Quais as função do intestino grosso?
Função – A principal função do intestino grosso é absorver a água ingerida e aquela proveniente de secreções digestivas, como por exemplo a saliva que se junta ao alimento durante sua passagem pelo tubo digestório. Além da absorção, o intestino grosso também é responsável pelo armazenamento e pela eliminação da massa fecal,
Qual é a função do intestino delgado e grosso?
No intestino delgado é onde ocorre a maior parte da digestão dos alimentos. Já no intestino grosso, o cólon é o responsável por absorver a água e os nutrientes finais do alimento. Os resíduos, então, seguem para o reto e, posteriormente, são eliminados.
Quais são as partes do intestino grosso e qual é a sua função?
Ele é dividido em segmentos: ceco, colo e reto. O intestino grosso corresponde à parte terminal do canal alimentar e é responsável pela reabsorção de água e alguns sais minerais ainda presentes no alimento digerido que ali chega.
Qual é a função do intestino delgado?
O intestino delgado é o órgão responsável pela absorção dos alimentos, permitindo que os minerais, as vitaminas e nutrientes sejam aproveitados pelo organismo. Embora o intestino delgado represente praticamente ¾ do sistema digestivo, é muito raro o desenvolvimento de um câncer nesse órgão.
Quanto tempo a comida fica no intestino grosso?
Falamos tanto de digestão, má digestão, ‘fazer a digestão’, mas você sabe de fato como ela funciona? Entender esse processo é importante para cuidar do corpo da maneira correta. – Quando o assunto é digerir o alimento, é comum pensarmos logo no estômago, mas é bom lembrar que, na verdade, a digestão se inicia na boca.
- É durante a mastigação que o alimento começa a ser triturado pelos dentes e vira uma espécie de massinha, com a ajuda da saliva.
- Da boca, a comida vai para o esôfago, um tubo que liga a garganta ao estômago.
- Por meio de movimentos chamados de peristálticos, que são involuntários e fazem que o bolo alimentar caminhe até chegar ao estômago.
Lembra que a comida começa a ser “quebrada” lá na boca? Bem, quando ela chega no estômago esse processo é levado ainda mais a sério. Esse órgão solta fortes ácidos e enzimas para quebrar ainda mais os alimentos, até virar uma pasta. No intestino delgado, essa pasta continua no processo de decomposição por meio de enzimas liberadas pelo pâncreas e pela bile do fígado.
- A bile é um composto que auxilia na digestão de gordura e elimina os resíduos do sangue.
- Aqui, o peristaltismo (aquelas contrações já vistas no esôfago) também está em ação, movimentando a comida e misturando-a com as secreções digestivas.
- É no intestino delgado que os nutrientes dos alimentos começam a ser levados para a corrente sanguínea, fazendo valer tudo aquilo que você comeu.
Depois que parte da comida já foi absorvida, restam alguns resíduos que não serão utilizadospelo corpo. Esses resíduos que sobraram do processo digestivo seguem para o intestino grosso, também por meio dos movimentos peristálticos. A água presente nessa espécie de pasta começa a ser removida, fazendo-a virar um bolo fecal.
- As fezes então são armazenadas em um local específico do intestino até serem evacuadas.
- Por incrível que pareça, esse processo de movimentação no intestino grosso dura cerca de 36 horas.
- Você deve estar pensando por que simples fezes levam tudo isso de tempo para irem embora do corpo.
- A questão é que o organismo gosta de aproveitar tudo -exatamente tudo- o que vem da sua boca, portanto demora um tempinho para coletar tudo o que for necessário.
As fezes em si, por mais que sejam restos de comida, também são formadas por bactérias que desempenham várias funções úteis. Elas sintetizam vitaminas, processam produtos residuais e partículas de alimentos e protegem contra bactérias nocivas. Depois de todo esse processo, quando o “estoque” fica cheio, o bolo fecal é eliminado pelo reto.
O que é absorvido no intestino grosso?
Função do intestino grosso – Última parte do sistema digestivo, o intestino grosso também atua na absorção dos nutrientes contidos nos alimentos ingeridos. Ele também é responsável pela absorção de água e pela quebra da celulose dos alimentos, que é feita com ajuda da microbiota intestinal,
Qual a função do ceco no intestino grosso?
Localizado entre o íleo e o cólon, o ceco é responsável por receber o conteúdo do intestino delgado e iniciar a reabsorção de água que ocorre no intestino grosso. O órgão situa-se entre o íleo e o cólon ascendente, no quadrante inferior direito do abdômen, e corresponde à primeira parte do intestino grosso.
Qual é o nome do órgão que produz a bile?
A bile é uma secreção produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar.
Quem faz parte do intestino grosso?
O sistema digestório é constituído pelo trato digestório (cavidade oral, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso) e suas glândulas associadas (glândulas salivares, fígado e pâncreas). A deglutição, a digestão e a absorção ocorrem por todo o tubo digestório ou alimentar, um conduto muscular oco de 7 a 10 m de comprimento.
O processo digestório converte o alimento em uma forma solúvel fácil para ser absorvida pelo intestino delgado. A eliminação de resíduos insolúveis e outras substâncias é a função do intestino grosso. Histologicamente o tubo digestório é formado por 4 camadas, ou túnicas, principais: (1) uma camada mucosa interna, ao redor do lúmen, (2) uma camada submucosa, (3) uma camada muscular externa, e (4) uma camada adventícia ou serosa.
A camada mucosa interna apresenta variações significativas ao longo do tubo digestório e é subdividida em três componentes: (1) uma camada epitelial, (2) uma lâmina própria de tecido conjuntivo, e (3) uma camada muscular da mucosa de músculo liso. Boca A boca é a entrada do tubo digestório.
- A ingestão, a digestão parcial e a lubrificação do alimento, ou bolo alimentar, são as principais funções da boca e de suas glândulas salivares associadas.
- A boca ou cavidade oral, inclui os lábios, as bochechas, os dentes, a gengiva, a língua e o palato.
- Com exceção dos dentes, a boca é revestida pelo epitélio pavimentoso estratificado, com uma submucosa presente em certas regiões.
Os lábios possuem três regiões: (1) a região cutânea, (2) a região vermelha, e (3) a região da mucosa oral. A região cutânea é revestida por pele delgada (epitélio pavimentoso estratificado queratinizado) e derme com glândulas sudoríparas, sebáceas e folículos pilosos.
- A região vermelha é revestida por epiderme sustentado por papilas dérmicas altas contendo vasos sanguíneos responsáveis pela cor dessa região.
- A região da mucosa oral é contínua com a mucosa das bochechas e das gengivas.
- O epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado que recobre a superfície interna dos lábios e das bochechas é sustentado por uma lâmina própria densa e uma submucosa, intimamente ligada aos músculos esqueléticos subjacentes através de fibras colágenas de tecido conjuntivo.
A gengiva é semelhante a região vermelha dos lábios, exceto em sua borda livre, onde uma queratinização significativa é observada. A lâmina própria da gengiva une-se intimamente ao periósteo do processo alveolar da maxila e da mandíbula e ao ligamento periodontal.
- A gengiva não possui submucosa e nem glândulas.
- O palato duro é revestido por um epitélio pavimentoso estratificado queratinizado semelhante ao epitélio da borda livre da gengiva.
- Uma submucosa está presente na linha média, mas ausente na área subjacente à gengiva.
- Fibras colágenas na submucosa unem a mucosa do palato duro ao periósteo do osso subjacente.
O palato mole e a úvula são revestidos por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado que se estende até a orofaringe, onde se torna contínuo com o epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado do trato respiratório superior. A submucosa é frouxa e contém glândulas mucosas e glândulas serosas em abundância.
- Fibras musculares esqueléticas estão presentes no palato mole e na úvula.
- Língua Os dois terços anteriores da língua são formados por uma massa central de fibras musculares esqueléticas orientadas em três direções: longitudinal, transversal e oblíqua.
- O terço posterior apresenta agregados de tecido linfoide, as tonsilas linguais.
A superfície dorsal da língua é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado queratinizado sustentado por uma lâmina própria associada à musculatura central da língua. Glândulas mucosas e serosas se estendem até a lâmina própria e pela musculatura.
- Seus ductos se abrem em criptas e sulcos das tonsilas línguais e das papilas circunvaladas, respectivamente.
- A superfície dorsal da língua contém numerosas projeções da mucosa denominada de papilas línguais.
- Cada papila lingual é formada por uma parte central de tecido conjuntivo altamente vascularizado e uma camada de epitélio pavimentoso estratificado.
De acordo com o seu formato, as papilas línguais podem ser divididas em quatro tipos: (1) papilas filiformes (cônicas e estreitas), as mais abundantes; (2) papilas fungiformes (formato de cogumelo); (3) papilas circunvaladas, e (4) papilas foliadas (em forma de folha), rudimentares em humanos, mas bem desenvolvidas em coelhos e macacos.
Os corpúsculos gustativos são encontrados em todas as papilas línguais, exceto nas papilas filiformes. Os corpúsculos gustativos são estruturas epiteliais em formato de barril contendo células quimiossensoriais chamadas células receptoras gustativas. Essas células estão em contato sináptico com as terminações dos nervos gustativos.
As papilas circunvaladas estão localizadas na parte posterior da língua, alinhadas à frente do sulco terminal. Cada papila circunvalada ocupa uma reentrância na mucosa e, por isso, ela é circundada por um sulco ou vala circular. Glândulas serosas, ou glândulas de von Ebner, no tecido conjuntivo, em contato com a musculatura subjacente, estão associadas as papilas circunvaladas.
- Os ductos dessas glândulas se abrem no fundo dos sulcos circulares.
- As regiões laterais das papilas circunvaladas e as paredes laterais dos sulcos contêm vários corpúsculos gustativos.
- Cada corpúsculo gustativo, dependendo da espécie é formado por 50 a 150 células, com estreitas extremidades apicais que se estendem até um poro gustativo.
Um corpúsculo gustativo contém 3 componentes: (1) células receptoras gustativas, (2) células de sustentação, (3) e células precursoras (ou células basais). As células precursoras gustativas têm um tempo médio de vida de 10 a 14 dias. Elas dão origem às células de sustentação (ou células gustativas imaturas), que por sua vez, se tornam células receptoras gustativas maduras.
A porção basal de uma célula receptora gustativa está em contato com uma terminação nervosa aferente derivada de neurônios em gânglios sensitivos dos nervos, facial, glossofaríngeo e vago. Doce, azedo, amargo e salgado são as quatro sensações clássicas do sentido do paladar. Uma sensação específica de um sabor é gerada por uma célula receptora gustativa específica.
O nervo facial transmite todos os sabores; o nervo glossofaríngeo transmite as sensações de sabores doce e amargo. Superfície dorsal da língua Estrutura de um botão gustativo Organização geral do tubo digestório Exceto pela cavidade oral o tubo digestório apresenta uma organização uniforme. Esta organização é caracterizada por variações distintas e significativas, que refletem as mudanças na atividade funcional. Após a cavidade oral, o tubo digestório se diferencia em quatro órgãos principais: esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso.
- Cada um destes órgãos é formado por quatro camadas concêntricas: (1) a mucosa, (2) a submucosa, (3) a túnica muscular, e (4) a adventícia ou serosa.
- A mucosa possui três componentes: o epitélio de revestimento, a lâmina própria subjacente, formada por tecido conjuntivo frouxo vascularizado e uma delgada camada de músculo liso, a camada muscular da mucosa.
A túnica mucosa apresenta variações significativas que de segmento para segmento no trato digestório. A submucosa é formada por tecido conjuntivo denso não modelado com grandes vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos que se ramifica na mucosa e na túnica muscular.
Glândulas estão presentes na submucosa do esôfago e duodeno. A túnica muscular contêm duas camadas de músculo liso: a camada circular interna, organizadas ao redor do lúmen do tubo, e a camada longitudinal externa, dispostas ao longo do tubo. A contração das fibras musculares da camada circular interna diminui o lúmen; a contração das fibras da camada longitudinal externa encurta o tubo.
Fibras musculares esqueléticas estão presentes na porção superior do esôfago e no esfíncter anal. A camada adventícia do trato digestório é formada por várias camadas contínuas de tecido conjuntivos adjacentes. Quando o tubo digestório é suspenso por uma prega do mesentério ou peritoneal, a camada adventícia é recoberta por um mesotélio, constituído de epitélio simples pavimentoso, e sustentada por uma delgada camada de tecido conjuntivo, que juntas forma uma serosa, ou membrana serosa. Representação esquemática das túnicas do tubo digestório e suas respectivas subcamadas
Esôfago O esôfago é um órgão tubular que liga a faringe ao estômago. Sua função é transportar alimento da boca ao estômago. A mucosa esofágica é formada por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. De modo geral, o esôfago possui as mesmas camadas que o resto do trato digestivo.
A mucosa e a submucosa no esôfago não distendidos formam pregas longitudinais que dão um aspecto irregular ao lúmen. Conforme o bolo alimentar se move para baixo no esôfago, as pregas desaparecem temporariamente, e em seguida, são restauradas devido à fibras elásticas da submucosa. Na submucosa existem grupos de pequenas glândulas secretoras de muco, as glândulas esofágicas, cuja secreção facilita o transporte de alimentos e protege a mucosa.
Na lâmina própria da região próxima ao estômago existem grupos de glândulas, as glândulas esofágicas da cárdia, que também secretam muco. A composição das camadas circular interna e longitudinal externa da túnica muscular mostra variações dependentes do segmento.
No terço superior do esôfago, ambas as camadas são formadas por músculo estriado esquelético. No terço médio, fibras musculares lisas podem ser observadas misturadas às fibras musculares estriadas esqueléticas. No terço inferior, ambas as camadas contêm células musculares lisas. Apenas a parte do esôfago que está na cavidade peritoneal é recoberta por uma membrana serosa.
O restante é envolvido por uma camada de tecido conjuntivo, a adventícia, que se mistura, com o tecido conjuntivo circundante. Estômago O estômago, similarmente ao intestino delgado, é um órgão que exerce funções exócrinas e endócrinas, digerindo o alimento e secretando hormônios.
- Trata-se de um segmento dilatado do trato digestório, cuja função principal é transformar este bolo alimentar em uma massa viscosa (quimo).
- No estômago são identificadas quatro regiões: cárdia, fundo, corpo e piloro.
- As regiões do fundo e corpo possuem estrutura microscópica idêntica e, portanto, histologicamente apenas três regiões são consideradas.
O estômago vazio apresenta pregas da mucosa gástrica, ou rugas, cobertas por fossetas ou fovéolas gástricas. Mucosa O epitélio que recobre a superfície do estômago é cilíndrico simples com células secretoras de muco. Esse epitélio sofre invaginações em direção à lâmina própria, formando as fossetas gástricas.
- No fundo dessas fossetas, na lâmina própria, se abrem muitas glândulas pequenas, que são estruturalmente diferentes dependendo da região considerada.
- A lâmina própria do estomago é composta por tecido conjuntivo frouxo contendo fibras colágenas e reticulares, já as fibras elásticas são raras.
- Separando a mucosa da submucosa adjacente existe uma camada de músculo liso.
A muscular da mucosa. Região cárdia A cárdia é uma banda circular estreita, com cerca de 1,5 a 3,0 cm de largura, na transição entre o esôfago e estômago. Sua mucosa contém glândulas tubulares enoveladas que se abrem nas fossetas gástricas, denominadas glândulas da cárdia.
Suas células secretoras produzem muco e lisozima, mas algumas poucas células produtoras de H e Cl, também podem ser encontradas. Fundo e corpo A lâmina própria da região do corpo e fundo está preenchida por glândulas tubulares ramificadas (glândulas fúndicas) das quais três a sete abrem-se no fundo de cada fosseta gástrica.
As glândulas possuem três regiões distintas: istmo, colo e base, A distribuição dos diferentes tipos celulares epiteliais nas glândulas gástricas não é uniforme. O istmo possui células mucosas em diferenciação que substituirão as células da fosseta e as superficiais, células-tronco indiferenciadas e células oxínticas (parietais); o colo contêm as células mucosas do colo, células-tronco mitoticamente ativas e células parietais; e a base, representando a maior parte da glândula, contém principalmente células parietais e zimogênicas,
As células mucosas superficiais revestem a superfície da mucosa gástrica e das fossetas gástricas. As células enteroendócrinas estão distribuídas pelo colo e base das glândulas. As glândulas fúndicas possuem cinco tipos celulares principais: (1) células mucosas do colo, (2) células principais ou zimogênicas, (3) células parietais ou oxínticas, (4) células tronco, e (5) células enteroendócrinas ou gastroenteroendócrinas (também denominadas células enterocromafins, devido a sua afinidade de coloração por sais ácidos de cromo).
A porção superior do corpo da glândula fúndica contém células parietais em abundância. As células principais e as células gastroenteroendócrinas predominam na porção inferior. A mucosa gástrica do corpo e fundo possui duas classes de células produtoras de muco: (1) as células mucosas superficiais, que revestem as fossetas, e (2) as células mucosa do colo, localizadas na abertura da glândula fúndica na fosseta.
Tipos celulares da região fúndica Células-tronco Encontradas em pequenas quantidades na base do istmo e colo, as células-tronco são colunares baixas com núcleos ovais próximos da base da célula. Estas células possuem uma elevada taxa de mitoses, algumas delas movem-se para a superfície para repor as células mucosas superficiais e da fosseta, que se renova a cada 4-7 dias.
Outras células filhas migram mais profundamente nas glândulas e se diferenciam em células mucosas do colo ou parietais, zimogênicas ou enteroendócrinas. Estas células são repostas muito mais lentamente que as células mucosas superficiais. Células mucosa do colo Estas células são observadas agrupadas ou isoladamente entre as células parietais no colo das glândulas gástricas.
Sua secreção mucosa é diferente daquela proveniente das células epiteliais mucosas da superfície. Elas possuem formato irregular, com núcleos na base das células e os grânulos de secreção próximos da superfície apical. Células oxínticas (parietais) Células parietais estão presentes principalmente na metade superior das glândulas gástricas e no colo; elas são escassas na base.
São células arredondadas ou piramidais, com um núcleo esférico que ocupa a posição central e citoplasma intensamente eosinofílico. As características mais marcantes observáveis ao microscópio eletrônico em células que estão secretando ativamente são uma abundância de mitocôndrias (eosinofílicas) e uma invaginação circular profunda da membrana plasmática apical, formando um canalículo intracelular.
- Células parietais secretam o ácido clorídrico do suco gástrico e o f ator intrínseco, uma glicoproteína que se liga à vitamina B 12 para facilitar a sua absorção no intestino delgado.
- A vitamina B 12 se liga no estômago ao fator intrínseco.
- No intestino delgado, o complexo vitamina B 12 – fator intrínseco se liga ao receptor para o fator intrínseco localizado na superfície dos enterócitos do íleo e é transportado para o fígado pela circulação porta.
Células zimogênicas ou principais Predominam na região inferior da glândula fúndica. As células principais não estão presentes nas glândulas cárdicas e raramente são encontradas no antro pilórico. A células principais possuem todas as características de células que sintetizam e exportam proteínas.
Sua basofilia se deve ao retículo endoplasmático rugoso abundante. Secretam a enzima inativa pepsinogênio que é rapidamente convertido na enzima pepsina após ser secretado no ambiente ácido do estômago. Em humanos, as células zimogênicas também produzem a enzima lipase. A exocitose do pepsinogênio é rápida e estimulada pela alimentação (após jejum).
Células enteroendócrinas Presentes na mucosa desde o estomago até o cólon (intestino grosso), sintetizam hormônios peptídicos os quais regulam várias funções no sistema digestório e nas glândulas associadas. São encontradas principalmente próximo à base das glândulas gástricas.
- São considerados seis hormônios peptídicos gastrointestinais principais: secretina, gastrina colecistoquinina (CCK), pepitídio insulinotrópico dependente de glicose, motilina e grelina.
- A secretina é produzida pelas glândulas das criptas de Lieberkuhn duodenais quando o conteúdo gástrico chega ao duodeno.
Ela estimula a liberação de um fluido rico em bicarbonato pelas glândulas duodenais de Brunner e pelo pâncreas para controlar a secreção ácida e regular o Ph do conteúdo duodenal. A gastrina é produzida pelas células G localizadas no antro pilórico, ela estimula a produção de HCl pelas células parietais.
A colecistoquinina é produzida no duodeno e estimula a contração da vesícula biliar e o relaxamento do esfíncter de Oddi, quando o quimo rico em proteínas e gorduras entra no duodeno. A motilina é liberada ciclicamente pela região superior do intestino delgado durante o jejum e estimula a motilidade gastrointestinal.
A grelina é produzida no estômago (fundo). A grelina estimula a secreção do hormônio do crescimento. Os níveis plasmáticos de grelina aumentam durante o jejum, causando a sensação de fome ao agir sobre os centros hipotalâmicos da fome. O peptídeo isulinotrópico dependente de glicose, produzido no duodeno, estimula a liberação de insulina (efeito insulinotrópico) quando a glicose é detectada no intestino delgado. Piloro O piloro possui fossetas gástricas profundas, nas quais as glândulas pilóricas se abrem. Comparada à região cárdia, a região pilórica possui fossetas mais longas e glândulas mais curtas. Estas glândulas secretam muco, assim como quantidades apreciáveis de lisozimas.
A região pilórica apresenta muitas células enteroendócrinas secretoras de gastrina, intercaladas com células mucosas. Outras camadas do estomago A submucosa é composta de tecido conjuntivo denso não modelado contendo vasos sanguíneos e linfáticos; além das células usualmente encontradas no tecido conjuntivo, está infiltrada por células linfoides e macrófagos.
Corpos celulares de neurônios e fibras nervosas do plexo mucoso de Meissner também podem ser encontrados. A camada muscular é composta por fibras musculares lisas orientadas em três direções principais. A camada externa é longitudinal, a média é circular e a interna é obliqua.
No piloro, a camada média encontra-se muito mais espessa para formar o esfíncter pilórico. O estômago é revestido por uma membrana serosa delgada. Contrações da túnica muscular estão sob o controle dos gânglios do plexo nervoso autônomo (plexo mioentérico de Auerbach), localizados entre as camadas de músculos.
Intestino Delgado O intestino delgado é o sítio terminal de digestão dos alimentos, absorção de nutrientes e secreção endócrina. Os processos de digestão são completados no intestino delgado, onde os nutrientes (produtos da digestão) são absorvidos pelas células epiteliais de revestimento.
- O intestino delgado é relativamente longo- aproximadamente 5m- e consiste em 3 segmentos: duodeno, jejuno e íleo.
- A parede do intestino delgado consiste em quatro túnicas: (1) a mucosa, (2) a submucosa, (3) a túnica muscular e (4) a serosa ou peritônio.
- As diferenças histológicas são observadas nas túnicas mucosa e submucosa das três porções do intestino delgado.
A túnica muscular e a serosa são semelhantes em todas as porções do intestino. Mucosa A mucosa do intestino delgado apresenta várias estruturas que aumentam a sua superfície, aumentando assim a área disponível para a absorção de nutrientes, são elas: (1) as pregas circulares, (2) as vilosidades ou vilos intestinais, (3) as glândulas intestinais e (4) os microvilos na superfície apical das células do epitélio de revestimento (enterócitos).
- Uma prega circular é uma prega permanente formada pela mucosa e pela submucosa envolvendo o lúmen do intestino.
- Essas pregas são mais desenvolvidas no jejuno.
- Os vilos intestinais são projeções digitiformes da mucosa, cobrindo totalmente a superfície do intestino delgado.
- O epitélio que reveste os vilos se entende profundamente na mucosa, formando criptas que terminam na camada muscular da mucosa.
O comprimento dos vilos depende do grau de distensão da parede intestinal e da contração das fibras musculares lisas dos vilos. Entre os vilos existem pequenas aberturas de glândulas tubulares simples denominadas de glândulas intestinais ou criptas de Lieberkunh,
A camada muscular da mucosa é o limite entre a mucosa e a submucosa. A túnica muscular é formada por uma camada de músculo liso circular interna e por uma camada de músculo liso longitudinal externo. A túnica muscular é responsável pela segmentação e pelos movimentos peristálticos do conteúdo do intestino delgado.
A serosa, uma fina camada de tecido conjuntivo recoberta por um epitélio pavimentoso simples ou mesotélio, forma o peritônio visceral. O peritônio parietal recobre a superfície interna da parede abdominal. Vilos e glândulas intestinais A mucosa intestinal, incluindo as criptas de Liebekuhn, é revestida por um epitélio simples cilíndrico contendo quatro tipos celulares principais: ( 1) células absortivas ou enterócitos, (2) células caliciformes, (3) células de Paneth e (4) células enteroendócrinas,
- Células-tronco, células de Paneth e células enteroendócrinas são encontradas nas criptas de Lieberkuhn.
- Células absortivas são células colunares altas, cada uma com um núcleo oval em sua porção basal.
- No ápice de cada célula existe uma camada homogênea denominada borda estriada ou borda em escova.
- Constituídas das microvilosidade e das glicoproteínas da membrana plasmática da célula.
Estima-se que cada célula absortiva possua em média 3000 microvilosidades, que aumentam a área da superfície luminal. A função mais importante das células colunares intestinais é absorver as moléculas nutrientes produzidas durante a digestão. Células caliciformes estão distribuídas entre as células absortivas.
- Elas são menos abundante no duodeno e aumentam em número em direção ao íleo.
- Estas células produzem glicoproteínas ácidas do tipo mucina, que vão constituir o o muco, cuja função principal é proteger e lubrificar o revestimento do intestino.
- Células de Paneth, localizadas na porção basal das glândulas intestinais, são células exócrinas com grandes grânulos de secreção eosinofílicos em seu citoplasma apical, contendo lisozima e defensina que desempenham um papel no controle da flora intestinal.
Células M (microfold) são células epiteliais especializadas que recobrem os folículos linfóides das Placas de Peyer, localizadas no íleo. Estas células participam da resposta imunológica, captando antígenos por endocitose e transportando-os para os macrófagos e nódulos linfóides. Lâmina própria à serosa A lâmina própria do intestino delgado é composta por tecido conjuntivo frouxo com vasos sanguíneos e linfáticos, fibras nervosas e fibras musculares lisas que preenche a vilosidade intestinal. A muscular da mucosa não apresenta qualquer peculiaridade nesse órgão.
A submucosa contém, na porção inicial do duodeno, grupos de glândulas tubulares enoveladas ramificadas que se abrem nas glândulas intestinais. Estas são as glândulas duodenais ou glândulas de Brunner, secretoras de um muco alcalino que protege a mucosa duodenal contra os efeitos da acidez do suco gástrico e neutraliza o pH do quimo, aproximando-o do pH ótimo para a ação das enzimas pancreáticas.
A lâmina própria e a submucosa do intestino delgado contêm agregados de nódulos linfoides conhecidos como placa de Peyer, um importante componente do tecido linfoide associado ao trato digestivo. Cada placa consiste em 10-200 nódulos e é visível a olho nú como uma área oval no lado antimesentérico do intestino.
Duodeno : (1) Ele possui glândulas de Brunner na submucosa, (2) os vilos são largos e curtos (em formato de folha), (3) o duodeno é envolto por uma serosa incompleta é por uma extensa adventícia, (4) o duodeno recebe a bile e as secreções do pâncreas transportadas pelo ducto biliar comum (ducto colédoco) e pelo ducto pancreático, respectivamente. O esfíncter de Oddi está presente na porção ampular terminal dos dois ductos convergentes. (5) A base das criptas de Lieberkuhn pode conter células de Paneth. Jejuno : (1) Ele possui longos vilos digitiformes e um vaso quilífero bem desenvolvido no eixo do vilo. (2) O jejuno não contém glândulas de Brunner na submucosa. (3) A lâmina própria pode apresentar placas de Peyer, embora não sejam dominantes. As placas de Peyer são estruturas características do íleo. (4) As células de Paneth são encontradas na base das criptas de Lieberkunh. Íleo : possui uma proeminente característica para o seu diagnóstico: as placas de Peyer, conjuntos de grandes folículos linfoides encontrados na mucosa e submucosa. A ausência de glândulas de Brunner na submucosa e a presença de vilos digitiformes mais curtos- quando comparados com os vilos do jejuno- são características adicionais do íleo. Assim como no jejuno, as células de Paneth são encontradas na base das criptas de Lieberkuhn.
Intestino grosso O intestino grosso é formado pelo (1) ceco e apêndice associado, (2) pelo cólon ascendente, transverso e descendente, (3) colon sigmoide, (4) pelo reto e (5) pelo ânus. Sua principal função é a absorção de água e formação da massa fecal.
A absorção de água é passiva, seguindo o transporte ativo de sódio pela superfície basal das células epiteliais. As pregas circulares e as vilosidades intestinais não são observadas após a válvula íleocecal. A mucosa do intestino grosso é revestida por um epitélio cilíndrico simples formado por enterócitos e muitas células caliciformes, produtoras de muco.
Os enterócitos tem microvilos apicais curtos. Um das principais funções dos enterócitos no intestino grosso é o transporte de água e íons. Os produtos secretados pelas células caliciformes lubrificam a superfície da mucosa. Abaixo do epitélio de revestimento observa-se uma lâmina própria constituída de tecido conjuntivo frouxo, nessa região estão presentes glândulas tubulares simples denominadas de glândulas intestinais ou criptas de Lieberkunh.
- Elas contêm células enteroendócrinas e células-tronco.
- As células de Paneth não estão presentes.
- Elas podem estar presentes no ceco.
- A lâmina própria é rica em células linfoides e em nódulos que frequentemente se estendem até a submucosa.
- Esta riqueza em tecido linfoide está relacionada à população bacteriana abundante no intestino grosso.
A camada muscular está constituída pelas camadas circular e longitudinal. No entanto, esta camada é diferente daquela observada no intestino delgado porque fibras da camada longitudinal externa se unem para formar três bandas longitudinais espessas, denominadas tênias do colo, Na região anal, a membrana mucosa forma uma série de dobras longitudinais, as colunas retais (de Morgagni). Cerca de 2 cm acima da abertura anal a mucosa intestinal é substituída por epitélio pavimentoso estratificado, e a camada circular interna de músculo liso se espessa para formar o esfíncter anal interno.
Além desta região, a pele do ânus é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado queratinizado e a derme contém glândulas sudoríparas e sebáceas (glândulas circunanais) O esfíncter anal externo, formado por músculo esquelético está presente. O apêndice é uma evaginação do ceco; é caracterizado por um lúmen relativamente irregular, pequeno e estreito devido à presença de nódulos linfoides abundantes em sua parede.
Embora sua estrutura geral seja similar à do intestino grosso, ele contém glândulas intestinais menores e menos numerosas e não possui tênias do colo. Regeneração celular no trato gastrointestinal As células epiteliais de todo o trato gastrointestinal são constantemente descamadas e repostas por novas células formadas por meio de divisão das células-tronco.
Células-tronco estão localizadas na camada basal do epitélio esofágico, istmo e colo das glândulas gástricas, porção inferior das glândulas do intestino delgado e intestino grosso. A partir desta zona proliferativa em cada órgão, as células se movem para a zona de diferenciação, onde sofrem maturação estrutural e enzimática, promovendo uma população celular funcional para cada região.
No intestino delgado as células morrem por apoptose no topo das vilosidades, onde são descamadas.
Como é o funcionamento do intestino?
Manter o intestino funcionando de forma regular é fundamental para a nossa saúde. O órgão, que possui formato de tubo e pode chegar até 9 metros de comprimento, cumpre o papel fundamental na digestão de alimentos, absorção de nutrientes e na eliminação de toxinas.
- O intestino é dividido em delgado, que liga o estômago até a outra parte que é o intestino grosso, menor parte do órgão, que tem o papel de absorver mais de 60% da água ingerida pelo corpo.
- Por outro lado, provavelmente você já ouviu falar que o intestino é considerado o “segundo cérebro” do corpo.
- Isso acontece porque o órgão está envolvido em diversos processos do organismo.
Produz hormônios e neurotransmissores que possuem relação direta com o bem-estar emocional e físico. Vale destacar também que o intestino possui neurônios que produzem diversos neurotransmissores capazes de controlar a saciedade. Ainda, é responsável pela produção de cerca de 90% de serotonina, conhecido como hormônio da felicidade, responsável pela sensação de bem-estar.
Diante de tantos processos do corpo, é fundamental que haja uma composição equilibrada nas diversas classes de bactérias que fazem parte da microbiota intestinal, local que abriga microrganismos que produzem pequenas moléculas essenciais para a saúde. Por outro lado, existem outras bactérias associadas a doenças, por isso, é fundamental cuidar bem do intestino, pois um desequilíbrio no seu funcionamento pode causar doenças como intolerância alimentar, diarreia, distúrbios de comportamento, constipação e até mesmo câncer colorretal.
Portanto, algumas hábitos são essenciais para manter o seu intestino saudável:
Beber bastante água, pelo menos 2 litros por dia;Dormir bem;Mastigar bem os alimentos;Ter uma alimentação leve e equilibrada, com mais fibras e probióticos;Reduzir o estresse;Fazer atividades físicas.
Lembrando que consultas de rotina também são fundamentais para monitorar a saúde.
Como limpar o intestino de fezes acumuladas?
2. Aposte nos probióticos e prebióticos – Os alimentos probióticos e prebióticos promovem a ação de bactérias boas no intestino, com a ajuda de fibras e amidos resistentes. Eles reduzem a inflamação e promovem a regularidade intestinal. Consuma alimentos ricos em probióticos, como kefir, kimchi, picles, repolho cru, cebola, alho, tomate, banana, aveia, linhaça, gergelim e amêndoas.
Qual a diferença entre o intestino grosso e intestino delgado?
No intestino delgado é onde ocorre a maior parte da digestão dos alimentos. Já no intestino grosso, o cólon é o responsável por absorver a água e os nutrientes finais do alimento. Os resíduos, então, seguem para o reto e, posteriormente, são eliminados.
Quanto tempo as fezes podem ficar no intestino?
Falamos tanto de digestão, má digestão, ‘fazer a digestão’, mas você sabe de fato como ela funciona? Entender esse processo é importante para cuidar do corpo da maneira correta. – Quando o assunto é digerir o alimento, é comum pensarmos logo no estômago, mas é bom lembrar que, na verdade, a digestão se inicia na boca.
É durante a mastigação que o alimento começa a ser triturado pelos dentes e vira uma espécie de massinha, com a ajuda da saliva. Da boca, a comida vai para o esôfago, um tubo que liga a garganta ao estômago. Por meio de movimentos chamados de peristálticos, que são involuntários e fazem que o bolo alimentar caminhe até chegar ao estômago.
Lembra que a comida começa a ser “quebrada” lá na boca? Bem, quando ela chega no estômago esse processo é levado ainda mais a sério. Esse órgão solta fortes ácidos e enzimas para quebrar ainda mais os alimentos, até virar uma pasta. No intestino delgado, essa pasta continua no processo de decomposição por meio de enzimas liberadas pelo pâncreas e pela bile do fígado.
A bile é um composto que auxilia na digestão de gordura e elimina os resíduos do sangue. Aqui, o peristaltismo (aquelas contrações já vistas no esôfago) também está em ação, movimentando a comida e misturando-a com as secreções digestivas. É no intestino delgado que os nutrientes dos alimentos começam a ser levados para a corrente sanguínea, fazendo valer tudo aquilo que você comeu.
Depois que parte da comida já foi absorvida, restam alguns resíduos que não serão utilizadospelo corpo. Esses resíduos que sobraram do processo digestivo seguem para o intestino grosso, também por meio dos movimentos peristálticos. A água presente nessa espécie de pasta começa a ser removida, fazendo-a virar um bolo fecal.
- As fezes então são armazenadas em um local específico do intestino até serem evacuadas.
- Por incrível que pareça, esse processo de movimentação no intestino grosso dura cerca de 36 horas.
- Você deve estar pensando por que simples fezes levam tudo isso de tempo para irem embora do corpo.
- A questão é que o organismo gosta de aproveitar tudo -exatamente tudo- o que vem da sua boca, portanto demora um tempinho para coletar tudo o que for necessário.
As fezes em si, por mais que sejam restos de comida, também são formadas por bactérias que desempenham várias funções úteis. Elas sintetizam vitaminas, processam produtos residuais e partículas de alimentos e protegem contra bactérias nocivas. Depois de todo esse processo, quando o “estoque” fica cheio, o bolo fecal é eliminado pelo reto.
Como é viver sem o intestino grosso?
Vou perder muito peso? – Cada paciente é único, mas é comum haver uma perda de peso significativa no pós-operatório. Não só é necessário um gasto calórico grande para a recuperação, como há, também, perda da superfície de absorção do intestino retirado.
Qual o sintoma de problema no intestino grosso?
Quais sintomas podem indicar problemas no intestino? Sociedade Brasileira de Coloproctologia alerta que estufamento do abdômen, sangramento, mudança repentina dos hábitos intestinais e perda de peso são alguns dos sinais que devem ser investigados pelo especialista Azia, vômitos, sensação de estufamento, dor abdominal, cólicas, diarreia, intestino preso e escape de gases e fezes são alguns dos sinais de alerta de que algo não está funcionando bem no intestino.
- Presença de sangue e perda de peso também devem ser motivo de atenção.
- O intestino grosso pode ser acometido por doenças de causa genética, constituição corporal, hábitos alimentares e de higiene.
- Entre elas está o intestino preso, às vezes intercalado por episódios súbitos de diarreia e cólicas, o que pode indicar síndrome do intestino irritável, frequentemente associado ao estilo conturbado de vida das grandes cidades ou à somatização das ansiedades e medos do ser humano”, exemplifica Dra.
Maria Cristina Sartor, ex-presidente e membro titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, De acordo com a médica, com o envelhecimento é comum ocorrerem intolerâncias alimentares, especialmente a leite e derivados ou a grãos, em virtude da diminuição da capacidade do organismo de absorver lactose e galactose, o que também causa alteração no ritmo e consistência das evacuações, estufamento, flatulência e dor abdominal.
- Veja a seguir mais doenças que afetam o intestino.
- Hemorroidas Outro problema que pode acometer a região anal são as hemorroidas, que ocorrem quando vasos sanguíneos situados na parte interna do canal anal aumentam de tamanho e inflamam, causando dor, sangramento e desconforto.
- Diverticulite Os divertículos são pequenos sacos que surgem na parede do intestino grosso, sendo frequentes na população com mais de 60 anos.
“Quando inflamados, causam diverticulite aguda, que na grande maioria das vezes pode ser tratada apenas com medicações, mas em alguns casos pode provocar infecções graves no abdome ou sangramento muito volumoso, ambos podendo levar a internamentos prolongados, cirurgias e até mesmo à morte”, explica Dra.
- Maria Cristina.
- Um mito envolvendo os divertículos é que a ingestão de alimentos com sementes causaria a sua inflamação, mas a diverticulite não tem a ver com o consumo de sementes.
- Câncer de intestino O câncer colorretal é a doença intestinal mais temida.
- É o segundo tumor em incidência na mulher e o terceiro no homem, mas é o único tipo realmente prevenível, pois para todos os outros a vigilância só consegue fazer diagnóstico precoce, já que iniciam seu desenvolvimento como câncer.
Apesar de ter poucos sintomas no início, o câncer de intestino, quando diagnosticado precocemente, tem grande probabilidade de ser completamente curado. “A maioria dos casos de câncer colorretal tem uma fase benigna precursora, quando não há sintoma algum, permitindo que façamos procedimentos de prevenção.
O mais comum é a pesquisa de sangue oculto nas fezes, mas a medida de prevenção mais eficaz é a colonoscopia, que é uma endoscopia no intestino grosso através do ânus. Ela pode interromper a transformação de uma lesão benigna (o pólipo) em câncer, pois permite sua remoção por meio da própria endoscopia”, alerta a coloproctologista.
A recomendação é procurar um especialista para iniciar a prevenção a partir dos 45 ou 50 anos ou sempre que aparecer qualquer sinal ou sintoma anormal persistente, especialmente alteração dos hábitos de evacuação, sangramento, dor e anemia, com ou sem perda de peso.
- Doenças inflamatórias intestinais Outro grupo de doenças cada vez mais frequentemente diagnosticadas são as doenças inflamatórias intestinais (DII), sendo as mais comuns a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa.
- Elas afetam mais de 5 milhões de pessoas no mundo.
- São doenças autoimunes, acometendo geralmente jovens entre 20 e 40 anos e em segundo lugar pessoas de 55 a 75 anos.
As DII causam inflamação em vários graus no intestino, o que leva a dor, diarreia, emagrecimento, sangramento e perda de muco pelo ânus e até problema nas articulações e na pele. Apesar de não terem cura, o tratamento permite o controle ou remissão na maioria dos pacientes, melhorando a qualidade de vida.
A medicação usual, apesar de ser cara, é fornecida gratuitamente pelo SUS. Prevenção É importante observar as fezes. Se notar alterações na forma e consistência, como sangue, parasitas e muco, e desconforto abdominal e/ou na região anal, a recomendação é procurar o coloproctologista. A alimentação também merece atenção especial, já que o funcionamento do intestino é diretamente influenciado pela dieta.
“Além de alimentos ricos em proteínas e carboidratos para termos energia, gorduras e óleos saudáveis, é imprescindível que tenhamos boa ingesta de fibras solúveis e insolúveis, contidas nas verduras, legumes, frutas e cereais, e de líquidos, desde água até sucos e chás.
Assim, haverá um bolo de fezes com volume, lubrificação e hidratação adequados. E se associarmos atividade física regular a todos esses cuidados, a saúde do intestino vai melhorar ainda mais”, orienta Dra. Maria Cristina. Deve-se também abolir o tabagismo e evitar o excesso de bebida alcoólica e de alimentos ultraprocessados, como os embutidos.
: Quais sintomas podem indicar problemas no intestino?
Qual a doença mais grave do intestino?
Como saber se você possui um problema comum ou algo mais grave? – Para saber a resposta, é preciso prestar muita atenção aos sintomas, e em quando eles aparecem. Se você apresenta cólicas e alteração do hábito intestinal, principalmente diarréia, após comer determinado alimento, pode ser sinal de uma intolerância alimentar.
- Esse é um problema comum, que afeta milhões de pessoas no país, e pode ser causado por diversos alimentos.
- As intolerâncias mais comuns são causadas por leite, ovos, glúten, amendoim e frutos do mar.
- No caso de apresentar sintomas após ingerir algum desses alimentos o mais recomendado é procurar um médico para avaliação e realização do exame.
Este problema não é considerado grave e, com algumas mudanças na rotina alimentar dos pacientes, não causa grandes complicações. Já se tratando de doenças mais graves, alguns outros sintomas costumam aparecer em conjunto com os já mencionados. Em casos de doenças inflamatórias intestinais e de câncer intestinal, por exemplo, é comum que o paciente apresente cansaço excessivo, perda de peso repentina e obstrução intestinal.
- Além disso, muco e sangramentos nas fezes também são indicativos comuns de que há algum problema.
- Como exemplo de doenças mais graves do intestino, podemos citar a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn, que são doenças inflamatórias intestinais (DII) e a síndrome do intestino irritável.
- As DII podem causar inclusive problemas nas articulações e na pele.
Além disso, algumas doenças do intestino como a presença de pólipos e o câncer colorretal podem ser hereditárias. Portanto, se algum familiar é portador de doenças intestinais, é preciso ligar o sinal de alerta e ficar atento ao surgimento de sintomas.
Como já mencionei, alguns sintomas de doenças simples são muito semelhantes a problemas mais graves. Além disso, pode existir certa relação entre eles, como pólipos intestinais evoluindo para um câncer, por exemplo. Por isso é tão importante realizar acompanhamento médico. Mas isso não quer dizer que qualquer problema simples possa levar ao surgimento ou agravamento de um câncer.
No entanto, identificar e diferenciar o problema é essencial para que o tratamento seja realizado de forma correta e eficaz.
O que o intestino grosso faz com a comida?
Publicado em: Revisado em: É no intestino grosso que ocorre a parte final da digestão: se acumulam os resíduos do processo digestivo em forma de fezes. O intestino grosso é a parte final do tubo digestivo, possui cerca de 1,5 m e divide-se em três partes: ceco, cólon e reto,
- O ceco corresponde à parte que se conecta ao intestino delgado e onde se localiza o apêndice cecal,
- O cólon atravessa quase todo o abdômen e é dividido em quatro partes: cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e cólon sigmoide.
- O reto possui uma dilatação chamada ampola retal que acumula as fezes, iniciando o processo de defecação.
Faz a comunicação do cólon com o ambiente exterior por meio do ânus, que possui um músculo em forma de anel chamado esfíncter anal. No intestino grosso ocorre a parte final da digestão. Nele se acumulam os resíduos do processo digestivo em forma de fezes.
Quantos quilos de fezes podemos acumular?
Quanto de cocô o intestino consegue armazenar? – Essa é uma boa pergunta. Embora não exista um consenso médico, a literatura especializada tem alguns registros de pessoas que armazenaram quilos (sim, quilos!) de cocô dentro do corpo.
- Uma dessas histórias ocorreu em 2017, na China, quando após o acúmulo de nada menos que 28 libras (cerca de 12,7 quilos) de fezes no órgão.
- Felizmente, o caso é uma raridade: o paciente em questão sofre de uma condição chamada doença de Hirschsprung, também conhecida como megacólon congênito.
- O problema é caracterizado por uma falta de inervação do intestino grosso (que inclui aí o cólon), geralmente em sua porção final, impedindo que as contrações para eliminar as fezes ocorram —o que causa seu acúmulo.
- Nesses casos, assim como ocorreu com o paciente chinês, é preciso remover a parte problemática do órgão e reconstruir o intestino para que ele volte a ser funcional.
Qual a quantidade de fezes por dia?
Quanto de cocô nosso corpo produz por dia? –
- De acordo com Daniel Baptista, médico gastroenterologista do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, o ser humano produz, em média, 150 a 200 gramas de fezes todos os dias.
- “Em média” porque, claro, essa quantidade pode variar de acordo com o volume de comida ingerido nas refeições.
- Beber mais água também faz o cocô crescer, já que ele é composto por nada menos que 75% dela.
- Por outro lado, mesmo sem comer nada, o cocô ainda será produzido, já que ele serve para eliminar outras substâncias além dos restos de alimento.
- Além de restos digeridos, como a celulose, as fezes são formadas por restos de células, bactérias mortas e secreções usadas na digestão, como o suco gástrico, o suco pancreático e a bile, produzida no fígado.
- Todo o cocô vai sendo levado pelo intestino até a sua porção final, chamada de reto e que tem cerca de 15 centímetros.
- Com mais ou menos 30 gramas de fezes, existe um sinal para o cérebro de que é a hora de ir ao banheiro —é quando a vontade de fazer cocô vem.
O que é produzido no intestino delgado?
O duodeno produz o suco intestinal, que se mistura ao suco pancreático (produzido no pâncreas) e ao suco biliar, produzido no fígado e expulso pela vesícula biliar, para auxiliarem a digestão.
São elementos característicos do intestino grosso?
O sistema digestório é constituído pelo trato digestório (cavidade oral, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso) e suas glândulas associadas (glândulas salivares, fígado e pâncreas). A deglutição, a digestão e a absorção ocorrem por todo o tubo digestório ou alimentar, um conduto muscular oco de 7 a 10 m de comprimento.
O processo digestório converte o alimento em uma forma solúvel fácil para ser absorvida pelo intestino delgado. A eliminação de resíduos insolúveis e outras substâncias é a função do intestino grosso. Histologicamente o tubo digestório é formado por 4 camadas, ou túnicas, principais: (1) uma camada mucosa interna, ao redor do lúmen, (2) uma camada submucosa, (3) uma camada muscular externa, e (4) uma camada adventícia ou serosa.
A camada mucosa interna apresenta variações significativas ao longo do tubo digestório e é subdividida em três componentes: (1) uma camada epitelial, (2) uma lâmina própria de tecido conjuntivo, e (3) uma camada muscular da mucosa de músculo liso. Boca A boca é a entrada do tubo digestório.
- A ingestão, a digestão parcial e a lubrificação do alimento, ou bolo alimentar, são as principais funções da boca e de suas glândulas salivares associadas.
- A boca ou cavidade oral, inclui os lábios, as bochechas, os dentes, a gengiva, a língua e o palato.
- Com exceção dos dentes, a boca é revestida pelo epitélio pavimentoso estratificado, com uma submucosa presente em certas regiões.
Os lábios possuem três regiões: (1) a região cutânea, (2) a região vermelha, e (3) a região da mucosa oral. A região cutânea é revestida por pele delgada (epitélio pavimentoso estratificado queratinizado) e derme com glândulas sudoríparas, sebáceas e folículos pilosos.
- A região vermelha é revestida por epiderme sustentado por papilas dérmicas altas contendo vasos sanguíneos responsáveis pela cor dessa região.
- A região da mucosa oral é contínua com a mucosa das bochechas e das gengivas.
- O epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado que recobre a superfície interna dos lábios e das bochechas é sustentado por uma lâmina própria densa e uma submucosa, intimamente ligada aos músculos esqueléticos subjacentes através de fibras colágenas de tecido conjuntivo.
A gengiva é semelhante a região vermelha dos lábios, exceto em sua borda livre, onde uma queratinização significativa é observada. A lâmina própria da gengiva une-se intimamente ao periósteo do processo alveolar da maxila e da mandíbula e ao ligamento periodontal.
- A gengiva não possui submucosa e nem glândulas.
- O palato duro é revestido por um epitélio pavimentoso estratificado queratinizado semelhante ao epitélio da borda livre da gengiva.
- Uma submucosa está presente na linha média, mas ausente na área subjacente à gengiva.
- Fibras colágenas na submucosa unem a mucosa do palato duro ao periósteo do osso subjacente.
O palato mole e a úvula são revestidos por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado que se estende até a orofaringe, onde se torna contínuo com o epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado do trato respiratório superior. A submucosa é frouxa e contém glândulas mucosas e glândulas serosas em abundância.
Fibras musculares esqueléticas estão presentes no palato mole e na úvula. Língua Os dois terços anteriores da língua são formados por uma massa central de fibras musculares esqueléticas orientadas em três direções: longitudinal, transversal e oblíqua. O terço posterior apresenta agregados de tecido linfoide, as tonsilas linguais.
A superfície dorsal da língua é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado queratinizado sustentado por uma lâmina própria associada à musculatura central da língua. Glândulas mucosas e serosas se estendem até a lâmina própria e pela musculatura.
- Seus ductos se abrem em criptas e sulcos das tonsilas línguais e das papilas circunvaladas, respectivamente.
- A superfície dorsal da língua contém numerosas projeções da mucosa denominada de papilas línguais.
- Cada papila lingual é formada por uma parte central de tecido conjuntivo altamente vascularizado e uma camada de epitélio pavimentoso estratificado.
De acordo com o seu formato, as papilas línguais podem ser divididas em quatro tipos: (1) papilas filiformes (cônicas e estreitas), as mais abundantes; (2) papilas fungiformes (formato de cogumelo); (3) papilas circunvaladas, e (4) papilas foliadas (em forma de folha), rudimentares em humanos, mas bem desenvolvidas em coelhos e macacos.
- Os corpúsculos gustativos são encontrados em todas as papilas línguais, exceto nas papilas filiformes.
- Os corpúsculos gustativos são estruturas epiteliais em formato de barril contendo células quimiossensoriais chamadas células receptoras gustativas.
- Essas células estão em contato sináptico com as terminações dos nervos gustativos.
As papilas circunvaladas estão localizadas na parte posterior da língua, alinhadas à frente do sulco terminal. Cada papila circunvalada ocupa uma reentrância na mucosa e, por isso, ela é circundada por um sulco ou vala circular. Glândulas serosas, ou glândulas de von Ebner, no tecido conjuntivo, em contato com a musculatura subjacente, estão associadas as papilas circunvaladas.
Os ductos dessas glândulas se abrem no fundo dos sulcos circulares. As regiões laterais das papilas circunvaladas e as paredes laterais dos sulcos contêm vários corpúsculos gustativos. Cada corpúsculo gustativo, dependendo da espécie é formado por 50 a 150 células, com estreitas extremidades apicais que se estendem até um poro gustativo.
Um corpúsculo gustativo contém 3 componentes: (1) células receptoras gustativas, (2) células de sustentação, (3) e células precursoras (ou células basais). As células precursoras gustativas têm um tempo médio de vida de 10 a 14 dias. Elas dão origem às células de sustentação (ou células gustativas imaturas), que por sua vez, se tornam células receptoras gustativas maduras.
- A porção basal de uma célula receptora gustativa está em contato com uma terminação nervosa aferente derivada de neurônios em gânglios sensitivos dos nervos, facial, glossofaríngeo e vago.
- Doce, azedo, amargo e salgado são as quatro sensações clássicas do sentido do paladar.
- Uma sensação específica de um sabor é gerada por uma célula receptora gustativa específica.
O nervo facial transmite todos os sabores; o nervo glossofaríngeo transmite as sensações de sabores doce e amargo. Superfície dorsal da língua Estrutura de um botão gustativo Organização geral do tubo digestório Exceto pela cavidade oral o tubo digestório apresenta uma organização uniforme. Esta organização é caracterizada por variações distintas e significativas, que refletem as mudanças na atividade funcional. Após a cavidade oral, o tubo digestório se diferencia em quatro órgãos principais: esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso.
Cada um destes órgãos é formado por quatro camadas concêntricas: (1) a mucosa, (2) a submucosa, (3) a túnica muscular, e (4) a adventícia ou serosa. A mucosa possui três componentes: o epitélio de revestimento, a lâmina própria subjacente, formada por tecido conjuntivo frouxo vascularizado e uma delgada camada de músculo liso, a camada muscular da mucosa.
A túnica mucosa apresenta variações significativas que de segmento para segmento no trato digestório. A submucosa é formada por tecido conjuntivo denso não modelado com grandes vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos que se ramifica na mucosa e na túnica muscular.
- Glândulas estão presentes na submucosa do esôfago e duodeno.
- A túnica muscular contêm duas camadas de músculo liso: a camada circular interna, organizadas ao redor do lúmen do tubo, e a camada longitudinal externa, dispostas ao longo do tubo.
- A contração das fibras musculares da camada circular interna diminui o lúmen; a contração das fibras da camada longitudinal externa encurta o tubo.
Fibras musculares esqueléticas estão presentes na porção superior do esôfago e no esfíncter anal. A camada adventícia do trato digestório é formada por várias camadas contínuas de tecido conjuntivos adjacentes. Quando o tubo digestório é suspenso por uma prega do mesentério ou peritoneal, a camada adventícia é recoberta por um mesotélio, constituído de epitélio simples pavimentoso, e sustentada por uma delgada camada de tecido conjuntivo, que juntas forma uma serosa, ou membrana serosa. Representação esquemática das túnicas do tubo digestório e suas respectivas subcamadas
Esôfago O esôfago é um órgão tubular que liga a faringe ao estômago. Sua função é transportar alimento da boca ao estômago. A mucosa esofágica é formada por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. De modo geral, o esôfago possui as mesmas camadas que o resto do trato digestivo.
- A mucosa e a submucosa no esôfago não distendidos formam pregas longitudinais que dão um aspecto irregular ao lúmen.
- Conforme o bolo alimentar se move para baixo no esôfago, as pregas desaparecem temporariamente, e em seguida, são restauradas devido à fibras elásticas da submucosa.
- Na submucosa existem grupos de pequenas glândulas secretoras de muco, as glândulas esofágicas, cuja secreção facilita o transporte de alimentos e protege a mucosa.
Na lâmina própria da região próxima ao estômago existem grupos de glândulas, as glândulas esofágicas da cárdia, que também secretam muco. A composição das camadas circular interna e longitudinal externa da túnica muscular mostra variações dependentes do segmento.
- No terço superior do esôfago, ambas as camadas são formadas por músculo estriado esquelético.
- No terço médio, fibras musculares lisas podem ser observadas misturadas às fibras musculares estriadas esqueléticas.
- No terço inferior, ambas as camadas contêm células musculares lisas.
- Apenas a parte do esôfago que está na cavidade peritoneal é recoberta por uma membrana serosa.
O restante é envolvido por uma camada de tecido conjuntivo, a adventícia, que se mistura, com o tecido conjuntivo circundante. Estômago O estômago, similarmente ao intestino delgado, é um órgão que exerce funções exócrinas e endócrinas, digerindo o alimento e secretando hormônios.
Trata-se de um segmento dilatado do trato digestório, cuja função principal é transformar este bolo alimentar em uma massa viscosa (quimo). No estômago são identificadas quatro regiões: cárdia, fundo, corpo e piloro. As regiões do fundo e corpo possuem estrutura microscópica idêntica e, portanto, histologicamente apenas três regiões são consideradas.
O estômago vazio apresenta pregas da mucosa gástrica, ou rugas, cobertas por fossetas ou fovéolas gástricas. Mucosa O epitélio que recobre a superfície do estômago é cilíndrico simples com células secretoras de muco. Esse epitélio sofre invaginações em direção à lâmina própria, formando as fossetas gástricas.
No fundo dessas fossetas, na lâmina própria, se abrem muitas glândulas pequenas, que são estruturalmente diferentes dependendo da região considerada. A lâmina própria do estomago é composta por tecido conjuntivo frouxo contendo fibras colágenas e reticulares, já as fibras elásticas são raras. Separando a mucosa da submucosa adjacente existe uma camada de músculo liso.
A muscular da mucosa. Região cárdia A cárdia é uma banda circular estreita, com cerca de 1,5 a 3,0 cm de largura, na transição entre o esôfago e estômago. Sua mucosa contém glândulas tubulares enoveladas que se abrem nas fossetas gástricas, denominadas glândulas da cárdia.
- Suas células secretoras produzem muco e lisozima, mas algumas poucas células produtoras de H e Cl, também podem ser encontradas.
- Fundo e corpo A lâmina própria da região do corpo e fundo está preenchida por glândulas tubulares ramificadas (glândulas fúndicas) das quais três a sete abrem-se no fundo de cada fosseta gástrica.
As glândulas possuem três regiões distintas: istmo, colo e base, A distribuição dos diferentes tipos celulares epiteliais nas glândulas gástricas não é uniforme. O istmo possui células mucosas em diferenciação que substituirão as células da fosseta e as superficiais, células-tronco indiferenciadas e células oxínticas (parietais); o colo contêm as células mucosas do colo, células-tronco mitoticamente ativas e células parietais; e a base, representando a maior parte da glândula, contém principalmente células parietais e zimogênicas,
As células mucosas superficiais revestem a superfície da mucosa gástrica e das fossetas gástricas. As células enteroendócrinas estão distribuídas pelo colo e base das glândulas. As glândulas fúndicas possuem cinco tipos celulares principais: (1) células mucosas do colo, (2) células principais ou zimogênicas, (3) células parietais ou oxínticas, (4) células tronco, e (5) células enteroendócrinas ou gastroenteroendócrinas (também denominadas células enterocromafins, devido a sua afinidade de coloração por sais ácidos de cromo).
A porção superior do corpo da glândula fúndica contém células parietais em abundância. As células principais e as células gastroenteroendócrinas predominam na porção inferior. A mucosa gástrica do corpo e fundo possui duas classes de células produtoras de muco: (1) as células mucosas superficiais, que revestem as fossetas, e (2) as células mucosa do colo, localizadas na abertura da glândula fúndica na fosseta.
- Tipos celulares da região fúndica Células-tronco Encontradas em pequenas quantidades na base do istmo e colo, as células-tronco são colunares baixas com núcleos ovais próximos da base da célula.
- Estas células possuem uma elevada taxa de mitoses, algumas delas movem-se para a superfície para repor as células mucosas superficiais e da fosseta, que se renova a cada 4-7 dias.
Outras células filhas migram mais profundamente nas glândulas e se diferenciam em células mucosas do colo ou parietais, zimogênicas ou enteroendócrinas. Estas células são repostas muito mais lentamente que as células mucosas superficiais. Células mucosa do colo Estas células são observadas agrupadas ou isoladamente entre as células parietais no colo das glândulas gástricas.
- Sua secreção mucosa é diferente daquela proveniente das células epiteliais mucosas da superfície.
- Elas possuem formato irregular, com núcleos na base das células e os grânulos de secreção próximos da superfície apical.
- Células oxínticas (parietais) Células parietais estão presentes principalmente na metade superior das glândulas gástricas e no colo; elas são escassas na base.
São células arredondadas ou piramidais, com um núcleo esférico que ocupa a posição central e citoplasma intensamente eosinofílico. As características mais marcantes observáveis ao microscópio eletrônico em células que estão secretando ativamente são uma abundância de mitocôndrias (eosinofílicas) e uma invaginação circular profunda da membrana plasmática apical, formando um canalículo intracelular.
Células parietais secretam o ácido clorídrico do suco gástrico e o f ator intrínseco, uma glicoproteína que se liga à vitamina B 12 para facilitar a sua absorção no intestino delgado. A vitamina B 12 se liga no estômago ao fator intrínseco. No intestino delgado, o complexo vitamina B 12 – fator intrínseco se liga ao receptor para o fator intrínseco localizado na superfície dos enterócitos do íleo e é transportado para o fígado pela circulação porta.
Células zimogênicas ou principais Predominam na região inferior da glândula fúndica. As células principais não estão presentes nas glândulas cárdicas e raramente são encontradas no antro pilórico. A células principais possuem todas as características de células que sintetizam e exportam proteínas.
Sua basofilia se deve ao retículo endoplasmático rugoso abundante. Secretam a enzima inativa pepsinogênio que é rapidamente convertido na enzima pepsina após ser secretado no ambiente ácido do estômago. Em humanos, as células zimogênicas também produzem a enzima lipase. A exocitose do pepsinogênio é rápida e estimulada pela alimentação (após jejum).
Células enteroendócrinas Presentes na mucosa desde o estomago até o cólon (intestino grosso), sintetizam hormônios peptídicos os quais regulam várias funções no sistema digestório e nas glândulas associadas. São encontradas principalmente próximo à base das glândulas gástricas.
São considerados seis hormônios peptídicos gastrointestinais principais: secretina, gastrina colecistoquinina (CCK), pepitídio insulinotrópico dependente de glicose, motilina e grelina. A secretina é produzida pelas glândulas das criptas de Lieberkuhn duodenais quando o conteúdo gástrico chega ao duodeno.
Ela estimula a liberação de um fluido rico em bicarbonato pelas glândulas duodenais de Brunner e pelo pâncreas para controlar a secreção ácida e regular o Ph do conteúdo duodenal. A gastrina é produzida pelas células G localizadas no antro pilórico, ela estimula a produção de HCl pelas células parietais.
- A colecistoquinina é produzida no duodeno e estimula a contração da vesícula biliar e o relaxamento do esfíncter de Oddi, quando o quimo rico em proteínas e gorduras entra no duodeno.
- A motilina é liberada ciclicamente pela região superior do intestino delgado durante o jejum e estimula a motilidade gastrointestinal.
A grelina é produzida no estômago (fundo). A grelina estimula a secreção do hormônio do crescimento. Os níveis plasmáticos de grelina aumentam durante o jejum, causando a sensação de fome ao agir sobre os centros hipotalâmicos da fome. O peptídeo isulinotrópico dependente de glicose, produzido no duodeno, estimula a liberação de insulina (efeito insulinotrópico) quando a glicose é detectada no intestino delgado. Piloro O piloro possui fossetas gástricas profundas, nas quais as glândulas pilóricas se abrem. Comparada à região cárdia, a região pilórica possui fossetas mais longas e glândulas mais curtas. Estas glândulas secretam muco, assim como quantidades apreciáveis de lisozimas.
A região pilórica apresenta muitas células enteroendócrinas secretoras de gastrina, intercaladas com células mucosas. Outras camadas do estomago A submucosa é composta de tecido conjuntivo denso não modelado contendo vasos sanguíneos e linfáticos; além das células usualmente encontradas no tecido conjuntivo, está infiltrada por células linfoides e macrófagos.
Corpos celulares de neurônios e fibras nervosas do plexo mucoso de Meissner também podem ser encontrados. A camada muscular é composta por fibras musculares lisas orientadas em três direções principais. A camada externa é longitudinal, a média é circular e a interna é obliqua.
- No piloro, a camada média encontra-se muito mais espessa para formar o esfíncter pilórico.
- O estômago é revestido por uma membrana serosa delgada.
- Contrações da túnica muscular estão sob o controle dos gânglios do plexo nervoso autônomo (plexo mioentérico de Auerbach), localizados entre as camadas de músculos.
Intestino Delgado O intestino delgado é o sítio terminal de digestão dos alimentos, absorção de nutrientes e secreção endócrina. Os processos de digestão são completados no intestino delgado, onde os nutrientes (produtos da digestão) são absorvidos pelas células epiteliais de revestimento.
O intestino delgado é relativamente longo- aproximadamente 5m- e consiste em 3 segmentos: duodeno, jejuno e íleo. A parede do intestino delgado consiste em quatro túnicas: (1) a mucosa, (2) a submucosa, (3) a túnica muscular e (4) a serosa ou peritônio. As diferenças histológicas são observadas nas túnicas mucosa e submucosa das três porções do intestino delgado.
A túnica muscular e a serosa são semelhantes em todas as porções do intestino. Mucosa A mucosa do intestino delgado apresenta várias estruturas que aumentam a sua superfície, aumentando assim a área disponível para a absorção de nutrientes, são elas: (1) as pregas circulares, (2) as vilosidades ou vilos intestinais, (3) as glândulas intestinais e (4) os microvilos na superfície apical das células do epitélio de revestimento (enterócitos).
Uma prega circular é uma prega permanente formada pela mucosa e pela submucosa envolvendo o lúmen do intestino. Essas pregas são mais desenvolvidas no jejuno. Os vilos intestinais são projeções digitiformes da mucosa, cobrindo totalmente a superfície do intestino delgado. O epitélio que reveste os vilos se entende profundamente na mucosa, formando criptas que terminam na camada muscular da mucosa.
O comprimento dos vilos depende do grau de distensão da parede intestinal e da contração das fibras musculares lisas dos vilos. Entre os vilos existem pequenas aberturas de glândulas tubulares simples denominadas de glândulas intestinais ou criptas de Lieberkunh,
- A camada muscular da mucosa é o limite entre a mucosa e a submucosa.
- A túnica muscular é formada por uma camada de músculo liso circular interna e por uma camada de músculo liso longitudinal externo.
- A túnica muscular é responsável pela segmentação e pelos movimentos peristálticos do conteúdo do intestino delgado.
A serosa, uma fina camada de tecido conjuntivo recoberta por um epitélio pavimentoso simples ou mesotélio, forma o peritônio visceral. O peritônio parietal recobre a superfície interna da parede abdominal. Vilos e glândulas intestinais A mucosa intestinal, incluindo as criptas de Liebekuhn, é revestida por um epitélio simples cilíndrico contendo quatro tipos celulares principais: ( 1) células absortivas ou enterócitos, (2) células caliciformes, (3) células de Paneth e (4) células enteroendócrinas,
- Células-tronco, células de Paneth e células enteroendócrinas são encontradas nas criptas de Lieberkuhn.
- Células absortivas são células colunares altas, cada uma com um núcleo oval em sua porção basal.
- No ápice de cada célula existe uma camada homogênea denominada borda estriada ou borda em escova.
- Constituídas das microvilosidade e das glicoproteínas da membrana plasmática da célula.
Estima-se que cada célula absortiva possua em média 3000 microvilosidades, que aumentam a área da superfície luminal. A função mais importante das células colunares intestinais é absorver as moléculas nutrientes produzidas durante a digestão. Células caliciformes estão distribuídas entre as células absortivas.
- Elas são menos abundante no duodeno e aumentam em número em direção ao íleo.
- Estas células produzem glicoproteínas ácidas do tipo mucina, que vão constituir o o muco, cuja função principal é proteger e lubrificar o revestimento do intestino.
- Células de Paneth, localizadas na porção basal das glândulas intestinais, são células exócrinas com grandes grânulos de secreção eosinofílicos em seu citoplasma apical, contendo lisozima e defensina que desempenham um papel no controle da flora intestinal.
Células M (microfold) são células epiteliais especializadas que recobrem os folículos linfóides das Placas de Peyer, localizadas no íleo. Estas células participam da resposta imunológica, captando antígenos por endocitose e transportando-os para os macrófagos e nódulos linfóides. Lâmina própria à serosa A lâmina própria do intestino delgado é composta por tecido conjuntivo frouxo com vasos sanguíneos e linfáticos, fibras nervosas e fibras musculares lisas que preenche a vilosidade intestinal. A muscular da mucosa não apresenta qualquer peculiaridade nesse órgão.
- A submucosa contém, na porção inicial do duodeno, grupos de glândulas tubulares enoveladas ramificadas que se abrem nas glândulas intestinais.
- Estas são as glândulas duodenais ou glândulas de Brunner, secretoras de um muco alcalino que protege a mucosa duodenal contra os efeitos da acidez do suco gástrico e neutraliza o pH do quimo, aproximando-o do pH ótimo para a ação das enzimas pancreáticas.
A lâmina própria e a submucosa do intestino delgado contêm agregados de nódulos linfoides conhecidos como placa de Peyer, um importante componente do tecido linfoide associado ao trato digestivo. Cada placa consiste em 10-200 nódulos e é visível a olho nú como uma área oval no lado antimesentérico do intestino.
Duodeno : (1) Ele possui glândulas de Brunner na submucosa, (2) os vilos são largos e curtos (em formato de folha), (3) o duodeno é envolto por uma serosa incompleta é por uma extensa adventícia, (4) o duodeno recebe a bile e as secreções do pâncreas transportadas pelo ducto biliar comum (ducto colédoco) e pelo ducto pancreático, respectivamente. O esfíncter de Oddi está presente na porção ampular terminal dos dois ductos convergentes. (5) A base das criptas de Lieberkuhn pode conter células de Paneth. Jejuno : (1) Ele possui longos vilos digitiformes e um vaso quilífero bem desenvolvido no eixo do vilo. (2) O jejuno não contém glândulas de Brunner na submucosa. (3) A lâmina própria pode apresentar placas de Peyer, embora não sejam dominantes. As placas de Peyer são estruturas características do íleo. (4) As células de Paneth são encontradas na base das criptas de Lieberkunh. Íleo : possui uma proeminente característica para o seu diagnóstico: as placas de Peyer, conjuntos de grandes folículos linfoides encontrados na mucosa e submucosa. A ausência de glândulas de Brunner na submucosa e a presença de vilos digitiformes mais curtos- quando comparados com os vilos do jejuno- são características adicionais do íleo. Assim como no jejuno, as células de Paneth são encontradas na base das criptas de Lieberkuhn.
Intestino grosso O intestino grosso é formado pelo (1) ceco e apêndice associado, (2) pelo cólon ascendente, transverso e descendente, (3) colon sigmoide, (4) pelo reto e (5) pelo ânus. Sua principal função é a absorção de água e formação da massa fecal.
- A absorção de água é passiva, seguindo o transporte ativo de sódio pela superfície basal das células epiteliais.
- As pregas circulares e as vilosidades intestinais não são observadas após a válvula íleocecal.
- A mucosa do intestino grosso é revestida por um epitélio cilíndrico simples formado por enterócitos e muitas células caliciformes, produtoras de muco.
Os enterócitos tem microvilos apicais curtos. Um das principais funções dos enterócitos no intestino grosso é o transporte de água e íons. Os produtos secretados pelas células caliciformes lubrificam a superfície da mucosa. Abaixo do epitélio de revestimento observa-se uma lâmina própria constituída de tecido conjuntivo frouxo, nessa região estão presentes glândulas tubulares simples denominadas de glândulas intestinais ou criptas de Lieberkunh.
- Elas contêm células enteroendócrinas e células-tronco.
- As células de Paneth não estão presentes.
- Elas podem estar presentes no ceco.
- A lâmina própria é rica em células linfoides e em nódulos que frequentemente se estendem até a submucosa.
- Esta riqueza em tecido linfoide está relacionada à população bacteriana abundante no intestino grosso.
A camada muscular está constituída pelas camadas circular e longitudinal. No entanto, esta camada é diferente daquela observada no intestino delgado porque fibras da camada longitudinal externa se unem para formar três bandas longitudinais espessas, denominadas tênias do colo, Na região anal, a membrana mucosa forma uma série de dobras longitudinais, as colunas retais (de Morgagni). Cerca de 2 cm acima da abertura anal a mucosa intestinal é substituída por epitélio pavimentoso estratificado, e a camada circular interna de músculo liso se espessa para formar o esfíncter anal interno.
- Além desta região, a pele do ânus é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado queratinizado e a derme contém glândulas sudoríparas e sebáceas (glândulas circunanais) O esfíncter anal externo, formado por músculo esquelético está presente.
- O apêndice é uma evaginação do ceco; é caracterizado por um lúmen relativamente irregular, pequeno e estreito devido à presença de nódulos linfoides abundantes em sua parede.
Embora sua estrutura geral seja similar à do intestino grosso, ele contém glândulas intestinais menores e menos numerosas e não possui tênias do colo. Regeneração celular no trato gastrointestinal As células epiteliais de todo o trato gastrointestinal são constantemente descamadas e repostas por novas células formadas por meio de divisão das células-tronco.
- Células-tronco estão localizadas na camada basal do epitélio esofágico, istmo e colo das glândulas gástricas, porção inferior das glândulas do intestino delgado e intestino grosso.
- A partir desta zona proliferativa em cada órgão, as células se movem para a zona de diferenciação, onde sofrem maturação estrutural e enzimática, promovendo uma população celular funcional para cada região.
No intestino delgado as células morrem por apoptose no topo das vilosidades, onde são descamadas.
Qual a função do ceco no intestino grosso?
Localizado entre o íleo e o cólon, o ceco é responsável por receber o conteúdo do intestino delgado e iniciar a reabsorção de água que ocorre no intestino grosso. O órgão situa-se entre o íleo e o cólon ascendente, no quadrante inferior direito do abdômen, e corresponde à primeira parte do intestino grosso.
Qual é a função do estômago?
Estômago é um órgão do sistema digestório que armazena alimento e dá início à digestão das proteínas. É no estômago que o suco gástrico é produzido. O estômago secreta enzimas e hormônios. O estômago é o órgão do sistema digestório onde tem início o processo de digestão de proteínas.