Quantos dias para curar uma infecção bacteriana?
Como funcionam os antibióticos? – Os antibióticos combatem as infecções matando as bactérias ou suspendendo sua reprodução. Para ter esse efeito, o medicamento ataca a parede da bactéria e interfere na sua reprodução e produção de proteínas. Logo após a ingestão do antibiótico, ele já começa a funcionar, mas a sensação de melhora acontece depois de alguns dias.
Quanto tempo para tratar infecção?
Tratamento da pielonefrite – Quando a infecção urinária atinge os rins (pielonefrite) pode ocorrer uma quadro grave com necessidade de internação hospitalar. Portanto, o tratamento depende da gravidade da doença. – Infecção Leve: É possível realizar o tratamento por meio do uso de antibióticos por via oral (por boca) em casa por 1 a 2 semanas.
- Entretanto, em alguns casos, o tratamento pode começar no hospital com antibióticos mais potentes pela veia por 1 a 2 dias até os sintomas melhorarem.
- Em seguida, o paciente é liberado para terminar o tratamento com antibióticos em casa; – Infecção Grave: A infecção urinária dos rins (pielonefrite) pode ser muito grave, portanto em alguns casos é necessária a internação hospitalar para antibioticoterapia endovenosa (pela veia) utilizando antibióticos potentes e para reposição de fluidos.
: Infecção urinária – Haddad Astolfi – Tratamentos urologia
Como eu sei que o antibiótico está fazendo efeito?
Antibiótico: para que serve, tipos e quanto tempo tomar Graduado em medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro (1979). Atualmente, é Diretor da Sociedade Brasileira de. i Escrito por Redação MinhaVida Redatora de saúde e bem-estar, com foco na produção de reportagens sobre saúde mental e qualidade de vida. Os antibióticos são medicamentos e compostos naturais ou sintéticos utilizados para tratar infecções bacterianas,
- Ou seja, este tipo de medicamento é ineficaz contra infecções virais, fúngicas e demais infecções.
- Os antibióticos destroem ou detêm a reprodução de bactérias, tornando mais fácil para as defesas do organismo eliminarem os microrganismos causadores de um determinado processo infeccioso.
- Os antibióticos podem ser classificados de acordo com sua função: bactericidas, quando causam a morte da bactéria; ou bacteriostáticos, quando promovem a inibição do crescimento microbiano.
Os antibióticos são divididos em grupos e classes segundo a sua estrutura química de base. Assim, cada antibiótico é eficaz apenas contra determinadas bactérias, Para escolher o tratamento mais adequado, os médicos calculam qual é a bactéria causadora da infecção.
Por vezes, é necessário um exame laboratorial que identifique a bactéria que está causando a infecção, feito através de amostras de sangue, ou de tecido coletado. Entretanto, não existe uma fórmula definida, afinal cada paciente possui suas próprias peculiaridades, que o médico terá de analisar. Os antibióticos podem ser separados por: Lactâmicos : são a primeira classe de derivados de produtos naturais utilizados no tratamento de infecções bacterianas.
Este grupo contém os agentes mais comumente utilizados. São medicamentos de amplo espectro de atividade antibacteriana, eficácia clínica e excelente perfil de segurança. Exemplos: penicilinas, cefalosporinas, carbapeninas, oxapeninas e monobactamas. Tetraciclinas: são antibióticos bacteriostáticos, ou seja, que inibem o crescimento bacteriano, de amplo espectro e bastante eficazes frente a diversas bactérias aeróbicas e anaeróbicas.
- Seu uso não é recomendado em crianças e mulheres grávidas, uma vez que podem danificar dentes e ossos em formação.
- Houve aumento de resistência de bactérias frente às tetraciclinas, por isso, seu uso tem diminuído.
- Exemplos: clortetraciclina e tigeciclina.
- Aminoglicosídeos: o uso contínuo de antibióticos aminoglicosídeos deve ser controlado, devido aos efeitos tóxicos no ouvido e nos rins, pois podem causar diminuição da função renal.
São medicamentos mais efetivos contra bactérias Gram-negativo aeróbicas. Além disso, são de uso injetável. Exemplo: estreptomicina. Macrolídeos: os macrolídeos são agentes bacteriostáticos, que são usados em infecções respiratórias como, exacerbação bacteriana aguda de bronquite crônica, aguda, média, tonsilites e,
- A eritromicina, um antibiótico macrolídeo, é segura para uso clínico e pode ser utilizada em crianças.
- Entretanto, pode provocar efeitos colaterais como influência na motilidade gastrointestinal, ações pró-arrítmicas e inibição do metabolismo de fármacos.
- Outros compostos do grupo possuem menos efeitos colaterais.
Exemplos: eritromicina, roxitromicina, claritromicina e azitromicina. Glicopeptídeos: este grupo tem sido utilizado para tratar infecções por bactérias Gram-positivo com resistência a diversos antibióticos. O desenvolvimento de resistência à esta classe é mais lento, porém, algumas bactérias hospitalares já se apresentam resistentes.
Exemplos: vancomicina e teicoplanina. Lipodepsipeptídeos: esta classe de antibióticos é utilizada para tratamento de infecções por bactérias Gram-positivo. Seu mecanismo de ação envolve desorganização de múltiplas funções da membrana celular bacteriana. Exemplo: daptomicina. Estreptograminas: são antibióticos de uso oral e intravenoso, que combatem bactérias Gram-positivo.
Exemplo: pritinamicina, quinupristina e dalfopristina. Lincosamidas: possuem propriedades antibacterianas semelhantes aos macrolídeos e agem pelo mesmo mecanismo de ação. São geralmente de uso oral, escolhido para o tratamento de infecções periféricas causadas por bactérias resistentes à penicilina.
Também pode ser usado topicamente para tratamento de, Exemplo: lincomicina e seu derivado semi-sintético clindamicina. Entre outros: Cloranfenicol e Rifamicinas (utilizado no tratamento para ). Sulfonamidas: as sulfonamidas são também conhecidas como sulfas e são agentes bacteriostáticos. Foram utilizadas para tratamento de pacientes com infecções no trato urinário e também em portadores do vírus que apresentam infecções bacterianas.
Exemplos: sulfametoxazol e trimetoprim. Quinolonas e fluoroquinolonas : estes fármacos são comumente utilizados para tratamentos de infecções do trato urinário e contra bactérias resistentes a outros antibióticos comuns. O derivado ciprofloxacina, por exemplo, atua em infecções do trato urinário, respiratório e gastrointestinal, além de infecções de pele, ossos e articulações.
Exemplos: enoxacina e ciprofloxacina. Oxazolidinonas: trata-se de um agente bacteriostático que apresenta um amplo espectro de ação frente a bactérias resistentes a outros antibióticos. A linezolida apresenta boa atividade contra bactérias Gram-positivo, pode ser administrada por via oral, porém, apresenta efeitos colaterais.
Exemplo: linezolida. Quando o antibiótico é indicado? O antibiótico só pode ser usado por indicação médica, Após realizar uma avaliação do paciente, o especialista pode ou não recomendar o medicamento para o tratamento de uma infecção. Assim, os antibióticos são vendidos apenas mediante apresentação de receita médica,
Em quanto tempo o antibiótico começa a fazer efeito? A farmacêutica Heloisa Olivan explica que existem alguns fatores que influenciam na ação do remédio, como o tipo de antibiótico (bactericida ou bacteriostático), as características pessoais de quem está fazendo uso dele, o tipo de bactéria e seu perfil de resistência, o local da infecção, a via de administração, entre outros.
Portanto, o tempo para efeito dos antibióticos é variável, pois considera quando ele começa a agir contra as bactérias e quanto tempo demora para o paciente sentir o alívio. Em geral, o medicamento que atua inibindo a proliferação bacteriana começa a atuar no organismo cerca de 30 minutos após a sua ingestão,
Porém uma regressão significativa dos sintomas é notada pelos pacientes apenas 48 horas após o início do tratamento. O intuito do tratamento é acabar com as bactérias no corpo, por isso, é importante seguir as recomendações médicas quanto ao tempo de uso da medicação. Inclusive, o processo de eliminação total da bactéria pode levar alguns dias após o desaparecimento dos sintomas.
Utilizar o antibiótico “até o fim” implica fazer o tratamento completo recomendado pelo médico, seja ele de 7 dias, 14 dias ou o tempo indicado. Alguns pacientes, no entanto, acabam interrompendo o trat amento quando sentem o alívio dos sintomas e isso pode ter consequências graves,
O desaparecimento dos sinais apenas significa que não há quantidade de bactérias presentes suficiente para provocar sintomas. Mas, existe ainda uma porção de bactérias que precisam ser eliminadas, Assim, a interrupção precoce do tratamento pode provocar uma reincidência da infecção e a bactéria pode criar maior resistência aos efeitos farmacológicos daquele antibiótico, tornando-o ineficaz.
É preciso ficar atento ao horário de tomar a medicação. Como existe uma meia vida para cada antibiótico (tempo para que sua concentração no sangue caia pela metade), é necessário manter os mesmos horários sempre, a fim de evitar que diminua a concentração do remédio no sangue e que a bactéria ganhe resistência.
- A dose do antibiótico que foi esquecida deve ser tomada assim que possível, mantendo as demais doses nos horários anteriormente marcados.
- Mas, tente manter-se nos horários estabelecidos.
- Pois o intervalo entre as doses leva em conta a meia vida do antibiótico e o tempo para eliminar as bactérias do organismo.
Assim, uma dose ingerida antes do horário estabelecido pode causar intoxicação ou pode não ser absorvida, E quando o paciente esquece de tomar, pode sofrer com a volta dos sintomas ou as bactérias podem ter chance de se reproduzir novamente. Não se automedique: antibióticos só devem ser utilizados sob orientação médica para o tratamento de infecção bacterianas.
A avaliação clínica e os exames laboratoriais são as ferramentas mais indicadas para que o profissional escolha qual será o melhor tratamento. Siga rigorosamente a prescrição médica. antibióticos só devem ser usados nas doses prescritas e no prazo determinado pelo médico. Em geral, as primeiras doses eliminam as bactérias mais frágeis e os sintomas melhoram.
Por isso, se o tratamento for interrompido, as bactérias mais fortes ganham espaço para continuar se multiplicando e transmitindo a resistência para organismos da mesma geração e das seguintes. Respeite os horários das doses: as doses do antibiótico são calculadas para manter a concentração do medicamento necessária para combater as bactérias e evitar que se tornem resistentes à medicação.
- Encurtar o intervalo entre uma dose e outra não acelera o processo de recuperação – pelo contrário, favorece a resistência das bactérias.
- Não reutilize antibióticos: descarte os antibióticos com prazo de validade vencido e as sobras de medicamento.
- Afinal, a quantidade de sobra pode não ser suficiente para outro tratamento e pode ser que uma infecção diferente exija outro medicamento.
Na dúvida, questione: leia a prescrição e certifique-se de que compreendeu como usar o antibiótico. Nela, devem constar o nome do medicamento, a quantidade, os horários de cada dose e a via de aplicação. Os antibióticos de emergência são medicamentos geralmente injetáveis (intramuscular ou intravenoso) utilizados em pronto socorros, internações hospitalares e unidades de terapia intensiva, com intuito de combater doenças bacterianas graves, como pneumonias complicadas, pielonefrites e (infecções generalizadas).
- (colites)
- Vaginites por fungos
- Alergias em pessoas com hipersensibilidade à substância ou composição de um antibiótico
- Rubor
- Náusea e vômito
- Batimento cardíaco acelerado
- Aumento da pressão sanguínea.
Existem antibióticos que são contraindicados para bebês e crianças por causarem eventos adversos nesta faixa etária. Antes de administrar qualquer dose, consulte o pediatra. Além disso, há certos cuidados ao oferecer esses medicamentos para crianças. Um estudo realizado na Inglaterra testou o e descobriu que o excesso de medicamento reduziu a qualidade do efeito da terapia em 30%.
- Por consequência, alguns dos tratamentos foram prolongados e outras crianças tiveram que ser internadas.
- Os pesquisadores também observaram que a maioria das crianças era medicada com antibiótico para tratar infecções comuns, como, ouvido e,
- Outra pesquisa encontrou que o risco de uma era muito maior se ela tomou antiácidos ou antibióticos até os primeiros seis meses de vida.
Acontece que estes remédios podem causar impactos negativos no sistema imunológico. O principal fator para o surgimento de bactérias resistentes aos medicamentos é o mau uso dos antibióticos, Se o paciente encerra o tratamento antes do período estipulado pelo médico, as bactérias presentes no organismo sobrevivem e podem sofrer mudanças estruturais que lhes conferem imunidade ao remédio,
- Uso indevido de antibiótico, sem necessidade ou por um período diferente do recomendado
- Falhas no controle de infecções em hospitais e clínicas
- Capacitação insuficiente de alguns profissionais de saúde para a prescrição correta de antibióticos para os pacientes internados ou nos ambulatórios
- Falhas nas medidas de prevenção e controle de infecções em hospitais e clínicas, principalmente a higiene das mãos pelos profissionais de saúde
- Má higiene, como a falta de lavagem de mãos após o uso do banheiro e antes das refeições
- Ausência da descoberta de novas moléculas pela indústria farmacêutica
- Excesso de antibióticos em animais destinados à alimentação humana.
A alta presença dessas bactérias resistentes em ambientes hospitalares tem sido uma grande causa de mortes por infecções, Uma bactéria frequente nestes locais, e que já foi encontrada no Brasil, é a Klebsiella pneumoniae (KCP), principal causadora de infecções na corrente sanguínea, no trato urinário e de pneumonia em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
- ou
- Piora do quadro respiratório
- Taquicardia
- Em casos mais graves, falência múltipla de órgãos.
Além disso, o ritmo do aumento da resistência a antibióticos por bactérias tem agravado problemas de saúde pública e ainda pode causar:
- Mais doenças graves
- Tratamentos prolongados
- Hospitalizações mais frequentes e por maior período
- Mais visitas ao médico
- Tratamentos mais caros.
Sim. Uma alergia ao antibiótico pode se manifestar em poucas horas, podendo ser leve, com lesões de pele (vermelhidão), ou mais severa, com edema nos lábios, olhos e até dificuldade para respirar. Antibióticos não engordam, nem emagrecem. Alguns antibióticos realmente podem interferir no efeito do anticoncepcional, inibindo seu efeito.
- Os antibióticos da classe quinolonas podem atuar na flora intestinal, destruindo bactérias que são responsáveis pela absorção dos hormônios, o que compromete o ciclo do estrógeno vindo do anticoncepcional no corpo feminino.
- Alguns antibióticos são metabolizados pelo fígado, assim como o álcool, então é melhor evitar o consumo de bebidas alcóolicas durante o tratamento.
- Apesar de não atrapalhar a eficácia dos antibióticos, pequenas quantidades de álcool podem reduzir sua energia e retardar sua recuperação.
- Não há registros científicos de que antibióticos possam causar sono no paciente.
Alguns antibióticos podem interferir na microbiota intestinal e, assim, causar um pouco de diarreia. No entanto, se este sintoma persistir, é importante reportar ao médico e considerar uma mudança no tratamento. Antibióticos são comumente receitados durante a, porém devem ser prescritos com cautela.
- Penicilinas, incluindo amoxicilina, ampicilina
- Cefalosporinas, incluindo cefaclor, cefalexina
- Eritromicina
- Clindamicina.
Já antibióticos como tetraciclinas podem trazer riscos à gravidez, como descoloração dos dentes do bebê. Este tipo de medicamento não é recomendado após a 15ª semana de gestação. Manual MSD GUIMARAES, Denise Oliveira; MOMESSO, Luciano da Silva; PUPO, Mônica Tallarico.
- Daniel Boczar, clínico geral do Hospital Anchieta
- Heloisa Olivan, farmacêutica e bioquímica especialista em desenvolvimento nutracêuticos e cosméticos, Mestre em Ciências Biológicas pela USP e especialista em Estética e Ciências da Pele pelo Instituto de Cosmetologia.
- Marcos Antonio Cyrillo, infectologista do Igesp
SANTOS, Valter Garcia. A importância da orientação farmacêutica às pacientes que fazem uso concomitante de anticoncepcional e antibiótico da classe das quinolonas. Revista Ceciliana Jun 4(1): 86-89, 2012. Disponível em, Acesso em 20 de abril de 2020. : Antibiótico: para que serve, tipos e quanto tempo tomar
Quantos dias o antibiótico começa a fazer efeito?
Se o paciente se sentir melhor, pode parar de tomar o remédio? – Não, de forma alguma. Cada infecção tem um tempo próprio para tratamento e normalmente o antibiótico começa a fazer efeito dentro de dois a três dias após o início do uso. Interromper o uso porque houve melhora dos sintomas pode levar à recaída dos sintomas e a bactéria pode se tornar resistente ao antibiótico.
Quais são os sintomas de uma infecção?
→ Exemplos de doenças infecciosas – Nem sempre nosso organismo é capaz de deter um agente infeccioso, o qual acaba desencadeando lesões e resposta do hospedeiro. Nesse caso, observamos alterações no organismo e o surgimento de algumas manifestações clínicas, o que indica que o hospedeiro está com uma doença infecciosa. Várias são as doenças infecciosas. Veja a seguir alguns exemplos:
Catapora; Cólera; Dengue; Febre amarela; Gripe; Hepatite; Malária; Rubéola; Sarampo; Sífilis; Tétano; Toxoplasmose; Tuberculose.
As doenças infecciosas podem causar diferentes sintomas a depender do agente infeccioso e também da saúde de cada indivíduo. Entre os sintomas das doenças infecciosas, podemos citar febre, dor de cabeça, dor no corpo, dores abdominais, diarreia, náusea, vômito, cansaço, mal-estar, dor ao urinar, corrimento nasal, entre tantos outros.
O que fazer para acabar com infecção?
O que é, como ocorre a infecção e como tratar? A infecção é uma invasão em um determinado local do corpo por parte de organismos muito pequenos que só podem ser vistos por meio de microscópio. Vírus, bactérias, protozoários/helmintos e fungos, são os principais microrganismos causadores de doenças em humanos.
- Uma doença infecciosa para ocorrer, depende do microrganismo e da defesa do organismo.
- Os agentes infecciosos irão causar danos às células que por sua vez que atinge várias funcionalidades do corpo humano.
- Quando a infecção causa sinais e sintomas aparentes, chamamos de doença infecciosa.
- As infecções podem atingir qualquer órgão e os sintomas são bem variáveis.
A febre é um sintoma presente em praticamente toda infecção; porém, existem infecções que podem acontecer sem a presença de febre. Da mesma forma, nem todo quadro febril quer dizer infecção”, aponta o médico infectologista Dr. Raphael Elias Farias ( CRM-13081/RQE-9915).
As infecções devem ser tratadas conforme o agente causador: se bactérias, antibióticos, se fungo, antifúngicos, se viral, antivirais. Quanto aos agentes causadores: Cada um deles se subdivide em milhares de tipos/subtipos podendo causar inúmeras doenças infecciosas. Entre os exemplos mais comuns, destacamos: – Bactérias: E.
coli (causa comum de Infecção urinária), S. pneumoniae (pneumonia bacteriana), N. meningitidis (Meningite bacteriana) – Vírus: Influenza (Gripe), Varicela zoster (Catapora/Herpes zoster), HIV (HIV/AIDS) – Fungos: Cândida albicans (corrimento vaginal) – Protozoários/Helmintos: Giardíase, Amebíase, Estrongiloidíase Para cada microrganismo temos tratamentos específicos, conforme a doença infecciosa.
Quanto às medicações utilizadas: – Antibióticos possuem ação contra bactérias – Antivirais – Vírus – Antifungícos – Fungos – Antihelmínticos – Helmintos Desta forma, frente a uma doença infecciosa, o médico deverá com a história, exame físico e exames laboratoriais, elaborar hipóteses diagnósticas e tratar especificamente o microrganismo causador do problema.
O tempo de tratamento para cada infecção depende do agente causador que irá determinar o tempo ideal de uso do medicamento é o médico responsável pelo atendimento e acompanhamento. O Infectologista é o especialista com experiência em infecções e pode ser procurado para estes atendimentos quando necessário.
Em algumas situações infecciosas pode acontecer a resistência bacteriana a antibióticos; ou seja, as bactérias literalmente se “acostumam” aos antibióticos que deixam então de fazer efeito, deixando que as bactérias se multipliquem. Quando isso acontece o uso de medicamentos cada vez mais potentes começam a ser utilizados.
Em outros casos do processo infecioso bacteriano, podem surgir abcessos e estes evoluírem com ruptura. “Quando os abscessos são externos, a drenagem deles representa uma evolução favorável do caso. Muitas vezes eles são drenados artificialmente, por médicos,
No entanto, se são internos e drenarem para o interior dos tecidos ou de cavidades, podem causar complicações”, destaca o especialista. A imunidade às infecções Ao nascer o ser humano já possui um sistema imunológico próprio, capaz de apresentar barreiras naturais quando ameaçado por algum agente infeccioso presente no meio ambiente.
Estudiosos apontam, que se o ser humano não tivesse este sistema protetor natural de defesa, a humanidade não existiria. A própria pele é um sistema de defesa do ser humano, protegendo de diversos agentes externos. Quando estas barreiras são ultrapassadas é que acontece a invasão de microrganismos ocasionando então uma infecção local.
Como eliminar infecção do corpo?
Você sabia que diversos alimentos e suplementos possuem compostos que agem como anti-inflamatório natural? E o mais importante: sabia que o consumo através do cardápio é muito benéfico para a saúde e uma dica importante sobre como desinflamar o corpo? A inflamação é a primeira resposta do sistema imunológico à infecções, lesões ou irritações – e, por isso, é importante para o organismo.
- Porém, em alguns casos, ela vira crônica e se torna e prejudicial.
- Manter um cardápio com frutas, vegetais, certas algas e suplementos vitamínicos específicos ajuda a reduzir o processo inflamatório.
- Além disso, contribui para o controle de peso, desinchar e prevenir do surgimento de diversas doenças.
Algumas estratégias também são benéficas para desinflamar o corpo naturalmente, incluindo a prática de exercícios físicos.
O que acontece se não tratar de uma infecção?
A infecção generalizada, chamada também de sepse, pode ser definida, de acordo com o Instituto Latino Americano de Sepse, como “uma condição de risco de vida que surge como resposta do corpo a uma infecção, danificando os seus próprios tecidos e órgãos”.
- Podemos dizer, de outra forma, que a sepse é uma síndrome causada por uma resposta inflamatória descontrolada que tem origem infecciosa e pode afetar diferentes órgãos do nosso organismo.
- Leia também: Infecção, infestação e inflamação A sepse é também conhecida como septicemia, infecção no sangue e infecção generalizada,
Vale destacar, no entanto, que a sepse não é responsável por desencadear infecção em todos os locais do organismo, como pode dar a entender o termo infecção generalizada. A infecção, nesses casos, pode limitar-se a um único órgão, entretanto, gera uma resposta inflamatória em todo o organismo, o que pode levar ao comprometimento de outros órgãos e, em alguns casos, levá-los à falência.
O que não se pode comer quando estiver tomando antibiótico?
Comidas fermentadas, legumes ricos em vitamina K e fibras estão na lista de alimentos que podem ser consumidos – Ao tomar antibióticos, medicamento cuja função é combater bactérias infecciosas, o corpo pode experimentar efeitos colaterais, especialmente no sistema digestivo.
Isso acontece porque a medicação pode perturbar o equilíbrio das “boas” bactérias que fazem parte do microbioma – conjunto de micróbios que compõem o organismo humano e exercem papel importante do corpo. O intestino de um indivíduo, por exemplo, abriga trilhões de microorganismos que mantêm o funcionamento do sistema digestivo e ajudam o sistema imunológico a se defender contra a infecções.
Entretanto, durante a ingestão de antibióticos, eles são diretamente afetados, acarretando náusea, diarreia, inchaço, indigestão, dor abdominal e perda de apetite. Como esses sintomas são desconfortáveis, apesar de passageiros, algumas medidas podem ser tomadas para preveni-los, como a ingestão de determinados alimentos.
Probióticos e prebióticos Estudos sugerem que tomar probióticos – também conhecidos como bactérias saudáveis – é uma forma segura de prevenir diarreia causada pelos antibióticos, ajudando também a diminuir o inchaço e restaurar o equilíbrio da microbioma. Essas bactérias podem ser encontradas em alimentos como iogurtes e leites fermentados, e em medicamentos, mas só devem ser ingeridos ao final do ciclo de antibióticos.
Já os prebióticos são alimentos para as bactérias benéficas que vivem no microbioma intestinal. Quando alimentadas – antes e depois da medicação -, o intestino ganha mais equilíbrio. Entre os alimentos que podem ajudar estão: cebola, alho, banana, chicória, alcachofra, iogurte, cereais e pão.
- Para saber se o produto que você está comendo tem prebióticos é só verificar o rótulo, onde geralmente aparecem com os seguintes nomes: galactooligossacarídeos (GOS), frutooligossacarídeos (FOS), oligofrutose (OF), fibra de chicória e inulina.
- Como são fibras alimentares, o consumo em grande quantidade pode provocar gases ou inchaço, por isso precisam ser ingeridos aos poucos para que o intestino se adapte.
Fermentados, Vitamina K e Fibra Alimentos fermentados são boas fontes de bactérias benéficas. Entre os produtos mais comuns estão: iogurte, salame tradicional, alguns queijos e picles fresco, além de alimentos da culinária oriental, como missô, tempeh e kimchi.
Algumas bactérias produzem vitamina K, essencial para ajudar o corpo na coagulação do sangue. Por isso, para diminuir o impacto que tomar antibióticos pode causar no microbioma, legumes e verduras devem fazer parte da dieta, principalmente couve, espinafre, nabiça, acelga, salsinha, mostarda verde e couve de Bruxelas.
A ingestão de fibra também pode estimular o crescimento das “boas” bactérias no intestino, mas este nutriente só deve ser consumido ao fim do ciclo de antibióticos já que pode afetar a forma como o estômago absorve o medicamento. Alguns alimentos ricos em fibras são: alcachofra, banana, feijão, brócolis, lentilha, nozes, ervilha e grãos integrais.
- O que evitar? Os alimentos que interferem na eficácia dos antibióticos devem ser evitados, como a toranja, que interfere na quebra e absorção do medicamento.
- Além disso, algumas pesquisas indicam que alimentos fortificados com altas doses de cálcio, como alguns sucos de laranja industrializados, são capazes de prejudicar a absorção de alguns antibióticos.
Bebidas alcoólicas não podem fazer parte da alimentação diária durante o uso de antibióticos já que podem piorar os efeitos colaterais, como náusea, dor abdominal, ondas de calor, batimento cardíaco rápido ou irregular, dores de cabeça, tontura e sonolência.
- As principais medicações que não devem ser misturadas com álcool são: o metronidazol e o tinidazol, usados no tratamento de infecções dentárias e vaginais, úlceras de perna e de pressão.
- Depois de finalizar o ciclo de antibióticos, o indivíduo deve esperar de 48 a 72 horas antes de consumir bebidas alcoólicas.
: Saiba o que comer quando estiver tomando antibióticos
Porque tem que tomar antibiótico por 7 dias?
3 – Já me sinto melhor, posso parar o antibiótico antes? – Não. Assim como na questão do horário, o período indicado aponta quanto tempo é necessário para garantir que a bactéria seja eliminada do organismo. Então, se o médico prescreveu que o antibiótico seja consumido por 7 dias, o ideal é tomá-lo por 7 dias, não por 5, mesmo que os sintomas já tenham desaparecido.
Porque o antibiótico demora para fazer efeito?
Bactérias multirresistentes – A cada contacto com um antibiótico, as bactérias, por mutação genética ou aquisições a partir de outras bactérias, desenvolvem uma natural resistência àquela substância. Isto acontece sempre, mesmo quando em causa está o uso adequado do antibiótico.
Como aumentar a imunidade após o uso de antibiótico?
A microbiota intestinal desempenha funções cruciais para o hospedeiro, auxiliando o desenvolvimento do sistema imunológico e controle da inflamação. O tratamento com antibióticos altera a composição da microbiota e aumenta a suscetibilidade à infecção.
Eles perturbam a estrutura e a função da microbiota e muitas vezes resultando em suscetibilidade ao patógeno. Numerosos estudos confirmaram que os antibióticos têm um tremendo impacto na composição e funcionalidade da microbiota humana. Estes efeitos podem durar de 6 meses a 2 anos após o tratamento, incluindo uma perda dramática na diversidade, bem como no surgimento de cepas resistentes a antibióticos.
Alimentação Uma alimentação adequada é crucial para minimizar os impactos do uso de antibióticos no intestino. A baixa ingestão de carboidratos acessíveis à microbiota pode impactar consideravelmente na camada de muco, que protege a mucosa intestinal.
- Uma vez que, estes carboidratos auxiliam na proliferação de microrganismos benéficos ao organismo, o consumo reduzido pode estar associado à diminuição desta população.
- Que por sua vez, já pode se encontrar afetada devido ao uso de antibióticos.
- A dieta influencia profundamente a composição e as funções da microbiota intestinal.
Diante disso, inclua na sua alimentação alimentos ricos em fibras. Quanto mais variada for a sua alimentação melhor. As fibras estão presentes nos vegetais, no geral frutas, verduras, legumes e cereais integrais. Elas não são digeridas pelo sistema gastrointestinal dos humanos.
No entanto, favorecem a modulação da microbiota intestinal. Uma vez que, podem ser utilizadas como fonte de energia para os microrganismos presentes no intestino. Priorize alimentos de origem vegetal e evite industrializados. Considerando os impactos que os antibióticos podem acarretar na microbiota hospedeira, evitar o consumo de alimentos ricos em açúcares simples e gorduras saturadas após o tratamento com antibiótico é relevante.
Estes alimentos estão associados com o aumento da inflamação e permeabilidade intestinal, que já podem estar comprometidas. ` Outro ponto interessante que pode favorecer os impactos do uso de antibióticos é a inclusão de alimentos fermentados na rotina.
- Os alimentos fermentados, são alimentos que possuem microrganismos que podem conferir benefícios à saúde.
- Juntamente com a microbiota intestinal do hospedeiro, podem transformar ainda mais os constituintes dos alimentos em substâncias bioativas.
- Probióticos Além de uma alimentação adequada, o uso de probiótico se mostra eficiente para auxiliar a recuperação da microbiota após o tratamento com antibióticos.
Os probióticos são amplamente prescritos para a prevenção da disbiose associada a antibióticos e efeitos adversos. Eles são microrganismos vivos capazes de conferir saúde ao hospedeiro. Os probióticos auxiliam a recompor a microbiota intestinal, por meio da adesão e colonização da mucosa, ação que impede a adesão e subsequente produção de toxinas.
Estudos mostram que os probióticos são capazes de desempenhar papel importante na recuperação na microbiota. A colonização de probióticos pós-antibióticos possui impacto na redução dos riscos de desenvolver disbiose após o uso da medicação. Embora existam achados, mais estudos precisam ser realizados para investigar os benefícios dos probióticos para esta circunstância.
É muito importante que a prescrição seja feita por um profissional qualificado, somente ele poderá avaliar qual a melhor cepa para cada situação. Referências bibliográficas: Ng KM, Aranda-Díaz A, Tropini C, et al. Recovery of the Gut Microbiota after Antibiotics Depends on Host Diet, Community Context, and Environmental Reservoirs,
O que acontece quando a pessoa toma muito antibiótico?
Tomar muito antibiótico na infância pode causar problemas de saúde? Sim. O uso frequente destes medicamentos pode levar a mudanças na flora intestinal do pequeno que duram por muitos anos. A consequência são quadros constantes de diarreia, dores estomacais, náuseas e vômitos.
- Além disso, o excesso de antibióticos também pode causar, na vida adulta, doenças infecciosas, alergias, distúrbios autoimunes e até mesmo a obesidade.
- O que ocorre é que esses medicamentos afetam microrganismos que povoam o intestino, responsáveis pela digestão adequada e que também servem como um apoio para manter o sistema imunológico forte.
Então, quando essas bactérias do bem não trabalham direito, e por muito tempo, acabam desencadeando distúrbios em curto e longo prazos. Outro problema bastante sério que o excesso de antibióticos pode causar, inclusive nos adultos, é o desenvolvimento de bactérias cada vez mais difíceis de tratar.
- Esse processo, chamado de resistência bacteriana ou resistência a antibióticos, indica que os microrganismos se tornaram imunes a este medicamento específico.
- Então, o tratamento fica ainda mais complexo para atingir bons resultados.
- Os antibióticos precisam ser indicados somente por um médico e, geralmente, são necessários apenas para o tratamento de certas infecções causadas por bactérias.
Alguns exemplos dessas doenças são: pneumonia, infecção urinária e determinadas otites (inflamação no ouvido). É válido saber que não existe o conceito de antibiótico forte, fraco, novo ou antigo. Cada um tem suas características e diferenças, todos são muito eficazes se forem indicados adequadamente e para tratar as bactérias apropriadas.
Mantenha as vacinas sempre atualizadas. Essa é a melhor forma de prevenir doenças, além de também reduzir as visitas ao Pronto Atendimento e o uso do medicamento;Vá ao pronto-socorro apenas em situações de urgência e emergência. Sempre que possível, procure o pediatra para que o pequeno seja avaliado em caso de febre ou infecção leve. Ao frequentar o pronto-socorro, as chances da criança receber algum antibiótico são muito maiores, pois o médico de plantão não conhece o histórico do paciente e não poderá fazer o acompanhamento evolutivo da doença e do tratamento;Grande parte das infecções respiratórias (incluindo de garganta, otites e pneumonias) são causadas por vírus. Portanto, não pressione o médico para prescrever antibióticos se o pequeno apresentar sintomas que indiquem uma infecção viral;Sempre siga as recomendações do pediatra. Não altere a duração ou dosagem do tratamento com antibióticos sem orientação.
Fontes: Daniel Jarovsky, infectologista do Sabará Hospital Infantil, em São Paulo, Marcelo Lancellotti, professor associado da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e Mariana Sato de Souza de Bustamante Monteiro, professora da Faculdade de Farmácia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Como eliminar bactérias resistentes?
Uso de antibióticos – orientações | Biblioteca Virtual em Saúde MS Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas. Sua descoberta revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em decorrência de diversos tipos de infecções.
- Atualmente, porém, o uso indiscriminado de antibióticos vem fazendo com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando um grave problema no mundo todo.
- O uso indiscriminado ocorre quando os antibióticos são usados para tratar infecções que não são causadas por bactérias, como resfriados, por exemplo; quando tomados em doses incorretas e quando o tempo de tratamento é inadequado.
Como o uso incorreto torna as bactérias resistentes? Quando se inicia o uso de um antibiótico o doente geralmente apresenta sintomas como dor e febre. Com a tomada das primeiras doses as bactérias mais frágeis começam a ser eliminadas e os sintomas melhoram.
Como evitar a resistência aos antibióticos? – nunca use antibióticos sem a indicação do médico ou dentista; – use a dose que foi prescrita e nos horários corretos (usar doses maiores não acelera a cura); – nunca pare o tratamento antes do prazo indicado, mesmo que os sintomas tenham melhorado; – não use antibióticos fora do prazo de validade (podem não fazer efeito e causar resistência bacteriana); – evite guardar sobras de antibióticos em casa, pois a quantidade geralmente não é suficiente para um novo tratamento. Peça sempre orientação ao profissional de saúde! – alguns antibióticos são mais bem tolerados quando tomados com as refeições; outros devem ser tomados com o estômago vazio. O profissional de saúde orientará sobre a melhor maneira de usá-los para que a cura ocorra com o mínimo de efeitos colaterais; – certas pessoas têm alergia a alguns tipos de antibióticos, por isso, lembre-se sempre de contar ao profissional de saúde sobre as alergias que já teve; – a maioria dos casos de dor de garganta, gripe e diarréia não necessita de tratamento com antibióticos, pois geralmente são causados por vírus.
IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo. Dica elaborada em dezembro de 2.009.
O que fazer quando a bactéria é resistente ao antibiótico?
Fale Conosco Fale Conosco Profissionais Da Saúde Termos De Uso Política De Privacidade Sitemap Home Na Palma da Mão Conheça as Bactérias Multirresistentes As bactérias multirresistentes são aquelas que se tornam resistentes à ação de vários antibióticos por meio de mutações, por exemplo, tornando o tratamento da infecção mais difícil 1,
WHO. Antibiotic Resistance Topics. Disponível em: https://www.paho.org/en/topics/antimicrobial-resistance, Acessado em: Novembro 2021
Staphylococcus Aureus resistente à meticilina ou MRSA Identificado em 1960 1, o MRSA é uma bactéria resistente à meticilina, um tipo de antibiótico pertencente ao grupo das penicilinas 2, Por ser comumente encontrada em todo o mundo, é possível adquirir o MRSA em comunidade ou morando num lar para idosos 2,
- Pessoas que necessitam usar cateteres ou que tenham recentemente passado por cirurgia ou algum tipo de hospitalização também correm risco de serem contaminadas 2,
- Este tipo de bactéria multirresistente pode contaminar a corrente sanguínea, causar infecções de pele e nos tecidos moles, pneumonia hospitalar e, por vezes, pneumonia necrosante rápida e fatal 2,
A melhor forma de se combater o MRSA é usar antibióticos somente como orientado por seu médico.2-3 Referências:
Harkins, CP et ai. “Methicillin-resistant Staphylococcus aureus emerged long before the introduction of methicillin into clinical practice.” Genome biology, 2017;18(1): 130. Doi:10.1186/s13059-017-1252-9. Mandell, Douglas, and Bennett’s Principles and Practice of Infectious Diseases, 7th edition, edited by Gerald L. Mandell, John E,Bennett, and Raphael Dolin, 2009. Centers for Disease and Control Prevention (CDC). Antibiotic do’s and don’ts: what you can do. Disponível em: https://www.cdc.gov/antibiotic-use/do-and-dont.html, : Novembro 2021.
Streptococcus Pneumoniae ou Pneumococo Identificado em 1881 1, o Pneumococo é comumente encontrado nas vias respiratórias e pode causar infecções que oferecem risco de morte, porque tem desenvolvido resistência a muitos antibióticos 2-3, Pneumonia, infecções de ouvido e da corrente sanguínea e sepse são algumas das complicações causadas por este tipo de bactéria multirresistente 2,
CDC Epidemiology and Prevention of Vaccine-Preventable Diseases: Pneumococcal Disease. Disponível em: https://www.cdc.gov/vaccines/pubs/pinkbook/pneumo.html, : Agosto 2020. Centers for Disease Contrail and Prevention (CDC). Pneumococcal Disease. Disponível em: https://www.cdc.gov/pneumococcal/index.html, : Agosto 2020. CDC Pneumococcal Disease: Drug Resistance. Disponível em: https://www.cdc.gov/pneumococcal/clinicians/drug-resistance.html, : Agosto 2020. World Health Organization (WHO). Antibiotic resistance: Key facts.13 Outubro 2020. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/antimicrobial-resistance, : Agosto 2020.
Escherichia Coli Identificada em 1885 1, uma das bactérias mais comuns que vive em nossos intestinos, pode causar infecções graves e se tornar resistente a muitos antibióticos, incluindo os da classe dos carbapenêmicos 2-3, A E. coli pode causar infecções no trato urinário, intoxicação alimentar, infecções abdominais, na corrente sanguínea e sepse 3,
Ji Youn Lim, A Brief Overview of Escherichia coli 0157:H? and lts Plasmid 0157, National Institute of Health, Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3645889/ Acessado em: Agosto 2020. CDC, E. coli (Escherichia coli) Questions and Answers. Disponível em: https://www.cdc.gov/ecoli/general/index.html, Último acesso: Agosto 2020. Mandell, Douglas, and Bennett’s Principles and Practice of Infectious Diseases, 7th edition, edited by Gerald L. Mandell, John E,Bennett, and Raphael Dolin, 2009. CDC When and How to Wash Your Hands, Disponível em: https://www.cdc.gov/handwashing/when-how-handwashing.html, Acessado em: Agosto 2020.
Aspergillus Fumigatus Identificada em 1863 1, esse fungo causa a aspergilose, uma doença grave, invasiva e progressiva, que acomete pessoas que estão com o sistema imune comprometido 2, Com altas taxas de mortalidade (até 88% dos casos) 3, a infecção atinge, inicialmente, os pulmões, com a aspergilose pulmonar invasiva, antes de se espalhar para os outros órgãos 4,
Schmidt A, Schmidt OI.J.B. Georg W. Fresenius and the description of the species Aspergillus fumigatus in 1863. Contrib Microbial.1999;2:1-4. Bongomin F, Harris C, Foden P, Kosmidis C, Oenning OW. lnnate and adaptive immune defects in chronic pulmonary’ aspergillosis. J Fungi.2017;3:E26. Lin SJ, Schranz J, Teutsch SM. Aspergillosis case-fatality rate: systematic review of the literature. Clin lnfect Dis.2001 ;32:358-366. Khan SA Antifungai therapy for invasive aspergillosis. US Pharm,2013;38: HS2-HS5. Pitt JI. Aspergillus and related teleomorphs. Fungi and Food Spoilage, 3rd edition. New York Springer, 2009;275-337.
Klebsiella Pneumoniae Identificada em 1882 1, esta bactéria pertence à família das Enterobacterales e está cada vez mais resistente aos antibióticos, especialmente os da classe dos carbapenêmicos. Por isso, as infecções causadas por esta bactéria multirresistente são muito difíceis de tratar 2-3,
- Entre as potenciais condições causadas pela K.
- Pneumoniae estão a pneumonia, infecções do trato urinário, meningite, infecções em feridas e sepse 2,
- Uma das formas de combate a este tipo de bactéria é manter as mãos sempre limpas, lavando-as com água e sabão ou higienizando-as com álcool em gel 60% 4,
Referências:
Ratajczak, Helen V Klebsiella, infection and immunity. Encyclopedic Reference of immunotoxicology.2005 Edition. Disponível em: https://doi.org/10.1007 /3-540-27806-0_859. Último acesso: Agosto 2020. Centers for Disease Contrail and Prevention (CDC). Klebsiella pneumoniae in Healthcare Settings. Disponível em: https://www.cdc.gov/hai/organisms/klebsiella/klebsiella.html, Último acesso: Agosto 2020 Mandell, Douglas, and Bennett’s Principies and Practice of Infectious Diseases, 7th edition, edited by Gerald L. Mandell, John E,Bennett, and Raphael Dolin, 2009. CDC. Handwashing: Clean Hands Save Lives. Disponível em: https://www.cdc.gov/handwashing/index.html, Último acesso: Agosto 2020.
Rhizopus Oryzae (ordem Murcorales) A mucormicose é uma infecção fúngica oportunista, altamente invasiva, não transmissível, causada por fungos da ordem mucorales 1, à qual pertence o R. oryzae, que foi identificado em 1895 2, Com taxas de mortalidade altamente elevadas (até 88%), normalmente, acomete pessoas com o sistema imune comprometido ou que estejam com o diabetes fora de controle 1-3-4,
- A infecção manifesta-se tipicamente nas vias aéreas superiores como mucormicose pulmonar antes de invadir os vasos sanguíneos, resultando na disseminação e na morte dos tecidos 5,
- Uma das formas de se combater este tipo de fungo é assegurar que pessoas imunossuprimidas não tenham contato com ambientes expostos ao mofo 6,
Referências:
Millon L, Scherer E, Rocchi S, Bellanger AP. Molecular strategies to diagnose Mucormycosis. J Fungi.2019;5:E24. Mycobank. Rhizopus oryzae. Disponível em: http://www.mycobank.org/BioloMICS.aspx?TableKey=14682616000000063&Ree=13943&Fields=, Último acesso: Fevereiro 2020. lbrahim AS, Spellberg B, Avanessian V, Fu Y, Edwards JE. Rhizopus oryzae adheres to, is phagocytosed by, and damages endothelial cells in vitro. lnfect lmmun.2005;73:778-783. Guinea J, Escribano P, Vena A, et ai. increasing incidence of Mucormycosis in a large Spanish hospital from 2007 to 2005: epidemiology and microbiological characterization of the isolates. PLoS One.2017;12:e0179136. Mignogna MD, Fortuna G, Leuci S, et ai. Mucormycosis in immunocompetent patients: a case-series of patients with maxillary sinus involvement and a critical review of the literature. lnt J infect Dis.2011 ; 15:e533-40. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Fungal diseases: Risk and Prevention. How can I lower the risk of mucormycosis? Disponível em: https://www.cdc.gov/fungal/diseases/mucormycosis/risk-prevention.html, Acessado em: Novembro 2021.
Pseudomonas Aeruginosa Identificada em 1882, esta bactéria é altamente resistente a muitos antibióticos e as infecções causadas por ela podem levar à morte 1, Pessoas internadas em hospitais ou que estão com o sistema imune comprometido geralmente são mais suscetíveis à contaminação por pseudonomas 1,
Mandell, Douglas, and Bennett’s Principies and Practice of Infectious Diseases, 7ª edição, editado por Gerald L. Mandell, John E,Bennett, and Raphael Dolin, 2009. World Health Organization (WHO). Antibiotic resistance: Key facts.13 Outubro 2020. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/antimicrobial-resistance, Último acesso: Agosto 2020.
Clostridioides Difficile Identificada em 1935 1, C. difficile é uma bactéria persistente e seus esporos podem ser encontrados em diversos ambientes como solo, utensílios domésticos, artigos de cama, mesa e banho, produtos e alimentos contaminados e fezes humanas ou de animais 2,3,
No passado, estabelecimentos de saúde como hospitais e clínicas eram os locais que mais ofereciam risco de contrair essa bactéria multirresistente, Mas, atualmente, há um número crescente de casos relatados fora destes ambientes 4-6, Os sintomas mais frequentes da infecção por C. difficile (ICD) são febre, náuseas, perda de apetite, sensibilidade ou dor abdominal e diarreia aquosa com uma frequência maior que três vezes ao dia.
De forma até desproporcional, as ICDs acometem mais adultos idosos, especialmente a partir dos 65 anos 7, comprometendo muito a saúde dessa população e podendo, em alguns casos, levar à morte 2,8, A lavagem completa e frequente das mãos, além do uso de soluções hipocloríticas e desinfetantes, o uso criterioso de antibiótico conforme a recomendação médica e o isolamento de pessoas infectadas são as principais formas de combater e limitar a propagação dessa bactéria multirresistente 2-10,
Mandell GL, Bennett JE, Dolin R, eds. Mandei 1, Douglas, and Bennett’s Principies and Practice of Infectious Diseases, 7th edition. Philadelphia: Churchill Livingstone Elsevier, 2010. Mayo Clinic.C. difficile infection. https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/c-difficile/symptoms-causes/syc-20351691, Último acesso Setembro 2020. Janezic S, Potocnik M, Zidaric C, et ai. High divergent Clostridium difficille strains isolated from the environment. Plos One. Nov.23, 2016. https://doi. org/10.1371/journal.pone.0167101. DePestel DD, Aronoff DM. Epidemiology of Clostridium difficille infection. J Pharm Pract.2013; 26(5):464-475. Doi: 10.1177/0897190013499521. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4128635/pdf/nihms610787.pdf, Novembro 2021. European Hospital and Healthcare Federation (HOPE). Clostridium difficile infection in Europe. A CDI Europe Repari. https://www.multivu.com/assets/60637/documents/60637-CDI-HCP-Report-original.pdf, Acessado em: Novembro 2021. National institute of Health Annual epidemiological commentary: Gram-negative bacteriaemia, MRSA bacteriaemia, MSSA bacteriaemia and C. difficile infections, up to and including financial year Abril 2020 a Março 2021. Setembro 2021. Disponível em: https://www.gov.uk/government/statistics/mrsa-mssa-and-e-coli-bacteraemia-and-c-difficile-infection-annual-epidemiological-commentary/annual-epidemiological-commentary-gram-negative-mrsa-mssa-bacteraemia-and-c-difficile-infections-up-to-and-including-financial-year-2021-to-2022, Último acesso: Novembro 2021. Pechal A, Lin K, Allen s, Reveles K. National age group trends in Clostridium difficille infection incidence and health outcomes in United States Community Hospitais. BMC infectious diseases.2016 ;16(1), 682. doi: 10. l 186/sl2879-016-2027-8. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). FAQs for Clinicians about C. diff. Disponível em: https://www.cdc.gov/cdiff/clinicians/faq.html, Último acesso: Setembro 2020. Cole SA, Stahl A. Persistent and recurrent Clostridium difficille colitis. Clin Colon Rectal Surg.2015 ;28(2) ;65-69. Doi : 10.1055/s-0035-1547333. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4442717/, Guh AY, Mu Y, Winston G, et ai. Trends in U.S. Burden of Clostridium difficille infection and outcomes. N Eng/ J Med.2020;382:1320-1330. D0I: 10.1056/ NEJMoa1910215.
Acinetobacter Baumannii Identificada em 1911 1, desenvolveu resistência a múltiplos antibióticos, tornando-se uma bactéria multirresistente 2, Geralmente é encontrada em hospitais e pode causar desde pneumonia e infecções em feridas até a sepse, oferecendo risco de morte.
Almasaudi, Saad B. Acinetobacter spp.as nosocomial pathogens: Epidemiology and resistance features. Saudi Journal. Mandell, Douglas, and Bennett’s Principies and Practice of Infectious Diseases, 7th edition, edited by Gerald L. Mandeil; John E,Bennett, and Raphael Dolin, 2009. of Biological Sciences. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.sjbs.2016.02.009 Último acesso: Agosto 2020. CDC When and How to Wash Your Hands. Disponível em: https://www.cdc.gov/handwashing/when-how-handwashing.html, Último acesso: Agosto 2020
Voltar à Página Principal PP-HOS-BRA-0153 – Novembro/2021
Como tratar bactérias resistentes a antibióticos?
Este artigo foi modificado pela última vez em 16 de Novembro de 2021. O que são antibióticos? Os antibióticos são medicamentos usados para tratar infecções bacterianas. Eles estão entre os medicamentos mais comumente prescritos para as pessoas. Eles têm como alvo as bactérias inibindo ou interrompendo seu crescimento ou matando as bactérias.
A penicilina foi o primeiro antibiótico descoberto. Alexander Fleming o descobriu em 1928. Foi amplamente utilizado durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, as sulfonamidas foram a primeira classe de antibióticos usada clinicamente (na década de 1930). A descoberta dos antibióticos revolucionou a medicina ao tornar tratáveis infecções antes mortais.
Existem hoje centenas de antibióticos, classificados em várias categorias. Essas classes de antibióticos incluem:
Penicilinas Cefalosporinas Carbapenêmicos Aminoglicosídeos Tetraciclinas Macrolídeos Fluoroquinolonas Sulfonamidas
Os antibióticos atuam de maneiras diferentes. Por exemplo, a penicilina age indiretamente fazendo com que a parede celular da bactéria enfraqueça e se rompa, então ela morre. As tetraciclinas, por outro lado, não matam as bactérias, mas inibem seu crescimento ao impedir que as bactérias produzam proteínas,
Alguns antibióticos podem ser usados para tratar uma ampla gama de infecções, enquanto outros são usados para tratar infecções causadas por tipos específicos de bactérias. A maioria dos antibióticos pode causar alguns efeitos colaterais (por exemplo, dores de estômago, diarreia), embora alguns tenham um risco maior de causar efeitos colaterais graves (por exemplo, danos à audição, danos aos rins).
Os profissionais de saúde geralmente escolhem um antibiótico para tratar uma infecção com base no tipo de infecção, no histórico médico de uma pessoa (como alergia a antibióticos) e, muitas vezes, em exames laboratoriais que podem determinar a bactéria que causa a doença e qual antibiótico funcionará melhor.
- É importante que os pacientes sigam as instruções ao tomar antibióticos para que suas infecções sejam tratadas com eficácia e para ajudar a prevenir o desenvolvimento de bactérias resistentes aos antibióticos.
- O que são bactérias resistentes a antibióticos? Bactérias resistentes a antibióticos é quando as bactérias são capazes de sobreviver e crescer na presença de um ou mais antibióticos.
Quando isso ocorre, as bactérias resistentes continuam a causar infecção. Resistência bacteriana aos antibióticos é um tipo específico de resistência a droga antimicrobiana. Outros micróbios, como vírus e fungos, também podem se tornar resistentes a medicamentos antimicrobianos usados para tratar infecções por esses micróbios, mas este artigo se concentra em bactérias resistentes a antibióticos.
- O desenvolvimento de resistência ocorre comumente na natureza.
- No entanto, devido ao uso rotineiro de antibióticos, a exposição bacteriana aos antibióticos é mais frequente e a resistência se desenvolve em um ritmo mais rápido.
- Sem antibióticos eficazes, infecções comuns, como pneumonia bacteriana, se tornariam fatais mais uma vez.
Procedimentos complexos, como cirurgia de coração aberto, se tornariam muito mais perigosos e as mortes por infecção mais comuns. Como as bactérias se tornam resistentes? Existem várias maneiras de as bactérias se tornarem resistentes aos antibióticos.
- A principal delas é por meio de pressão seletiva.
- A pressão seletiva ocorre quando nem todas as bactérias são suscetíveis ao antibiótico usado para tratar a infecção e as bactérias sobreviventes podem continuar a se multiplicar.
- Isso cria uma população bacteriana resistente ao antibiótico ao qual a bactéria foi exposta.
A pressão seletiva é um processo natural que pode ser retardado, mas não interrompido. O uso excessivo de antibióticos ajuda a acelerar a seleção de bactérias resistentes. As bactérias também podem adquirir resistência quando passam o material genético de uma bactéria para outra.
- Uma maneira de fazer isso é por meio de plasmídeos.
- Os plasmídeos são pedaços de DNA bacteriano que podem ser transferidos entre bactérias.
- Alguns plasmídeos permitem que a bactéria produza uma enzima que pode tornar os antibióticos inúteis.
- Quando o plasmídeo é inserido em outra bactéria, a resistência aos antibióticos pode se espalhar fácil e rapidamente entre as bactérias.
Além disso, quando o material genético de uma bactéria muda espontaneamente, ou sofre mutação, essas mudanças genéticas podem criar resistência. Com o tempo, as bactérias podem adquirir mais de um tipo de resistência por meio de diferentes mecanismos.
Por que as bactérias resistentes a antibióticos são um grande problema? A bactérias resistentes a antibióticos é uma séria ameaça à saúde pública global. De acordo com os Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), 2 milhões de pessoas nos EUA desenvolvem infecções resistentes a antibióticos a cada ano e pelo menos 23.000 pessoas morrem por causa dessas infecções. As infecções resistentes também sobrecarregam os indivíduos e o sistema médico. A pesquisa mostra que as infecções resistentes podem levar a internações hospitalares mais longas, mais consultas médicas, tempos de recuperação mais longos e maiores despesas médicas. Foi demonstrado que a resistência aos antibióticos representa uma despesa de US$ 20 bilhões no sistema de saúde anualmente. Quando medicamentos alternativos estão disponíveis para tratar infecções resistentes, eles podem ser menos eficazes, produzir mais efeitos colaterais (mais tóxicos) e podem ser mais caros. Sem maneiras eficazes de tratar infecções, procedimentos médicos, como transplantes de órgãos, quimioterapia e cirurgias de grande porte, apresentam maior risco. Bactérias resistentes aos antibióticos podem causar infecções difíceis de tratar ou intratáveis. Exemplos incluem:
Infecção do trato urinário Infecção sanguínea (septicemia) Pneumonia Ferida e infecção de pele Doenças sexualmente transmissíveis, especialmente gonorreia Tuberculose
Quem corre mais risco? As infecções bacterianas resistentes podem afetar qualquer pessoa, mas alguns grupos correm maior risco do que outros. Isso inclui pessoas:
submetidas a quimioterapia submetidas a cirurgias complexas recebendo diálise por doença renal em estágio terminal recebendo terapia que suprime o sistema imunológico ( imunossupressor ) com transplantes de órgãos ou células-tronco que são muito jovens ou idosas que estão hospitalizadas
Como as bactérias resistentes se espalham? Bactérias resistentes se espalham pelo meio ambiente de várias maneiras:
Pessoa a pessoa – as pessoas infectadas podem espalhar bactérias resistentes para outras, quer tenham sintomas ou não. Isso pode acontecer por meio de contato direto, contato indireto, como tosse, ou quando alguém deixa germes em uma superfície, como um teclado ou maçaneta. É por isso que boas práticas de lavagem das mãos são importantes para evitar a propagação de bactérias resistentes. Animal para pessoa – humanos e animais também podem transmitir bactérias resistentes de um lado para outro. Bactérias resistentes são comuns no intestino e nas fezes dos animais que recebem antibióticos. Essas bactérias podem ser transferidas para pessoas que estão em contato próximo com esses animais, como fazendeiros ou veterinários. Contaminação de alimentos – bactérias resistentes também podem acabar nos alimentos como resultado do uso de antibióticos na agricultura. Comer alimentos contaminados pode ou não causar sintomas, mas a bactéria pode se espalhar para outras pessoas de qualquer maneira. Em instalações de saúde – a disseminação de bactérias resistentes em ambientes de saúde é uma preocupação especial. Quando muitas pessoas doentes estão juntas e o uso de antibióticos é alto, isso cria um ambiente propício para o desenvolvimento de bactérias resistentes. O saneamento inadequado e a aglomeração aumentam o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde. Bactérias resistentes também se espalham quando pessoas infectadas são transferidas dentro ou entre instalações de saúde. As infecções associadas aos cuidados de saúde comuns incluem infecções do trato urinário relacionadas com cateter, pneumonia associada à ventilação e infecções de feridas pós-operatórias. Viagem internacional – quando os viajantes internacionais visitam regiões onde a resistência é alta, eles podem entrar em contato com bactérias resistentes e movê-las para novos locais. Pessoas hospitalizadas durante a viagem também correm o risco de espalhar bactérias resistentes.
Como são detectadas as bactérias resistentes? Para gerenciar bactérias resistentes, primeiro elas precisam ser identificadas nos indivíduos, nas unidades de saúde e no abastecimento de alimentos. Existem vários testes de laboratório usados para identificar bactérias resistentes. Esses incluem:
Teste de suscetibilidade aos antimicrobianos – as bactérias são cultivadas no local da infecção, identificadas e depois expostas a antibióticos para saber quais são os mais eficazes. Os resultados dos testes são usados para escolher o melhor medicamento para o tratamento e para monitorar como a resistência pode mudar com o tempo. Teste molecular e sequenciamento do genoma completo do DNA bacteriano – essas técnicas identificam rapidamente genes bacterianos específicos que podem conferir resistência ou todo o genoma bacteriano. Os testes são usados para diagnosticar infecções e orientar o tratamento. O sequenciamento do genoma bacteriano inteiro é usado para ver como as infecções estão relacionadas e identificar surtos. Teste de produção de carbapenemase – Este teste usa uma cultura para determinar se os micróbios produzem uma enzima chamada carbapenemase, que pode destruir os antibióticos carbapenemas. Se a bactéria produzir a enzima, os antibióticos Carbapenêmicos serão ineficazes. Triagem de colonização – Este processo é usado em instalações de saúde para identificar pessoas que podem ser portadoras de bactérias resistentes, mas não apresentam sintomas. Uma vez que os portadores são identificados, uma triagem adicional pode levar a ações adicionais para prevenir a disseminação e infecção.
Por que as infecções resistentes a antibióticos estão aumentando? O desenvolvimento de resistência aos antibióticos em bactérias é um processo natural que não pode ser interrompido. No entanto, pode ser retardado. A resistência está se desenvolvendo em um ritmo alarmante devido ao uso inadequado e desnecessário de antibióticos. O uso inapropriado em ambientes de saúde inclui o uso de antibióticos quando não são necessários para o tratamento, a prescrição do tipo errado de antibiótico para o tratamento e a prescrição de antibióticos por um período inadequado. De acordo com o CDC, a prescrição de antibióticos é inadequada na metade das vezes. Por exemplo, os antibióticos não resolvem infecções virais, como o resfriado comum, gripe (gripe), a maioria das bronquite, a maioria das dores de garganta e a maioria das infecções dos seios da face. No entanto, o uso desnecessário de antibióticos para essas infecções virais ainda é comum. Em animais usados para alimentação, os antibióticos são às vezes adicionados à comida e à água do gado para promover o crescimento e prevenir doenças. Mais da metade dos antibióticos produzidos atualmente são usados para aumentar o crescimento do gado. Isso contribui para que as bactérias se tornem resistentes a medicamentos importantes para a saúde humana.
Quais são alguns exemplos de bactérias resistentes a antibióticos? Em 2013, o CDC identificou as 18 principais ameaças de resistência a antibióticos nos Estados Unidos. Eles classificaram as ameaças de resistência como urgentes, sérias e preocupantes, Ameaças urgentes e graves requerem monitoramento e prevenção mais agressivos, enquanto ameaças preocupantes requerem monitoramento e resposta a surtos ocasionais. As ameaças relacionadas têm um risco menor de ocorrer, ou existem mais terapias restantes para essas infecções. Seguem alguns exemplos importantes de cada categoria de nível de ameaça. Ameaça URGENTE
Enterobacteriaceae resistente a carbapenem (CRE): infecções por Escherichia coli (E. coli) e Klesbsiella resistentes a carbapenem estão aumentando em instalações médicas e são resistentes a todos ou quase todos os antibióticos disponíveis hoje. Eles são responsáveis por 600 mortes e 9.000 infecções resistentes nos EUA a cada ano. Gonorreia resistente a medicamentos: Esta infecção sexualmente transmissível (IST) está cada vez mais resistente às cefalosporinas, a melhor opção para tratar essas IST. Quando as cefalosporinas não são mais uma opção terapêutica, o tratamento da gonorreia se torna muito mais complexo na melhor das hipóteses e intratável na pior. Dos 820.000 casos estimados nos EUA a cada ano, 246.000 são resistentes a todos os antibióticos disponíveis atualmente.
Ameaça SÉRIA
Tuberculose resistente a medicamentos ( tuberculose ): a tuberculose está entre as doenças infecciosas mais comuns do mundo e uma causa frequente de morte em todo o mundo. Quando a tuberculose é resistente aos medicamentos de primeira linha, o tratamento se torna complexo, desafiador e menos eficaz. Dos 9.272 casos de tuberculose relatados nos EUA em 2016, 674 eram resistentes aos medicamentos. Enterobacteriaceae produtoras de betalactamase de espectro estendido: essas bactérias têm uma enzima que as permite destruir uma variedade de penicilinas e antibióticos fortes relacionados, como as cefalosporinas. Enterobacteriaceae produtoras de betalactamase causam 1.700 mortes nos EUA a cada ano. Salmonela não tifoide resistente a medicamentos: essas infecções resistentes geralmente causam diarreia, febre e cólicas. As infecções que se espalham para o sangue podem ser fatais. Existem 100.000 infecções por Salmonella resistentes nos EUA anualmente. Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) : S. aureus é uma das causas mais comuns de infecções bacterianas no mundo industrializado. MRSA foi uma das primeiras bactérias resistentes a antibióticos descritas. É resistente aos antibióticos betas lactâmicos semelhantes à penicilina, embora existam outros antibióticos que ainda são eficazes contra ela. MRSA é responsável por mais de 11.000 mortes nos EUA a cada ano, mais do que HIV/AIDS, enfisema e homicídio combinados.
Ameaça PREOCUPANTE
Staphylococcus aureus resistente à vancomicina (VRSA): Staphylococcus aureus é um tipo comum de bactéria na pele. Pode entrar no corpo por meio de cateteres ou procedimentos cirúrgicos e causar infecção.S. aureus resistente à vancomicina é muito raro, com apenas 14 casos confirmados nos EUA e 1 no Brasil. A vancomicina é um poderoso antibiótico usado para tratar infecções graves. Existem poucas opções de tratamento, uma vez que as bactérias se tornam resistentes à vancomicina.
O que pode ser feito para retardar o desenvolvimento de resistência aos antibióticos nas bactérias? A ação agressiva é necessária para retardar o desenvolvimento de uma nova resistência em bactérias e evitar que a resistência existente se espalhe. Essas ações podem ocorrer em várias fontes, desde indivíduos em busca de tratamento e seus profissionais de saúde, até departamentos de saúde, unidades de saúde, laboratórios regionais e agências governamentais. As seções a seguir explicam o que está sendo feito para combater a resistência aos antibióticos e como você pode ajudar. Prevenção de infecção A prevenção de infecções reduz a necessidade de uso de antibióticos e as chances de desenvolvimento de resistência. As infecções podem ser evitadas por meio de imunização, manuseio seguro de alimentos, lavagem frequente e completa das mãos, boas práticas de desinfecção em ambientes de saúde e uso de antibióticos conforme prescrito para prevenir a reinfecção. Vigilância A vigilância de bactérias resistentes a antibióticos emergentes e existentes é um passo importante no desenvolvimento de estratégias para combater essas bactérias. O CDC patrocina vários programas de vigilância para rastrear bactérias resistentes. Por exemplo, a Rede Nacional de Segurança de Saúde ( National Healthcare Safety Network ) permite que as unidades de saúde relatem eletronicamente infecções, uso de antibióticos e resistência. A Rede de Laboratórios de Resistência a Antibióticos ( Antibiotic Resistance Lab Network ) do CDC fornece suporte para detecção rápida e confirmação de ameaças emergentes de resistência antimicrobiana por meio de infraestrutura laboratorial em todos os laboratórios de microbiologia clínica, laboratórios comerciais e laboratórios estaduais de saúde pública dos EUA, todos envolvidos em esforços de vigilância e detecção. O CDC, FDA e USDA também colaboram em um programa para rastrear resistências frequentemente transmitidas por alimentos. Essas redes oferecem suporte a unidades de saúde locais, laboratórios e departamentos de saúde para que possam detectar surtos de bactérias resistentes a medicamentos mais rapidamente e responder a eles antes que possam se espalhar mais amplamente. Administração de antibióticos Mudar a forma como os antibióticos são usados pode ser a ação isolada mais importante para combater a resistência, de acordo com o CDC. Usar antibióticos apenas quando necessário e apropriado em pessoas e animais é conhecido como administração de antibióticos. Muitas instalações de saúde têm programas de administração para orientar as melhores práticas para o uso de antibióticos. Essas práticas administrativas incluem apenas a prescrição de antibióticos quando necessário, a escolha de medicamentos adequados e a escolha de doses e durações adequadas. Os programas de manejo demonstraram melhorar o atendimento, encurtar as internações hospitalares e reduzir os custos de farmácia em unidades de saúde. Melhorar as ferramentas de diagnóstico Quando um paciente está gravemente doente e os profissionais de saúde não têm um diagnóstico de infecção, eles podem administrar vários antibióticos até encontrarem o melhor para o tratamento ou simplesmente prescrever um ou mais antibiótico(s) de amplo espectro, Isso pode prejudicar as bactérias benéficas do indivíduo (flora normal) e criar uma pressão seletiva que contribui para a resistência. O diagnóstico preciso é um passo importante para o uso apropriado de antibióticos. Normalmente, associar uma infecção desconhecida a um antibiótico é feito cultivando bactérias para identificá-las e, em seguida, expondo os micróbios a diferentes antibióticos para saber qual terapia funciona melhor. Os resultados desses testes de suscetibilidade geralmente levam de 24 a 48 horas, embora alguns possam levar semanas. Esses tempos de espera podem dificultar o uso adequado de antibióticos. Felizmente, novas técnicas que podem detectar bactérias independentemente da cultura (conhecidas como “testes diagnósticos independentes de cultura” ou CIDTs), como o teste molecular em tempo real, estão removendo algumas dessas barreiras para o uso apropriado de antibióticos. Desenvolvendo Novos Antibióticos Como a resistência aos antibióticos é um processo natural que pode ser retardado, mas não interrompido, novos antibióticos sempre serão necessários. A crescente preocupação com a resistência aos antibióticos estimulou o desenvolvimento de novos medicamentos. Entre 2000 e 2010, o FDA aprovou cinco novos antibióticos para uso clínico. Entre 2010 e 2015, a agência aprovou oito novos agentes terapêuticos. O FDA está tentando tornar o desenvolvimento e a aprovação de antibióticos mais eficientes para que novas opções de tratamento estejam disponíveis para infecções.
Todos podem ajudar: Embora a resistência bacteriana seja um problema global alarmante, existem muitas soluções para retardar sua disseminação e desenvolvimento. Todos têm um papel a cumprir nessa luta, até mesmo realizando ações simples como lavar as mãos e evitar tratamentos desnecessários com antibióticos.
Prevenir infecções mantendo-se atualizado com as imunizações, criando o hábito de lavar as mãos com frequência e bem-estar e praticar o manuseio seguro dos alimentos. Saber quando os antibióticos são necessários para infecções. Por exemplo, eles não funcionam para infecções virais, como gripe ou resfriado comum. Evitar pressionar os profissionais de saúde a prescrever antibióticos desnecessários. Tomar antibióticos exatamente como seu médico prescreve. Evitar guardar antibióticos para depois ou usar receita de outra pessoa. Isso pode levar à ingestão do antibiótico errado para uma infecção, permitindo que as bactérias se multipliquem. Se você sobrou antibióticos, converse com seu médico ou farmacêutico sobre a maneira correta de descartá-los. Tomar medidas para prevenir infecções nas instalações de saúde, como hospitais. Essas etapas incluem:
Descobrir o que a instalação está fazendo para se proteger contra a resistência aos antibióticos Pedir que qualquer pessoa que toque em você lave as mãos primeiro Lavar as próprias mãos com frequência Informar ao seu médico se você foi transferido de outra instalação
Esses recursos o ajudarão a aprender mais sobre como você pode ajudar a combater a resistência aos antibióticos em bactérias:
SBPC/ML – Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial BrCast Fundação Oswaldo Cruz SBI – Sociedade Brasileira de Infectologia
Os profissionais de saúde podem:
Adotar e promover programas de administração de antibióticos. Esforçar-se para ser preciso na dosagem e seleção de antibióticos ao redigir prescrições. Saber quais infecções estão presentes em suas instalações. Solicitar alertas imediatos quando o laboratório identifica infecções resistentes. Remover dispositivos médicos temporários (por exemplo, cateteres), logo que eles são desnecessários.
Os líderes de saúde podem:
Aplicar a orientação de resistência a antibióticos do CDC. Certificar-se de que suas instalações possam identificar infecções e alertar a equipe. Conhecer as tendências de infecção e resistência em instalações próximas. Promover a administração de antibióticos.
Quando a infecção é perigosa?
A infecção generalizada é grave e pode desencadear até mesmo a morte do indivíduo. Diante disso, é essencial destacar a necessidade de se tratar a infecção generalizada logo em seu início, sendo fundamental, portanto, um diagnóstico precoce.
Quais os 4 tipos de infecção?
Os tipos mais comuns de infecções são as infecções do trato urinário, infecção em feridas, pneumonia (infecção pulmonar) e infecções da corrente sanguínea, de acordo com a Consumer Reports.
Como eliminar infeccao bacteriana?
Uso de antibióticos – orientações | Biblioteca Virtual em Saúde MS Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas. Sua descoberta revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em decorrência de diversos tipos de infecções.
Atualmente, porém, o uso indiscriminado de antibióticos vem fazendo com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando um grave problema no mundo todo. O uso indiscriminado ocorre quando os antibióticos são usados para tratar infecções que não são causadas por bactérias, como resfriados, por exemplo; quando tomados em doses incorretas e quando o tempo de tratamento é inadequado.
Como o uso incorreto torna as bactérias resistentes? Quando se inicia o uso de um antibiótico o doente geralmente apresenta sintomas como dor e febre. Com a tomada das primeiras doses as bactérias mais frágeis começam a ser eliminadas e os sintomas melhoram.
Como evitar a resistência aos antibióticos? – nunca use antibióticos sem a indicação do médico ou dentista; – use a dose que foi prescrita e nos horários corretos (usar doses maiores não acelera a cura); – nunca pare o tratamento antes do prazo indicado, mesmo que os sintomas tenham melhorado; – não use antibióticos fora do prazo de validade (podem não fazer efeito e causar resistência bacteriana); – evite guardar sobras de antibióticos em casa, pois a quantidade geralmente não é suficiente para um novo tratamento. Peça sempre orientação ao profissional de saúde! – alguns antibióticos são mais bem tolerados quando tomados com as refeições; outros devem ser tomados com o estômago vazio. O profissional de saúde orientará sobre a melhor maneira de usá-los para que a cura ocorra com o mínimo de efeitos colaterais; – certas pessoas têm alergia a alguns tipos de antibióticos, por isso, lembre-se sempre de contar ao profissional de saúde sobre as alergias que já teve; – a maioria dos casos de dor de garganta, gripe e diarréia não necessita de tratamento com antibióticos, pois geralmente são causados por vírus.
IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo. Dica elaborada em dezembro de 2.009.
Quais são as etapas de uma infecção bacteriana?
O crescimento bacteriano envolve diferentes fases: Lag, Log, Estacionária, Declínio.
É perigoso infecção bacteriana?
A infecção bacteriana é uma condição bastante trivial. Apesar disso, ela não deve ser tratada com menos seriedade, uma. A infecção bacteriana é uma condição bastante trivial. Apesar disso, ela não deve ser tratada com menos seriedade, uma vez que, a depender da gravidade, sua progressão pode ser fatal.