbino) – Francisco I (rei da França) – Isabel d’Este (colecionara de arte, mecenas e nobre italiana).
- Desvantagem: Apesar de muitas vantagens, a prática do mecenato apresentava uma desvantagem importante.
- Muitos mecenas interferiam na produção dos artistas, fazendo exigências e pedindo modificações nas obras de arte.
- Curiosidade histórica: A palavra “mecenas” tem sua origem na Roma Antiga.
- No século I a.C., Caio Mecenas foi um conselheiro do imperador romano Otávio Augusto.
Caio Mecenas patrocinou a produção de vários artistas e poetas nesta época.
Cosme de Médici, outro importante mecenas italiano do Renascimento. |
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Como eram patrocinadas as obras de arte?
Os mecenas, que eram os patrocinadores, dedicavam apoio financeiro para a literatura, produção teatral, ciências, esculturas, pinturas. Um tipo de vínculo que beneficiava os artistas, muitos daquele período passaram a viver somente desse ganho, e facilitava a expansão das obras.
O que os artistas do Renascimento valorizavam?
As principais características foram o humanismo, o antropocentrismo, o individualismo, o universalismo, o racionalismo, o cientificismo e a valorização da Antiguidade Clássica.